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Schumacher e a fragilidade da imprensa

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Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa: O ex-piloto de Fórmula 1 Michael Schumacher não é o herói que a imprensa pintou na última semana. Ele se encontra hospitalizado em estado grave, após sofrer um acidente na estância de esqui de Méribel, nos Alpes Franceses, porque resolveu sair da pista regular e descer por uma área não delimitada, acabando por cair e bater a cabeça em uma pedra. Nos últimos dias, os jornais e os noticiários do rádio e da televisão repetiram seguidamente que o ex-campeão de automobilismo se acidentou ao tentar socorrer a filha de um amigo, que teria sofrido uma queda. Na quinta-feira (9/1), os jornais brasileiros reproduzem informações de autoridades francesas que investigam o acidente e contam outra versão, com base nas imagens gravadas por uma câmera acoplada ao capacete de Schumaker: ele saiu da pista oficial porque quis, e não há registro de nenhuma outra pessoa na área onde se acidentou.

Paraíso encontrado

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Jamaica, Caribe  Foto de LisaKrak Paraíso encontrado http://www.tripadvisor.com.br/PhotoWall

EUA espalham "comandos especiais" por quase metade do mundo

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As forças de Operações Especiais dos Estados Unidos estiveram destacadas ou cooperaram com militares em 106 países em todo o mundo durante os anos 2012 e 2013, segundo cálculos do portal Tom Dispatch, com base em fontes abertas. “De fato, o Comando de Operações Especiais dos EUA (Socom) converteu o planeta em um gigantesco campo de batalhas," disse Nick Turse, editor-adjunto do Tom Dispatch. "O Pentágono [Departamento de Defesa] dividiu o globo, quase cada centímetro dele, como uma torta gigante, em seis pedaços de comando: Eucom, para a Europa e a Rússia; Pacom, para a Ásia; Centcom, para o Oriente Médio e o Norte da África; Southcom, para a América Latina; Northcom, para os EUA, Canadá e México; e Africom, para a maior parte da África. Mas as ambições do Pentágono não se limitam à Terra: há também o Stratcom, para o comando do cosmo, e o Cybercom, que se dedica a controlar a internet,” destaca.

Concessões realizadas em 2013 vão gerar investimento de R$ 80 bi

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Estudo da Fazenda inclui primeiras autorizações de terminais portuários realizadas sob novo marco regulatório do setor, a nova lei dos portos (Lei 12.815/13). por Portal Brasil As concessões federais, realizadas pelo governo em 2013, devem representar um total de investimento de R$ 80,3 bilhões no País, segundo levantamento divulgado nesta sexta-feira (10), pela Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda. Foram 18 licitações na área de transporte, energia, petróleo e gás, além de cinco autorizações de terminais de uso privativo. Segundo o estudo, o comprometimento de investimento por parte das concessionárias será realizado ao longo dos contratos das concessões, que variam de 20 a 35 anos.

Caça e cassa ao Genoíno...

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Do Conversa Afiada

Operação Banqueiro: um retrato das relações de Daniel Dantas com o poder

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O livro de Rubens Valente mostra, entre outras coisas, como Daniel Dantas se livrou de investigações após ameaçar integrantes do governo FHC. Renato Pompeu Depois de referir na introdução a chamada era de ouro das investigações da Polícia Federal, de 2003 a 2008, era encerrada justamente com o malogro da Operação Satiagraha, o livro começa com uma bem detalhada e bem documentada descrição das negociações, em junho de 2008,  entre o professor universitário Hugo Sérgio Chicaroni, que se apresentou como representante de Humberto Braz, este ligado a Daniel Dantas, e os delegados da Polícia Federal Protógenes Queiroz e Victor Hugo.  Chicaroni promete aos dois 500 mil dólares para Daniel Dantas e seus familiares não serem perturbados nas investigações em curso e entrega 50 mil reais a Protógenes, por já terem entrado em contato. Tudo isso está fartamente documentado – nenhuma informação é em off – em gravações autorizadas pela Justiça, suas transcrições e em depoimentos de testemunh

Dar ao horror o seu nome

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por: Saul Leblon Desidratar a dimensão política das escolhas inscritas  na transição econômica  vivida  aqui e no mundo é o truque conservador para impor a sua agenda ao debate eleitoral de 2014. Há um esforço descomunal para capturar o mando do jogo e trazer a disputa do futuro para o campo dos interesses graúdos - ‘racionais’, ‘desideologizados’, diriam eles. Nessa arena de suposta coerência ‘em si’ da macroeconomia, decide-se o Brasil longe das arquibancadas e dos anseios  majoritários da população. Consultores do dinheiro grosso exibem seu talento em chutar com os dois pés  ajustes ‘para o país crescer mais rápido’.

A Oposição quando se vê no espelho só enxerga o abismo

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O discurso político da oposição hoje é torcer pelo fracasso do Brasil. Torcer pela volta dos ciclos inflacionários, torcer contra a copa, torcer contra... Daniel Quoist À falta de propostas, ideias para novas políticas públicas inclusivas, personalidades carismáticas ou ao menos rejuvenescidas, encontram-se há muito flertando com tudo o que tem de pior para conquistar corações e mentes: torcer pelo fracasso do Brasil, torcer pela volta triunfal dos ciclos inflacionários, torcer por um retumbante fracasso da Copa 2014, torcer para que os médicos cubanos sejam um tremendo fiasco inassimilável por nossas populações vulneráveis, torcer para que a Petrobras e o Banco do Brasil tenham o mesmo sinistro destino de Eike Batista.

