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A única certeza é a de que o PSDB acabou

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Posted by  eduguim -do blog da Cidadania Aécio Neves parece já ter jogado a toalha. Aliás, começou a parecer já no debate da Band, quando, em vez de atacar Marina Silva, que lhe tomou o segundo lugar na corrida eleitoral, centrou fogo em Dilma. Aliás, já se fala até em ele desistir e disputar o governo de Minas. Na última sexta-feira, enquanto até o Datafolha – que o “segurou” o quanto pôde com mais intenções de voto do que realmente tinha – trazia ao tucano a péssima notícia de que estava caminhando rapidamente para terminar a eleição como “nanico”, ele dizia que o governo Dilma teria “acabado antes da hora”.

RADIOGRAFIA POLÍTICA DE UMA CANDIDATURA “APOLÍTICA”

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por  Paulo Moreira Leite Além da embalagem, Marina Silva é uma repetição do velho caminho conservador já desgastado pelo PSDB Uma candidatura é uma construção coletiva. Por maior carisma pessoal que tenha o titular, o seu caráter político é definido pelo conjunto de forças sociais que lhe dão apoio. Assim sendo, considerações sobre a biografia do candidato e suas idiossincrasias pessoais não são substancialmente relevantes para a análise racional do significado social e político das candidaturas. É muito mais importante saber o que seus seguidores querem, sentem e pensam. O realmente relevante é saber a quais interesses uma candidatura serve. No caso da candidatura de Marina Silva, parece cada vez mais claro que ela serve a interesses fundamentalmente conservadores.

Há um novo Collor na praça

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Autor: Fernando Brito Há  menos de um ano, Marina Silva não conseguia reunir meio milhão de assinaturas para formar sua Rede Sustentabilidade. Hoje, diz o Datafolha, ela teria 100 vezes mais pessoas – 51 milhões de brasileiros – dispostos a entregar-lhe não o comando de um partido, mas o comando de suas vidas e seu destino. Mesmo que a gente já saiba que pode haver aí alguma “bonificação” das pesquisas, é um fato concreto que ela é a candidata de uma parcela expressiva de brasileiros.

Finalmente a desigualdade foi colocada no centro do debate eleitoral

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por :   Paulo Nogueira Finalmente a desigualdade foi colocada no centro do debate eleitoral. O maior desafio do próximo presidente é tirar o Brasil da abjeta condição de um dos campeões mundiais em iniquidade social. Gosto de citar Rousseau: a sociedade ideal é aquela em que não há extremos de opulência e miséria. Houve avanços nisso nestes anos de PT no poder. Mas, por conta de tantos compromissos pela governabilidade, tais avanços ficaram aquém do que a situação pede. Melhor, exige.

Putin: “A Rússia não será arrastada para grandes conflitos”

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29/8/2014,  ITAR-TASS , Moscou   “Russia not to be drawn into large-scale conflicts” — Putin Traduzido pelo pessoal da  Vila Vudu                    POSTADO POR  CASTOR FILHO Vladimir Putin fala aos jovens “A Rússia não será arrastada para grandes conflitos. Nossos parceiros devem cuidar de compreender que é melhor não tentar armar confusões que envolvam a Rússia” – disse o presidente Vladimir Putin, da Rússia, nesta 6ª-feira (29/8/2014). “Quero esclarecer imediatamente, que a Rússia está muito longe de se deixar envolver em qualquer tipo de conflito em grande escala. Não queremos e não temos qualquer intenção de fazer tal coisa” – disse Putin, falando num encontro de jovens na Rússia central. A Rússia é nação nuclear das mais poderosas do mundo “A Rússia tem capacidade nuclear para preservar nossa própria segurança. E o país continuará a ampliar esse potencial nuclear, não para intimidar quem seja, mas para preservar nossa própria segurança” – o pres

Marina Silva não explica como fará para negociar com o Congresso

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Ao lançar programa de governo, candidata do PSB ao Planalto reafirma ideia de dialogar com os bons quadros. Plano diz que modo atual de financiamento de campanha distorce política, mas não aponta solução por  Eduardo Maretti e João Peres, da RBA   São Paulo – A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, não explicou como pretende dialogar com o Congresso para garantir a aprovação de projetos prioritários para seu eventual governo. Durante entrevista coletiva após lançamento de seu programa de governo, hoje (29), na zona oeste de São Paulo, ela se saiu novamente com a ideia de dialogar com os melhores quadros da política, e não respondeu como será a relação com grupos historicamente associados à troca de favores.

