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Jango e a atualidade

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Por Beto Almeida A nacionalização da economia, a reforma agrária, a eliminação do analfabetismo (Jango havia nomeado Paulo Freire para esta tarefa ainda não realizada, em descumprimento Constituição de 1988), uma política externa anti- imperialista de cooperação com a China, Cuba, a ex- URSS, completamente confirmada pela história, realçam a atualidade das reformas de base, propostas por Jango.

STF: Desigualdade escancarada

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Paulo Moreira Leite Diretor da Sucursal da ISTOÉ em Brasília, é autor de "A Outra História do Mensalão". Foi correspondente em Paris e Washington e ocupou postos de direção na VEJA e na Época. Também escreveu "A Mulher que Era o General da Casa". Ao contrário do que ocorreu na AP 470, tucanos conseguem desmembrar julgamento do propinoduto Em agosto de 2012, no início do julgamento da ação penal 470, o advogado Márcio Thomaz Bastos colocou uma questão de ordem. Queria desmembrar o julgamento, separando os réus com direito a foro privilegiado – três deputados – e os demais 35, que teriam direito a serem examinados na primeira instância. O pedido foi rejeitado por 9 a 2. Ontem, o ministro Marco Aurélio de Mello, examinou a denuncia sobre o propinoduto tucano, que envolve corrupção nas obras do metrô paulista. Marco Aurélio decidiu desmembrar o processo.

o Brasil do Maranhão e o de Daniel Dantas

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Mino Carta: o Brasil do Maranhão e o de Daniel Dantas 10 de janeiro de 2014 | 06:44  Autor: Fernando Brito Vamos tratar muito deste assunto – não são dois assuntos – durante o dia de hoje. Do Brasil dos grupos dominantes, que é o Brasil do atraso. Do país onde as instituições servem para manter o  status quo,  como   é seu papel, mas onde o status quo é tal que ofende a própria dignidade das instituições. O Brasil que ainda tem uma  (ou várias) capitania hereditária. E capitães empresariais que herdaram, por direito neoliberal, o patrimônio público e o defendem  - não para o país – com unhas, dentes, grana e poder. Daqui a pouco, em post próximo, vamos falar de um destes capitães: Daniel Dantas, tema de um livro que abalaria este país as elites deste país se abalassem e das deferências que a Justiça lhe presta.

"Sem Gilmar Mendes, Daniel Dantas não conseguiria reverter o jogo"

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O banqueiro livrou-se de 10 anos de prisão por suborno com a ajuda do ministro Gilmar Mendes, segundo o livro "Operação Banqueiro" Autor de "Operação Banqueiro" conta como o ministro do STF livrou o dono do Opportunity das acusações da Operação Satiagraha por Sergio Lirio — publicado 10/01/2014 Com 24 anos de carreira, Rubens Valente é um dos repórteres mais premiados do Brasil. Rigoroso na apuração dos fatos, fiel na interpretação dos acontecimentos, construiu uma carreira respeitada no jornalismo. Durante mais de dois anos, Valente se dedicou à investigação que resultou no livro “Operação Banqueiro” (462 páginas, R$ 44,90, Geração Editorial), um mergulho nos documentos e bastidores da Satiagraha. O subtítulo da obra resume o conteúdo escrito com habilidade e independência: “Uma trama brasileira sobre poder, chantagem, crime e corrupção. A incrível história de como o banqueiro Daniel Dantas escapou da prisão com apoio do Supremo Tribunal Federal e virou o j

Os mercadores das cadeias

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No Acre do PT, nas Minas Gerais do PSDB, no Espírito Santo do PSB..., sobram denúncias Os interesses que mantêm o fornecimento de comida aos presos como uma fonte de corrupção e sangria dos cofres públicos por  Cynara Menezes  —  publicado  09/01/2014 15:05 Grades de ferro, muros de cimento e cercas de arame farpado mantêm longe da visão dos brasileiros um negócio da China para políticos e empresários: o fornecimento de marmitas para a maioria dos 550 mil presos no País, que possui hoje a quarta maior população carcerária do mundo. Uma parte das empresas contratadas nem sequer paga funcionários, pois os presos trabalham na cozinha dos presídios, mas cobra do poder público pelas refeições fornecidas preços até duas vezes superiores aos praticados do lado de fora. Para quem simpatiza com a tese de que os detentos não merecem ser bem tratados, há outro dado: esse sistema ineficiente e corrupto consome, no mínimo, 2 bilhões de reais por ano em impostos.