Petrobras desmente 'reporcagem' no Estadão

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O jornal Estadão publicou uma "reporcagem"do jornal estadunidense Washington Post depreciando as expectativas sobre o petróleo do pré-sal. Lá fim do texto, deixa escapar uma fonte ouvida: o indefectível Adriano Pires, tucano que foi diretor da ANP no governo FHC e que tem cadeira cativa como "especialista" na Globonews para detonar a Petrobras. Em seu blog Fatos e dados, a Petrobras soltou esta resposta expondo os números que não deixam dúvidas de que o jornal estadunidense está mal informado (se não estiver de má fé):

Ex-diretor da Siemens afirma na PF que negociou propina com Rodrigo Garcia e José Aníbal

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Por: Helena™ A principal testemunha das investigações sobre o cartel dos trens disse à Polícia Federal que tratou pessoalmente de propina com o atual secretário de Desenvolvimento Econômico do governador Geraldo Alckmin (PSDB), Rodrigo Garcia (DEM), e um interlocutor do secretário de Energia, José Aníbal (PSDB). As afirmações constam de um depoimento prestado pelo ex-diretor da multinacional alemã Siemens Everton Rheinheimer em novembro. Ele assinou um acordo de delação premiada e colabora com as investigações sobre formação de cartel e suspeitas de pagamento de suborno a políticos do PSDB e funcionários do Metrô e da CPTM.

Pronatec abre vagas para público do Brasil Sem Miséria

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Pronatec Serão disponibilizada 763 mil vagas. Interessados tem até julho para se inscrever no programa por Portal Brasil — O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) vai ofertar 763 mil vagas, no primeiro semestre de 2014, em cursos de qualificação profissional para o público do Plano Brasil Sem Miséria. Isso representa um aumento de 50% em relação às vagas abertas no mesmo período do ano passado – 507 mil. Os cursos chegarão neste ano a 3.479 municípios, 644 a mais do que em 2013.

IPTU de Barbosa em Miami sobe 37%. Mas aí tudo bem...

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Joaquim Barbosa: IPTU americano pode subir, paulistano não por Helena Sthephanowitz O ministro Joaquim Barbosa manteve liminar do Judiciário paulista que impediu o prefeito paulistano Fernando Haddad (PT) de promover reajuste escalonado do IPTU da capital paulista –forma defendida por muitos por promover justiça tributária, ao pretender que os moradores das regiões mais centrais, e os com maior capacidade contributiva, pagassem mais, ao passo que os mais afastados e pobres pagariam menos. Barbosa deveria ter cassado a liminar, reconhecendo que a deliberação sobre o assunto é da alçada dos poderes Executivo e Legislativo municipais, e que o aumento não tinha nada de abusivo. Em vez disso, o presidente do STF invadiu as atribuições de outros poderes da república e prejudicou milhões de moradores dos bairros periféricos da cidade, que seu IPTU reduzido, com aumentos menores, ou até mesmo isentos.

Dantas, “um grande credor” do PSDB, contou com ajuda de Gilmar Mendes no governo FHC

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Gurgel, no STF: o engavetador das causas tucanas? por Luiz Carlos Azenha, de Nova York O livro Operação Banqueiro, do repórter Rubens Valente, que está chegando nesta sexta-feira às livrarias, é uma bomba atômica de efeito retardado. Apesar da relutância da mídia brasileira em investigar a fundo os tucanos — pelo menos com furor equivalente ao dedicado ao PT –, o livro vem compor um quebra-cabeças pacientemente montado graças, acima de tudo, a iniciativas individuais. Começando pelos relatos de Aloysio Biondi sobre as privatizações, passando pelo mensalão tucano e a Lista de Furnas, chegando à Privataria Tucana e ao propinoduto da Siemens e da Alstom, finalmente emerge o cenário da atuação do PSDB naquela esquina onde a política se encontra com os grandes negócios, se hoje em dia é possível discernir entre os dois.

Jango e a atualidade

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Por Beto Almeida A nacionalização da economia, a reforma agrária, a eliminação do analfabetismo (Jango havia nomeado Paulo Freire para esta tarefa ainda não realizada, em descumprimento Constituição de 1988), uma política externa anti- imperialista de cooperação com a China, Cuba, a ex- URSS, completamente confirmada pela história, realçam a atualidade das reformas de base, propostas por Jango.

STF: Desigualdade escancarada

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Paulo Moreira Leite Diretor da Sucursal da ISTOÉ em Brasília, é autor de "A Outra História do Mensalão". Foi correspondente em Paris e Washington e ocupou postos de direção na VEJA e na Época. Também escreveu "A Mulher que Era o General da Casa". Ao contrário do que ocorreu na AP 470, tucanos conseguem desmembrar julgamento do propinoduto Em agosto de 2012, no início do julgamento da ação penal 470, o advogado Márcio Thomaz Bastos colocou uma questão de ordem. Queria desmembrar o julgamento, separando os réus com direito a foro privilegiado – três deputados – e os demais 35, que teriam direito a serem examinados na primeira instância. O pedido foi rejeitado por 9 a 2. Ontem, o ministro Marco Aurélio de Mello, examinou a denuncia sobre o propinoduto tucano, que envolve corrupção nas obras do metrô paulista. Marco Aurélio decidiu desmembrar o processo.