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(IV) - A MARCHA DOS INSENSATOS E A PRIMEIRA VÍTIMA (FINAL)

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Postado por   Mauro Santayana (Jornal do Brasil) - A atividade política, no Brasil, sempre funcionou na base do “jeitinho” e da “negociação”. Mesmo quando interrompido o processo democrático, com a instalação de ditaduras - o que ocorreu algumas vezes em nossa história - a política sempre foi feita por meio da troca de favores entre membros dos Três Poderes, e, principalmente, de membros do Executivo e do Legislativo, já que, sem aprovação - mesmo que aparente - do Congresso, ninguém consegue administrar este país nem mudar a lei a seu favor, como foi feito com a aprovação da reeleição para prefeitos, governadores e Presidentes da República, obtida pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso.     

(III) - A MARCHA DOS INSENSATOS E A SUA PRIMEIRA VÍTIMA (terceira parte)

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Postado por   Mauro Santayana (Jornal do Brasil) - Outro mito sobre o suposto comunismo do PT, é que Dilma e Lula, por revanchismo, sejam contra as Forças Armadas, quando suas administrações, à frente do país, começaram e estão tocando o maior programa militar e de defesa da história brasileira.

Dez investigados na Lava Jato detêm veículos de comunicação

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De afiliadas da TV Globo a rádios locais, pelo menos 10 políticos que passaram a ser investigados na Operação Lava Jato controlam empresas de radiodifusão. Não é simples saber se um político é ou não proprietário de emissoras de rádio e televisão, pois no exercício do cargo de deputado e senador, pela Constituição, ele não pode controlar qualquer tipo de concessão pública. Por conta disso, muitos usam laranjas e familiares para driblar a legislação. Por Augusto Diniz*  O senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi retirado da lista de Janot, mas continua na lista dos políticos proprietários de veículos de comunicação proibido pela Constituição.  Ainda assim, há diversos levantamentos que apontam quais políticos do país controlam – ainda que não como proprietários formais – serviços de radiodifusão. Da lista de 47 que passaram a ser investigados pela Justiça, os políticos do PT e PSDB citados não constam como controladores diretos de veículos de comunicação de rádio e televisão. Mas Ferna

Democracia, 30 anos: Lula defende reforma política e democratização da mídia para país avançar mais

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Mariana Schreiber Da BBC Brasil em Brasília Ex-presidente defende reforma política no aniversário de 30 anos da redemocratização Há 30 anos, em 15 de março de 1985, a posse do presidente José Sarney colocava fim oficialmente à ditadura militar. A BBC Brasil convidou lideranças em diferentes setores para opinar sobre quais são os principais avanços colhidos em três décadas de democracia e em que áreas se avançou pouco. Um dos que aceitaram o convite foi o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Assim como outros entrevistados, ele destacou o aumento da liberdade de expressão e a redução da desigualdade social como importantes conquistas desse período.

Pepe Mujica: Negar a luta de classes é negar a realidade

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Jornal GGN –  A Revista Fórum foi até Montevidéu entrevistar o ex-presidente do Uruguai, Pepe Mujica. Ele falou sobre a crise de representatividade que passam políticos de todo o mundo, sobre as consequências das políticas de austeridade para recuperar o capitalismo e sobre a luta de classes.

“O financiamento privado de campanha nada mais é que um empréstimo, pago depois com dinheiro público”

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por :   Marcelo Zorzanelli O mundo discute a influência de grandes fortunas no processo democrático. Na última semana, o papa Francisco se posicionou contra esta prática, dizendo que “interesses” não podem influenciar candidatos. O escritor Luis Fernando Veríssimo dedicou crônica ao tema, citando o exemplo americano, onde a Suprema Corte deu, há pouco, ganho de causa o fim dos limites para doações.

Como a Folha vai reagir à divulgação do nome de Luís Frias no Swissleaks?

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por :   Paulo Nogueira Amplamente detestado entre os barões da mídia O nome mais interessante entre os empresários de mídia listados no  Swissleaks  é, de longe, Luís Frias, presidente da Folha e do UOL. Seria em qualquer circunstância, dada a arrogância grosseira com que a Folha regularmente dá lições de moral. Mas o que torna especialmente picante a presença de Frias na lista é que a notícia foi dada pelo Globo.

(II) - A MARCHA DOS INSENSATOS E A SUA PRIMEIRA VÍTIMA - (segunda parte)

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Postado por Mauro Santayana (Jornal do Brasil) - Muitos brasileiros também vão sair às ruas, no domingo, por acreditar - assim como fazem com relação à afirmação de que o PT quebrou o país - que o governo Dilma é comunista e que ele quer implantar uma ditadura esquerdista no Brasil. Quais são os pressupostos e características de um país democrático, ao menos do ponto de vista de  quem acredita e defende o capitalismo? a) a liberdade de expressão - o que não é verdade para a maioria dos países ocidentais, dominados por grandes grupos de mídia pertencentes a meia dúzia de famílias; 

Afinal, do que se trata? Simples: destituir Dilma e liquidar o PT.

