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Programa de Marina tem política econômica "tucana"

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Marina Silva em evento na quinta-feira 28, em Sertãozinho, interior de São Paulo Documento propõe enxugar o Estado, facilitar lucros, reaproximar-se dos EUA e confirma BC independente. Contra competição, Aécio Neves expõe Armínio Fraga por  André Barrocal A presidenciável Marina Silva (PSB) lançou seu programa de governo nesta sexta-feira 29 com uma política econômica igual à defendida pelo PSDB nesta eleição e em anteriores. Marina propõe diminuir o tamanho do Estado com o corte de ministérios e gastos públicos, medidas facilitadoras dos lucros empresariais, reduzir a ação dos bancos estatais para que os privados possam fazer mais negócios e a busca de uma reaproximação comercial com os Estados Unidos, entre outras coisas.

JANOT VAI INVESTIGAR JATINHO SEM DONO

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Bláblá, e se for crime eleitoral ?                                                                                   De Turquim, no twitter Do  Globo : PROCURADOR-GERAL ABRE INVESTIGAÇÃO SOBRE USO DE AVIÃO NA CAMPANHA DE CAMPOS Prestação de contas parcial entregue pelo PSB não teve qualquer registro de uso da aeronave BRASÍLIA e SÃO PAULO – O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, abriu um procedimento para investigar o uso durante a campanha de Eduardo Campos do avião que caiu em Santos (SP) e matou o candidato do PSB e outras seis pessoas. Na prestação de contas parcial entregue pelo candidato e pelo comitê financeiro não foi feito qualquer registro de uso do avião. O partido tem sustentado que faria a contabilização no final da campanha, quando faria a soma das horas voadas, mas o PSB e Marina apresentaram versões contraditórias sobre a forma como seria feita a declaração. Há suspeitas ainda de que empresas fantasmas foram usadas para fazer o pagamento da aeronave.

Ódio contra o PT em São Paulo é assustador

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Por Ricardo Kotsho "Eu tenho tanto ódio contra o PT que, se tiver uma eleição entre o PT e o PCC, em São Paulo, eu voto no PCC". A frase acima é transcrição literal do que ouvi de um motorista de táxi, na tarde de quarta-feira, ao final de um trajeto em que ele passou o tempo todo falando mal do prefeito petista Fernando Haddad, e dá bem uma ideia do sentimento de boa parte dos eleitores paulistanos nestes poucos dias que faltam de campanha na região em que o partido registra os mais altos índices de rejeição. O desabafo do taxista nos ajuda também a entender melhor o que está acontecendo nas pesquisas com Alexandre Padilha, o ex-ministro da Saúde que é o candidato do PT lançado por Lula para disputar o governo do Estado de São Paulo. Fato inédito na história do PT paulista, berço do partido, desde o início da campanha eleitoral Padilha não consegue passar dos 5% em todas as pesquisas, em empate técnico com candidatos nanicos.

Uma entrevista com o cartunista Carlos Latuff sobre a Palestina, o Rio de Janeiro e as eleições deste ano

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por :   Emir Ruivo Poucos cartunistas se deram tão bem na era da internet quanto Carlos Latuff. Bom desenhista, politicamente engajado, inteligente e rápido no gatilho, Latuff tomou posições claras e com isso se tornou uma referência no ativismo social. No fim doas anos 1990, ficou chocado com a situação palestina durante uma visita e passou a ter como inspiração principal o sofrimento deste povo. Com isso, ficou cada vez mais comum ver seus trabalhos reproduzidos em cartazes e faixas de manifestantes anti-guerra pelo mundo inteiro. Nascido no Rio de Janeiro há 45 anos, vive em Porto Alegre, e foi adotado pelos gaúchos. Sente-se mais em casa ali do que no Rio, que considera uma cidade desvirtuada do que sempre foi.

Europa chora no inferno do neoliberalismo.

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Recuperação? Estamos a entrar na terceira recessão É importante sublinhar que esta terceira recessão, ao contrário das outras duas anteriores, se inicia e está focalizada nos países centrais da zona euro, Alemanha, França e Itália. As outras duas anteriores tinham-se centrado nos países periféricos, Grécia, Portugal, Espanha e Irlanda. Por Vicenç Navarro. 29 de Agosto, 2014 - 09:58h Vicenç Navarro A causa principal da terceira recessão são as políticas neoliberais baseadas na austeridade (os infames cortes e o desmantelamento do estado de bem-estar, a baixa de salários e o crescimento do desemprego) Não há dúvida de que quando se escrever a história da União Europeia, e da zona euro dentro dela, mostrar-se-á até que ponto uma religião laica –o neoliberalismo- se pode reproduzir, apesar de toda a evidência empírica acumulada mostrar, não só que estava equivocada, mas também o enorme prejuízo que essa religião está a causar às classes populares dos países da