Gasto de turistas em 2014 vai passar dos R$ 25 bilhões

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Estudo do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), de agosto de 2013, aponta que brasileiros e estrangeiros devem gastar, juntos, R$ 25,2 bilhões em viagens durante o ano da Copa do Mundo. O valor se aproxima do investimento público para realização do evento, de R$ 22,5 bilhões. Os gastos serão em infraestrutura, mobilidade, segurança, aeroportos e portos, entre outros. Baseado no gasto médio de turistas de eventos no Brasil e nos gastos realizados por estrangeiros na última edição da Copa do Mundo, em 2010, os economistas da Embratur estimaram que os brasileiros irão gastar R$ 18,35 bilhões em suas viagens. Já os estrangeiros devem gastar R$ 6,85 bilhões. A somatória final chega a R$ 25,2 bilhões.

Quem comandava a tortura no regime militar?

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DITADURA Comissão da Verdade de São Paulo quer investigar cadeia de comando da torturta Em 2014, grupo paulista dará menos ênfase a depoimentos de vítimas e vai mirar hierarquia da repressão no regime militar por  Diego Sartorato, da RBA   publicado  09/01/2014 12:28,  última modificação  09/01/2014 12:37 Comments Seminário promovido pela Comissão da Verdade de São Paulo debate situação das ossadas de Perus São Paulo – A Comissão da Verdade de São Paulo, grupo parlamentar criado pela Assembleia Legislativa de São Paulo para contribuir com a Comissão Nacional da Verdade, pretende mudar o foco dos trabalhos em 2014 para dedicar menos tempo aos depoimentos de vítimas da ditadura (1964-1985) e mais na identificação dos agentes de repressão da ditadura e a origem das ordens para sequestros, tortura e extermínio realizados pelo Exército e pela Polícia Militar.

A BATALHA DA COPA

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Postado por Mauro Santayana (HD) - O Governo Federal informou, nesta semana, que cerca de 10.000 soldados e policiais deverão ser treinados em técnicas de segurança e contenção de distúrbios para a proteção de torcedores, turistas e instalações de infra-estrutura durante a Copa. A repressão, no entanto, como já se viu antes, não pode nem consegue resolver tudo. Tão importante quanto se preparar para o pior, seria que o Governo Federal, os estaduais, e municipais, das cidades-sede, começassem, desde já, a mapear e a negociar com os movimentos que pretendem se manifestar durante o evento. Tal medida – talvez no molde de audiências e convocatórias públicas – poderia ajudar a preservar o direito à livre manifestação, garantindo, ao mesmo tempo, um nível mínimo de organização para os protestos.

STF decidiu repartir inquérito que investiga cartel tucano

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09 jan 2014/0 Comentários/ Blog do Zé /Por Equipe do Blog O Supremo Tribunal Federal (STF) já decidiu – ministro Marco Aurélio de Mello, com quem está o caso – repartir em dois o inquérito da Polícia Federal (PF) que investiga a formação de cartel e fraudes em licitações no sistema de trens e metrôs de São Paulo – o cartel trensalão -, além do pagamento de propina a agentes públicos dos governos tucanos paulistas e a políticos do PSDB. O cartel foi montado durante as gestões dos governadores Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, pode ter movimentado até R$ 1 bi entre superfaturamento de contratos, aditamentos e pagamento de propina. Por esse montante de dinheiro envolvido, mais o longo tempo em que operou, provoca conclusões nas investigações feitas até agora, de que não poderia ter sido montado sem anuência e participação de integrantes desses três governos tucanos em  São Paulo.

Globo, Folha e Estadão “podem” acabar!

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Por Altamiro Borges Nos primeiros dias de 2014, a mídia tucana se superou na sua aposta catastrofista contra o governo Dilma Rousseff. Está até difícil escolher quem são os principais urubólogos deste início de ano. O Estadão de terça-feira (7) estampa o título “S&P [suspeita agência de risco dos capitalistas sem risco] diz que pode cortar nota do Brasil ainda neste ano”. Já a Folha abusou na manchete: “Alta de preços pode afetar desemprego em 2014”. O jornal O Globo garante que o país “pode” entrar em recessão neste ano de eleições presidenciais. Já que todos os veículos estão fazendo as suas previsões, lanço também a minha: “Globo, Folha e Estadão ‘podem’ acabar”, para o bem do jornalismo nativo.

