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O PSDB e a barbárie nos EUA e Europa

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Por Altamiro Borges O jornal francês Le Monde publicou neste sábado (18) um denso artigo sobre a brutal regressão social nos EUA e na Europa. Assinado por Alan Frachon, o texto tem um título emblemático: “Capitalismo retorna aos anos 1920”. Nesta semana, outros veículos também noticiaram o aumento da miséria e do desemprego no mundo. Já o renomado intelectual Noam Chomsky advertiu que a barbárie impera nos EUA em decorrência das políticas de choque impostas pela oligarquia financeira. Mesmo com estes dados aterrorizantes, os tucanos nativos insistem em defender o mesmo receituário neoliberal que devasta a Europa e os EUA e pregam o retorno à era destrutiva de FHC, com a candidatura cambaleante de Aécio Neves.

Quantos sábados o Iguatemi aguentaria fechado?

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Há 57 anos uma negra chamada Rosa Parks deu um rolezinho sobre as prerrogativas dos brancos no transporte coletivo de Montgomey, nos EUA. por: Saul Leblon  O Museu Henry Ford, em Detroit, nos EUA, guarda inúmeras relíquias  da história norte-americana sobre rodas. O veículo no qual  Kennedy foi baleado  está lá. Gigantescas locomotivas  que desbravaram a expansão ferroviária do país no século XIX ilustram em toneladas de ferro e aço  o sentido da expressão revolução metal-mecânica. Perto delas os esqueléticos Fords-bigode que deram origem à indústria automobilística, de que Detroit foi a capital um dia, parecem moscas. O museu abriga  também um centenário ônibus da ‎ National City Lines, de número 2857, um GM com o número  1132, que fazia a linha da Cleveland Avenue na cidade de Montgomery, no Alabama,  em  1 de dezembro de 1955.

Governo se tornou refém da centro-direita

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Autor: Miguel do Rosário Uma das qualidades mais admiráveis em Luis Nassif é sua luta incansável para elevar o nível dos debates políticos no Brasil. Os mineiros (alguns) são nossos ingleses, que discutem situações de vida e morte em voz baixa, sem perder o cavalheirismo ou derrubar a xícara de chá. Não fosse pelo conteúdo, interessante e atual,  um post de Nassif , publicado hoje, valeria apenas pelo nobre esforço do jornalista em manter acesa uma polêmica, em torno de um tema explosivo, sem desafinar. É um esforço comovente, que me faz lembrar dos diálogos de Platão, que descreve um Sócrates sempre bem-humorado e cavalheiro, que pede desculpas ao discordar e elogia a inteligência de seus adversários.

Reeleição de Alckmin sofre duro revés com decisão de Campos de lançar candidato próprio em SP

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Autor: Miguel do Rosário Marina Silva, a rainha do tripé, ganhou a queda-de-braço com o PSB paulista e conseguiu impor o que desejava: o PSB não apoiará a reeleição de Geraldo Alckmin. Ao invés disso, terá um candidato próprio, ainda a ser definido. A batalha agora é indicar quem seria o tal candidato. Toda a articulação da Marina para derrubar a aliança entre PSB e PSDB tinha como objetivo impor um candidato que tivesse a cara da “nova política”. Caso o PSB imponha um candidato convencional, da velha política, como Márcio França, presidente regional do PSB, o desgaste terá sido em vão.

Os vazamentos de inquéritos do Ministério Público paulista

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Luis Nassif Hoje em dia, é mínimo grau de confiabilidade das notícias. Qualquer procurador que tenha dado entrevistas a jornais sabe desses problemas, o uso indevido das aspas, as conclusões incorretas do que falam, a seleção de declarações que melhor se amoldem aos objetivos da pauta. Muitas vezes, trata-se apenas de incompetência da cobertura jornalística, nesses períodos de redução das redações, de contratação de estagiários e da pressa para competir no noticiário online.