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O governo cometeu erros, alguns muito graves, não há como negar. Mas surge um sentimento injustificável de ódio. E não é um ódio banal: é ódio de classe. Eric Nepomuceno - na Carta Maior Não há como negar que existe uma concreta e substantiva dose de insatisfação geral, inclusive em parcelas significativas, talvez majoritárias, do eleitorado de Dilma Rousseff. Saber que a verdadeira situação da economía foi camuflada não apenas durante a campanha eleitoral, mas ao longo de todo o ano, é causa de frustração e inquietude. Ver como rápidamente – e da maneira mais torpe possível – foram anunciadas medidas restritivas, que durante a campanha eran imputadas ao adversário, caso alcançasse a vitória, também levou milhões de brasileiros a se sentirem enganados.     A – digamos – pouca hablidade de Dilma ao armar seu ministério, um dos mais formidáveis desfiles de mediocridades num país que já viu, entre outras bizarrices, Renan Calheiros ser ministro de Justiça, foi a sequência do m

Outro alívio: a CUT acordou

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Autor: Miguel do Rosário Além do sucesso das manifestações do dia 13, temos outro motivo para sentirmos um grande alívio neste sábado. A CUT, maior central sindical do país, acordou para a vida. O seu presidente, Vagner Freitas, assume a liderança contra o golpe que setores políticos querem dar na economia brasileira, quebrando a indústria naval e o setor de construção civil. Freitas admite, ainda, que o principal erro do PT foi não ter apoiado políticas públicas para o fortalecimento de mídias alternativas. Nada como uma crise política para fazer as pessoas abrirem seus olhos.

Os Frias, Saad e Ratinhos da lista do HSBC. É a mídia com “a mão na massa”

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Autor: Fernando Brito Um ótimo repórter (Chico Otávio) e a quebra do “monopólio” do UOL e de Fernando Rodrigues sobre a lista do HSBC começam a fazer a diferença e a mostrar que os “donos mundiais” da lista perceberam que acabariam se desmoralizando quando esta – como inevitavelmente acontecerá – cair no conhecimento geral. Na manchete de  O Globo , hoje, há os nomes que Rodrigues não acreditava terem “interesse público”.

Saul Leblon: A virada paulista

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As mobilizações desta sexta-feira mostraram que o PT deve perder o medo das ruas. Mais que perder o medo. Apostar nelas. por: Saul Leblon   A virada paulista --  Se existe aprendizado em política, a passeata dos 50 mil na avenida Paulista, em São Paulo, debaixo de um temporal diluviano nesta sexta-feira, não deve ser tratada com negligência. Forças que se imaginava menos mobilizáveis e mais frágeis ergueram-se pelos próprios cabelos para devolver a bola do jogo ao governo e ao PT. Cabe-lhes não desperdiçar o espaço reconquistado. Um bom começo é perder o medo da rua. Mais que perder o medo.  Apostar nela. Como fizeram os homens e mulheres que vieram das periferias dispostos a sair na chuva para se molhar, pelo bem do Brasil. A virada paulista

Paulo Moreira Leite :“NÃO HÁ SAÍDA FORA DA PARTICIPAÇÃO POPULAR”

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por  Paulo Moreira Leite O que aconteceu no dia em que a Câmara de Vereadores foi ao Campo Limpo para ouvir os moradores dos bairros de São Paulo Nove meses depois que um decreto da presidente Dilma Rousseff definindo uma Política Nacional de Participação Popular gerou um debate em tom apocalíptico nas fileiras da oposição, a Câmara Municipal de São Paulo decidiu convocar os moradores dos 32 bairros da maior cidade brasileira para debater seus problemas, ouvir propostas e encaminhar soluções. O primeiro encontro do projeto “Câmara no seu Bairro” ocorreu no sábado passado, no auditório do CEU de Campo Limpo, na Zona Sul da cidade, onde residem meio milhão de pessoas. Entre os próprios vereadores, o evento não foi grande coisa. Apenas 18, sobre um total de 50, compareceram.

Manifestações dos Trabalhadores contra vendilhões do pré-sal foram espetaculares.

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As manifestações dos trabalhadores em dezenas de cidades do Brasil deram um show de civismo, consciência política e civilidade. Foram espetaculares, e não é só pelo tamanho, que foi grande em diversas cidades, mas porque teve a cara do povo, com toda a diversidade que somos, e pela vibração ativista que não víamos desde a campanha eleitoral.

A crise política brasileira: uma novela em 6 atos

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14/03/2015 - 01:00 ATUALIZADO EM 14/03/2015 - 01:00 Luis Nassif Ato 1 - como construir um desastre em quatro meses   Terminada a eleição, Dilma Rousseff sai vitoriosa. Foi ela quem imprimiu o ritmo fina de campanha, intuiu a hora de atacar e garantiu a vitória no segundo turno. Saiu das eleições extenuada física, psicológica e emocionalmente, mas com a sensação de ter-se graduada com louvor em política: nessa eleição a vitoriosa havia sido ela, não Lula.   Assessores alertavam que o terceiro turno não esperaria a trégua tradicional: começaria no dia seguinte às eleições. Virando a esquina estava a bocarra da Lava Jato, os problemas da Petrobras, o desajuste fiscal, o início do desemprego e derrotados que saíram da campanha babando sangue.