Dilma quer contratar mais 700 mil moradias até 2014

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Desde 2009, 1,4 milhão de casas e apartamentos foram entregues a famílias de baixa renda em todo o País por meio do Minha Casa Minha Vida   Portal Brasil  — O governo federal espera contratar até o fim de 2014 mais 700 mil casas para alcançar a meta de 2,75 milhões de moradias no  Programa Minha Casa Minha Vida , durante o mandato da presidenta Dilma Rousseff. Desde 2009, quando a iniciativa foi lançada, 1,4 milhão de casas e apartamentos, do total de 3 milhões contratados, foram entregues a famílias de baixa renda em todo o País. Somente na área rural, foram contratadas 100 mil casas até agora.

Maranhão suspende licitação que inclui compra de lagosta

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Ivan Richard -  Agência Brasil 09.01.2014 - 13h19 | Atualizado em 09.01.2014 - 15h23 Seriam gastos mais de R$ 1,1 milhão em alimentos para abastecer, por um ano, a residência oficial da governadora Roseana Sarney e ainda a casa de veraneio do governo (Agência Brasil) Brasília - O governo do Maranhão decidiu nesta quinta-feira (9/1) suspender duas licitações, marcadas inicialmente para hoje e amanhã (10), para contratação de empresas para fornecimento de gêneros alimentícios “perecíveis” e “não perecíveis”. Entre os itens, estão 80 quilos de lagosta fresca, 800 quilos de camarão fresco grande, 750 quilos de patinha de caranguejo, 100 unidades de barras de chocolate e 30 quilos de castanhas portuguesas “de primeira qualidade”. Nas duas licitações, seriam gastos mais de R$ 1,1 milhão em alimentos para abastecer, por um ano, a residência oficial da governadora Roseana Sarney e ainda a casa de veraneio do governo, também na capital do estado. Situação no presídio d

O pré-Snowden: o agente britânico Peter Wright

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Em meio a toda a poeira levantada por e em torno de Edward Snowden, houve um precedente que passou desapercebido, o caso de Peter Wright, ex-agente do MI5. Flávio Aguiar Em meio a toda a poeira levantada por e em torno de Edward Snowden, graças a suas denúncias sobre a espionagem da National Security Agency em escala mundial, houve um precedente que passou desapercebido. Falou-se muito em Daniel Ellsberg (The Pentagon Papers) e outros “whistle blowers”. Mas não vi menção ao livro “The Spy Catcher”, do ex-agente do MI5 britânico Peter Wright, já falecido. O livro, lançado em 1987 e 1988, primeiramente na Austrália, depois nos Estados Unidos e na Escócia, esteve proibido na Inglaterra durante anos. A primeira-ministra Margareth Thatcher fez tudo para impedir a sua publicação: até entrou com um recurso judicial para proibi-lo na Austrália, mas foi derrotada por decisão da Suprema Corte daquele país, que alegou o princípio da liberdade de expressão.

As doces vinhas da ira

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Boaventura de Sousa Santos As sondagens que têm vindo a público recentemente revelam uma das facetas mais insidiosas da tragédia que se abateu sobre a sociedade portuguesa: o aceitar-se a tragédia como uma fatalidade e o que ela comporta, como a nova normalidade que, aliás, com o tempo deixará de ser nova para ser apenas normalidade. É normal que a esmagadora maioria dos portugueses esteja a empobrecer, mesmo que simultaneamente um punhado de super-ricos nunca tenha enriquecido tanto. É normal que emigre toda uma geração altamente qualificada com o esforço de todos nós, mesmo que com isso se esfume a possibilidade de deixarmos de ser uma economia subdesenvolvida ao sabor das trocas desiguais com as mais desenvolvidas.

Ministros do STF criticam atuação de Barbosa em prisões do mensalão

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Ações de Barbosa criam mal-estar no STF SEVERINO MOTTA,  na Folha de S. Paulo DE BRASÍLIA A decisão do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, de sair de férias sem assinar o mandado de prisão contra o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) gerou mal-estar entre alguns ministros da corte, que criticaram a falta de um critério objetivo na execução da última etapa do mensalão. A  Folha  ouviu 3 dos 11 ministros, que reclamaram de três pontos da atuação de Barbosa nas prisões: 1.  Nem todos os sentenciados tiveram seus mandados de prisão expedidos no mesmo dia em que seus processos foram encerrados, como ocorreu com a primeira leva dos detidos do mensalão; 2.  somente um dos dois condenados com problema de saúde já está cumprindo pena. José Genoino está em prisão domiciliar, enquanto o delator do caso, Roberto Jefferson, segue solto no Rio; e 3.  o envio a Brasília dos primeiros presos do processo, e posterior permissão para que um deles (Rogério Tolentin