Eduardo Campos joga a toalha em 2014 para enfraquecer Alckmin como adversário em 2018

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Aécio e Eduardo Campos no restaurante Fasano, Ipanema, Rio. Um quer o apoio do outro, mas a nenhum interessa apoiar o outro. São adversários em 2014 e serão adversários em 2018, incluindo Alckmin. Por que um colocaria azeitona na empada do outro, fortalecendo o adversário de 2018? Por: Zé Augusto Do Blog Os Amigos do Presidente Lula Não é difícil entender porque Eduardo Campos (PSB-PE) decidiu que o PSB lançará candidato próprio em São Paulo contra o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP). Não foi mera concessão à Marina Silva (PSB-AC), apesar disso aplacar uma "revolta dos marineiros". Quem "traiu" politicamente Lula não teria cerimônia em trair Marina também, se achasse interessante para suas ambições políticas. A decisão foi cálculo político do próprio Eduardo Campos. Vendo que há 8 meses das eleições os apoios que recebe não dará para encher seu copo de votos até outubro, Eduardo Campos praticamente joga a tolha e passa a operar com vistas a 2018, pr

Eleições:O panorama visto de janeiro

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Seguindo as tendências das outras eleições, Dilma ganhará este ano Desde o fim da ditadura, em todas as eleições que fizemos, as pesquisas disponíveis em janeiro conseguiram antecipar o que as urnas mostraram. Em três, os favoritos no início do ano eleitoral terminaram vencendo. Em janeiro de 1998, Fernando Henrique Cardoso liderava e nenhum adversário apresentava  fôlego para derrotá-lo. Lula chegou a quase empatar nas pesquisas de junho, mas a vantagem do tucano prevaleceu. Nas duas oportunidades em que Lula teve sucesso, a mesma coisa: em janeiro de 2002, obtinha índices parecidos à votação que recebeu no primeiro turno. José Serra, Anthony Garotinho e Ciro Gomes, cada um de sua vez, cresceram, mas nenhum se firmou. Quatro anos mais tarde, algo semelhante. De janeiro de 2006 para a frente, o petista nunca perdeu a dianteira.

Elites decadentes ameaçam o futuro

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Por Martin Wolf Em 2014, os europeus recordam o centésimo aniversário do início da Primeira Guerra Mundial. Essa calamidade deu início a 30 anos de selvageria e estupidez, destruindo a maior parte do que havia de bom na civilização europeia no início do século XX. No fim, como Churchill havia previsto em junho de 1940, "o Novo Mundo, com toda sua força e poder" se apresentou "para resgatar e liberar o Velho". As deficiências das elites políticas, econômicas e intelectuais da Europa criaram o desastre que recaiu sobre suas populações entre 1914 e 1945. Foram sua ignorância e preconceitos que permitiram a catástrofe: falsas ideias e valores fracos estavam em ação. Entre elas, a crença atávica de que, não apenas os impérios eram rentáveis e magníficos, mas também de que a guerra era gloriosa e controlável. Foi como se um desejo de suicídio coletivo tivesse arrebatado os líderes de grandes nações.

Do helicóptero dos Perrellas à casa de Genoino: a mídia brasileira como ela é

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Postado em   16 Jan 2014 por :   Paulo Nogueira A mídia não gosta deles O critério do que é notícia, para a mídia brasileira, é peculiar. Notícia é, essencialmente, aquilo que é ruim para os adversários. Pode ser um fato, pode ser um rumor, pode ser até uma mentira descarada – mas é “notícia”. Do outro lado, tudo aquilo que seja considerado problemático para os amigos, e para os próprios donos das empresas jornalísticas, não é notícia. Por exemplo: o helicóptero dos Perrellas. Meia tonelada de pasta de cocaína não comoveu a mídia brasileira. O assunto, nem bem chegou, sumiu do noticiário. A mídia não produziu uma única reportagem decente sobre os Perrellas. O DCM publicou, dias atrás, uma denúncia do Wikeleaks segundo a qual Roseana Sarney tem 150 milhões de dólares em Caimãs.

Por que os Perrellas foram “excluídos” da investigação do helicóptero do pó, segundo um agente da PF

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Postado em   18 Jan 2014 por :   Kiko Nogueira O  site da Vice  traz uma longa entrevista de Roger Franchini com o agente federal Rafael Rodrigo Pacheco Salaroli. Salaroli, ou Pacheco, trabalha na Delegacia de Repressão a Entorpecentes de Vitória, no Espírito Santo, e foi um dos responsáveis pela apreensão de 445 quilos de cocaína no helicóptero do deputado estadual Gustavo Perrella, filho do senador Zezé. A conversa é boa — mais pelo que não revela, talvez, do que pelo que revela. Aquela foi uma das maiores apreensões de droga do Brasil, na aeronave de uma família poderosa em Minas Gerais. Pacheco declara que cuidou da logística da operação. “Os caras estão lá no mato, ele não tem condição de fazer isso. Então, porra, um colega passou mal, ficou doente, precisa ser substituído, uma viatura quebrou, precisa de dinheiro, precisa de armamento, você tem que ter um cara fazendo essa logística, fazendo isso. Eu fiz isso.”