Padilha quer evitar extensão de prisões provisórias

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Candidato petista ao governo paulista se comprometeu a ampliar parcerias para garantir assessoria jurídica a quem não tem condições de pagar um advogado Padilha falou a advogados e magistrados em evento da OAB na capital paulista, que ouviu os candidatos ao governo São Paulo – O candidato ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha (PT), se comprometeu nesta sexta-feira (29) a fortalecer parcerias com entidades do meio jurídico para dar solução às prisões provisórias que se estendem por anos no estado de São Paulo. Cerca de um terço dos detentos em penitenciárias paulistas não foram julgados e a situação se arrasta, afrontando a Lei de Execuções Penais. “É inadmissível que isso aconteça no maior estado do país”, disse Padilha, durante evento com candidatos na sede paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Estadão desnuda a hipocrisia de Aécio com “cortes” de funcionários

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 Autor: Fernando Brito Há hoje, no  Estadão , uma matéria que deveria ser lida por todo brasileiro e brasileira sérios, que não gostam de discutir o serviço público com a estupidez supérflua de bêbados de botequim. Mostra quanto a promessa de Aecio Neves em cortar um terço dos cargos comissionados representaria de economia. 0,4% da folha de pagamentos. 40 centavos em cada 100 reais gastos. Mas o repórter Daniel Bramatti foi mais fundo.

10 erros cometidos pela oposição durante o debate da Band

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No primeiro debate entre presidenciáveis, promovidO pela Rede Bandeirantes no último dia 26, candidatos da oposição cometeram deslizes e acabaram por espalhar alguns boatos que se difundem na rede. Nós jogamos o jogo dos 10 erros e fomos atrás da verdade para divulgar para você e para os candidatos. 1) Marina: “Quando tivemos as manifestações de junho, você apresentou uma série de pactos tentando atender às reivindicações da população. Nada disso funcionou.” Como assim não funcionou, Marina? Vamos relembrar os pactos que Dilma lançou? 1) Educação: Dilma comprometeu-se a destinar os royalties do petróleo para a educação. A presidenta sancionou, em setembro de 2013, lei que destina  75% dos royalties do pré-sal e 50% do fundo social do pré-sal para a educação (link is external) . Além disso, sancionou também lei destinando 10% do PIB brasileiro para a educação.  2) Saúde: Dilma disse que melhoraria o atendimento nas cidades mais necessitadas e criou o  Mais Médicos , trazendo mai

Você entende (mesmo) o que Marina fala?

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Posted by  eduguim -do blog da Cidadania Não adianta negar os fatos: Marina Silva é um fenômeno político. Contudo, é um fenômeno muito diferente de Lula, por exemplo. A grande vantagem do ex-presidente sempre foi a sua forma de se comunicar – as pessoas mais simples entendem o que ele fala, pois fala como o povo, ou seja, fala um português coloquial mesmo nos ambientes mais formais. Todo fenômeno político requer uma razão de ser. Marina, portanto, tem lá sua característica de fenômeno para conseguir seduzir boa parcela do eleitorado brasileiro. Contudo, essa característica, à diferença da de Lula, não está em sua comunicação verbal e, sim, em suas características físicas.

Urariano Mota: O retrato cubista de Marina Silva

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Em sua coluna Prosa, Poesia e Política, o jornalista e escritor pernambucano Urariano Mota faz uma análise da candidata à presidência da República, Marina Silva, do PSB. “Notem que ela substitui uma harmonia de ideias e valores partidários por uma seleção de melhores. Ótimo, para os ingênuos. Mas sob qual critério, os melhores serão eleitos por Marina, ela própria, que se acha a melhor dos melhores?” Por Ramon de Castro, para a  Rádio Vermelho   “E continua a rara orquídea decomposta em faces de um cubo: Ela criará o ‘Estado Mobilizador’, mas que diabo será isso? Uma injeção para uma corrida de 100 metros rasos? Não, é o Estado que nem é mínimo nem é provedor – e provedor vocês sabem o que é: é o Estado do Minha Casa, Minha Vida, por exemplo. Já o Estado Mobilizador é aquele capaz de mobilizar a iniciativa privada, empreendedorismo social, no atendimento das necessidades da população, porém onde já se viu a iniciativa privada atender às necessidades da população? O valor do emp