Mídia deixa Marina sob a espada, mas não a executa por não crer que Aécio sobreviva

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Autor: Fernando Brito A imprensa no Brasil é muito ruim. Mas há jornalistas muito bons em seu trabalho, que ninguém tenha dúvidas. Eles, porém, não podem trabalhar à revelia de seus jornais e, se são conscienciosos, limitam aos fatos aquilo que publicam. O que não quer dizer que aquilo que se publica é consciencioso, porque quando serve aos interesses políticos do jornal, vai com consciência ou sem. Isso explica porque, mais de uma semana depois de revelado o imbroglio da compra do avião que derrubou Eduardo Campos e alavancou a candidatura Marina Silva, ainda não se revelaram os detalhes desta transação obscura.

No Datafolha, segundo turno entre Marina e Dilma continua quase igual

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Posted by  eduguim  - do blog da Cidadania Antes que petistas de carteirinha – ou não – pulem pela janela devido ao resultado da nova pesquisa Datafolha (29/8), convém refletir o que de fato ela mostrou. Marina pulou de 21% para 34%, Aécio despencou de 21% para 15%, mas Dilma manteve-se na margem de erro em relação à pesquisa anterior. No primeiro pelotão, portanto, Marina pegou votos de Aécio com certeza, mas não de Dilma, que tinha 36% e agora tem 34%. Contudo, essa diferença está na margem de erro da pesquisa. Por outro lado, no segundo turno Dilma perdeu 3 pontos (tinha 43% e agora tem 40%) e Marina ganhou 3 (tinha 47% e agora tem 50%).

Marina abre o jogo e diz a que veio

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Emir Sader As políticas externa e interna estão estreitamente associadas. Uma define o lugar do país no mundo, a outra, a relação com as forças internas. A política externa de subordinação absoluta aos EUA da parte do governo FHC se correspondia estreitamente com o modelo neoliberal no plano interno. A política externa soberana do governo Lula se relaciona indissoluvelmente com o modelo interno de expansão economica com distribuição de renda e ampliação do mercado interno de consumo popular. Significativo o silêncio dos candidatos da oposição sobre política exterior, do Mercosul aos Brics, passando por Unasul, Celac, Banco do Sul, Conselho Sulamericano de Defesa. De repente, talvez revelando excessiva confiança nas pesquisas, a Marina lança os primeiros itens do seu programa, incluindo política externa e seus desdobramentos. Lança a ideia de baixar o perfil do Mercosul, velho sonho acalentado pelos entreguistas locais e pelos governos dos EUA. 

Ousar e vencer ou entregar o Brasil aos mercados passivamente?

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Saul Leblon Silas Malafaia, pastor e radialista evangélico, de larga audiência no Rio de Janeiro, é um símbolo exclamativo daquilo que se convenciona chamar um estereótipo. Certas características nele são tão acentuadas que mais se assemelha a um personagem de desenho animado. Mas Malafaia é de verdade. E personifica um dos mais buliçosos marcadores do extremismo conservador nos ciclos eleitorais brasileiros. Malafaia é velho conhecido no ramo do palanque de rebanho.

#DicaDoLula: Dilma é o verdadeiro novo

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Hoje em dia, é discurso pronto:  todos se entitulam como o "novo" e o "diferente" (link is external)  na política, mesmo que as práticas sejam, na verdade, as mesmas de sempre. No  quarto programa eleitoral de Dilma na televisão , Lula foi contundente ao afirmar: Dilma é a verdadeira renovação. Paradoxal para uma campanha de reeleição, Lula explica: "Eu reconheço a Dilma como alguém fora do mundinho limitado da política, alguém capaz de renovar e não repetir erros de certos políticos de carreira". Para ele, ter apostado em Dilma como sua sucessora foi um grande acerto. "A Dilma não só tem ideias novas como ela possui uma visão diferente dos problemas que um governante tem que enfrentar". O fato de ser mulher, mão e avó ajudam muito, afirma. Mas não é só isso: para Lula, a capacidade de trabalho e a coragem para tomar decisões de Dilma a diferenciam de todos os outros que se autodefinem como "novo". "Entre todos o