E continua firme a escalada dos juros!

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Com receio de reações adversas oriundas do coração do sistema financeiro, o governo se sujeitou de novo. Resolveu elevar a taxa de juros pela sétima vez seguida Por:Jaciara Itaim O noticiário econômico da semana foi marcado pela expectativa que se criou em torno do primeiro encontro do Comitê de Política Monetária (COPOM) realizado em 2014. O resultado foi divulgado para a imprensa no início da noite da quarta-feira, dia 15. Como costuma acontecer, as previsões construídas pelos responsáveis das áreas estratégicas das instituições financeiras foram consumadas pela reunião dos diretores do Banco Central (BC). A cada 45 dias tende a se repetir o fenômeno da crônica da deliberação anunciada.

'Pura Selvageria' :Chomsky descreve política interna americana em duas palavras

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  O renomado ativista e intelectual Noam Chomsky resumiu, em uma entrevista, a política interna americana com apenas duas palavras: 'pura selvageria.' Jacob Chamberlain, do CommonDreams.com Enquanto o Congresso decide, essa semana, se vai reinstituir um auxílio desemprego de emergência para milhões de americanos ou se aprovará as negociações de uma lei agrícola que cortaria bilhões dos programas de vale-refeição, o renomado ativista e intelectual Noam Chomsky resumiu, em uma entrevista, a política interna americana com apenas duas palavras: ‘pura selvageria.’

O Vesúvio rentista

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  Há um vulcão fumegando nas entranhas da economia do país. Na última quarta, ele cuspiu pela 7ª vez na cabeça da nação. Toca o baile! aconselham especialistas por: Saul Leblon Há um vulcão fumegando nas entranhas da economia brasileira. Avisos de lava  em ebulição são  emitidos aqui e ali desde abril passado. Na última 4ª feira, ele cuspiu pela sétima vez na cabeça da Nação. A nova elevação de  0,5 ponto  na taxa de juro reafirma  um  desarranjo  em  profundezas intestinas.  Vozes  tranquilizadoras  adiantam que uma 8ª, quem sabe  9ª, irrupção do Vesúvio rentista é inevitável –benéfica, de fato. O que se passa de fato no interior da cratera  que ora urra, ora faísca e ameaça explodir tudo, é de qualquer forma sonegado à população.

A vitória civilizatória na Cracolândia

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    Luis Nassif No combate ao vício das drogas, há o tratamento compulsório, higienista, de prender e segregar os viciados; e o tratamento humanizado, chamado de “redução de danos”. Em vez de cortar imediatamente e compulsoriamente a droga, sujeitando o viciado a crises de abstinência – que quase sempre os traz de volta ao vício -, monta-se um tratamento gradativo, de redução gradual do consumo enquanto se trabalham o ambiente em que ele se encontra, as relações sociais e familiares, devolvendo-lhe a auto-estima.. No auge da onda ultraconservadora da mídia, o portal da revista Veja criminalizou os estudos de uma professora da USP, quase septuagenária, que orientava uma tese de doutorado sobre redução de danos. O tema mereceu repercussão no Jornal Nacional.

Braços Abertos: Haddad vai para o abraço

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O vendedor Ricardo descansa após dia de trabalho (Foto: Bruno Pavan - Brasil de Fato) Lembra do que Alckmin fez na Cracolândia ? Os usuários de crack inscritos no programa “Braços Abertos” da prefeitura de São Paulo tiveram na manhã dessa quinta-feira (16), o primeiro dia de trabalho. Eles limparam, com a orientação de agentes da limpeza urbana da prefeitura, ruas e praças da região da Luz, centro da capital. No programa, os usuários trabalham 4 horas por dia e tem mais 4 horas de formação profissional e cidadã. Em troca, eles recebem moradia em quartos de hotel da região, alimentação e remuneração equivalente a 15 reais por dia trabalhado.