DIRCEU: “É UMA LOUCURA”

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por  Paulo Moreira Leite Indignado, ex-ministro desmente a interlocutores versão de que não torceria por Dilma e que até acreditaria em vitória de Marina Silva Os leitores do blog de José Dirceu tem acompanhado as críticas crescentes do ex-ministro a Marina Silva. Numa postura coerente com aquilo que se espera de um dos principais líderes do PT, empenhado na reeleição de Dilma Rousseff, Dirceu não deixa passar nada. Quando surgiram dados mais recentes sobre os lucros dos bancos privados, o blog Dirceu perguntou o que os candidatos de oposição “têm a dizer sobre isso, especialmente Marina, apoiada pelo Itau.”
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Cabul, no ponto de ignição 29/8/2014,  [*] MK Bhadrakumar ,  Indian Punchline − Rediff blogs “ A flashpoint in Kabul ” Traduzido pelo pessoal da  Vila Vudu                          POSTADO POR  CASTOR FILHO   Base aérea de Bagram, no Afeganistão (vista aérea de topo) Reduzir a vida é muito mais difícil do que expandi-la. Acabo de tropeçar em matéria emocionante, triste, no canal da   NPR , sobre o desmonte da gigantesca base aérea Bagram, dos EUA, ao norte de Cabul, de onde os norte-americanos estão em retirada. Já saíram de lá quantidade equivalente a seis campos de futebol de objetos e lixo acumulados pelos soldados durante a estada de 13 anos, e restam agora, a serem tirados, mais quatro campos de futebol. E há também itens que serão mandados “para casa” onde “provavelmente serão armazenados para futuras guerras” ou voarão diretamente em gigantes C-17, para as bases dos EUA no Golfo Pérsico, para guerras iminentes na Mesopotâmia e no Levante.

Pepe Escobar: “De Minsk a Gales, a chave é a Alemanha”

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28/8/2014,  [*] Pepe Escobar ,  RT−Russia Today , Moscou “ From Minsk to Wales, Germany is the key ” Traduzido pelo pessoal da  Vila Vudu                         POSTADO POR  CASTOR FILHO Presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko (E); Presidente da Rússia, Vladimir Putin (centro-alto D); o Presidente da Bielorússia, Alexander Lukashenko (3º a D de Putin); reunidos com a alta cúpula da União Europeia e o presidente do Cazaquistão  em Minsk em 26/8/2014. (Alexei Druzhinin) A estrada para a reunião de Minsk na 3ª-feira, 26/8/2014, começou a ser pavimentada quando a chanceler alemão Angela Merkel falou em programa distribuído pela televisão pública alemã   ARD , imediatamente depois de uma rápida visita a Kiev no sábado. Merkel afirmou que (...)  é preciso encontrar uma solução para a crise na Ucrânia que não agrida a Rússia. Acrescentou que É indispensável que haja diálogo. A solução tem de ser política. Não haverá jamais solução militar para esse conf

Marina e o mito do cavaleiro solitário

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Luis Nassif Todo fim de ciclo político abre espaço para os outsiders da política. São períodos em que ocorre um aumento da inclusão, da participação popular e os mecanismos políticos tradicionais não mais dão conta da nova demanda. Há o descrédito em relação à política e, no seu rastro, o cavaleiro solitário, cavalgando o discurso moralista e trazendo a esperança  da grande freada de arrumação. Fazem parte dessa mitologia políticos como Jânio Quadros, Fernando Collor e, agora, Marina Silva. *** Tornam-se fenômenos populares, o canal por onde desaguará a insatisfação popular com o velho modelo.

A IMPRENSA OCIDENTAL E O GUETO DE GAZA

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Postado por Mauro Santayana (Revista do Brasil) - Nas últimas semanas tem chamado a atenção, mais uma vez, a diferença de tratamento entre dois temas e dois países: a Rússia, no âmbito da crise ucraniana, e ­Israel, no contexto de seu confronto com o Hamas e a destruição física e humana da Faixa de Gaza. Moscou – cujo governo pode ter, naturalmente, seus defeitos – tem sido acusada de agir como potência agressora no país vizinho, quando, na verdade, está defendendo o último espaço teoricamente neutro que lhe restou após a queda do muro de Berlim. Quando do fim da União Soviética, e do próprio desarme nuclear da Ucrânia, os Estados Unidos comprometeram-se a não atrair os países do antigo Pacto de Varsóvia para a órbita da Otan, e, assim, não cercar, com tropas hostis, o território russo.