Programa de Marina tem política econômica "tucana"

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Marina Silva em evento na quinta-feira 28, em Sertãozinho, interior de São Paulo Documento propõe enxugar o Estado, facilitar lucros, reaproximar-se dos EUA e confirma BC independente. Contra competição, Aécio Neves expõe Armínio Fraga por  André Barrocal A presidenciável Marina Silva (PSB) lançou seu programa de governo nesta sexta-feira 29 com uma política econômica igual à defendida pelo PSDB nesta eleição e em anteriores. Marina propõe diminuir o tamanho do Estado com o corte de ministérios e gastos públicos, medidas facilitadoras dos lucros empresariais, reduzir a ação dos bancos estatais para que os privados possam fazer mais negócios e a busca de uma reaproximação comercial com os Estados Unidos, entre outras coisas.

JANOT VAI INVESTIGAR JATINHO SEM DONO

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Bláblá, e se for crime eleitoral ?                                                                                   De Turquim, no twitter Do  Globo : PROCURADOR-GERAL ABRE INVESTIGAÇÃO SOBRE USO DE AVIÃO NA CAMPANHA DE CAMPOS Prestação de contas parcial entregue pelo PSB não teve qualquer registro de uso da aeronave BRASÍLIA e SÃO PAULO – O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, abriu um procedimento para investigar o uso durante a campanha de Eduardo Campos do avião que caiu em Santos (SP) e matou o candidato do PSB e outras seis pessoas. Na prestação de contas parcial entregue pelo candidato e pelo comitê financeiro não foi feito qualquer registro de uso do avião. O partido tem sustentado que faria a contabilização no final da campanha, quando faria a soma das horas voadas, mas o PSB e Marina apresentaram versões contraditórias sobre a forma como seria feita a declaração. Há suspeitas ainda de que empresas fantasmas foram usadas para fazer o pagamento da aeronave.

Ódio contra o PT em São Paulo é assustador

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Por Ricardo Kotsho "Eu tenho tanto ódio contra o PT que, se tiver uma eleição entre o PT e o PCC, em São Paulo, eu voto no PCC". A frase acima é transcrição literal do que ouvi de um motorista de táxi, na tarde de quarta-feira, ao final de um trajeto em que ele passou o tempo todo falando mal do prefeito petista Fernando Haddad, e dá bem uma ideia do sentimento de boa parte dos eleitores paulistanos nestes poucos dias que faltam de campanha na região em que o partido registra os mais altos índices de rejeição. O desabafo do taxista nos ajuda também a entender melhor o que está acontecendo nas pesquisas com Alexandre Padilha, o ex-ministro da Saúde que é o candidato do PT lançado por Lula para disputar o governo do Estado de São Paulo. Fato inédito na história do PT paulista, berço do partido, desde o início da campanha eleitoral Padilha não consegue passar dos 5% em todas as pesquisas, em empate técnico com candidatos nanicos.

Uma entrevista com o cartunista Carlos Latuff sobre a Palestina, o Rio de Janeiro e as eleições deste ano

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por :   Emir Ruivo Poucos cartunistas se deram tão bem na era da internet quanto Carlos Latuff. Bom desenhista, politicamente engajado, inteligente e rápido no gatilho, Latuff tomou posições claras e com isso se tornou uma referência no ativismo social. No fim doas anos 1990, ficou chocado com a situação palestina durante uma visita e passou a ter como inspiração principal o sofrimento deste povo. Com isso, ficou cada vez mais comum ver seus trabalhos reproduzidos em cartazes e faixas de manifestantes anti-guerra pelo mundo inteiro. Nascido no Rio de Janeiro há 45 anos, vive em Porto Alegre, e foi adotado pelos gaúchos. Sente-se mais em casa ali do que no Rio, que considera uma cidade desvirtuada do que sempre foi.