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Liberação de novos transgênicos no país

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Uma variedade controversa de alimentos transgênicos pode ser liberada para comercialização no Brasil. Trata-se das sementes de milho e soja, produzidas pela Monsanto, resistentes ao agrotóxico 2,4-D, utilizado para combater ervas daninhas de folha larga. Diferentes das comuns, as supersementes suportam o herbicida sem morrer. Há um temor, no entanto, de que sua presença no mercado estimule o uso excessivo do defensivo agrícola, inclusive em combinação com outras substâncias.

Mujica oferece saída para o mar para Bolívia e Paraguai

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O presidente do Uruguai, José Mujica, pretende ajudar a Bolívia e o Paraguai a terem a tão almejada saída ao mar, para que estes países tenham a possibilidade de melhorar o escoamento de seus produtos. Ele quer tornar o projeto de um porto de águas profundas no estado uruguaio de Rocha um espaço aberto para todos os países do Mercosul, como forma de integração regional. De acordo com Mujica, Dilma aceitou financiar parte do porto. Saiba Mais: RT

Velha mídia quer a Presidência de presente de Natal

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  Enquete feita entre colunistas do mais tradicional veículo da velha mídia mostra o que eles pretendem em 2014: mandar na política e ditar a opinião pública Antonio Lassance O jornalista Ancelmo Góis fez uma enquete junto a outros colunistas do jornal O Globo para saber o que eles esperam de 2014. Merval Pereira espera que as coisas continuem ruins no ano que vem, mas acha que vão piorar. Carlos Alberto Sardenberg, Míriam Leitão e Zuenir Ventura torcem por mais protestos – “protestos vigorosos”, quer Sardenberg. Ricardo Noblat pediu a Papai Noel que dê discernimento aos brasileiros para escolher o próximo presidente da República. Se é para dar, supõe-se que é porque ainda não temos.

Convocação ao golpe.

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  Em coluna natalina, neste 25 de dezembro, o jornalista Elio Gaspari convoca protestos de rua para 2014. O panfleto está encartado na Folha e assemelhados. por: Saul Leblon Em sua coluna natalina, neste  25 de dezembro de 2013, na Folha, o jornalista Elio Gaspari convoca protestos de rua para  2014. É a sua explícita contribuição à campanha conservadora  no próximo ano.

Silencioso golpe militar se apoderou de Washington

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  Tenho pendurada na parece a primeira página do Daily Express de 5 de setembro de 1945 com as seguintes palavras: “Escrevo isto como uma advertência ao mundo”. Assim começava uma reportagem de Wilfred Burchet sobre Hiroshima. Foi a notícia bomba do século. Por John Pilger*, no The Guardian Por causa da solitária e perigosa viagem com que desafiou as autoridades de ocupação estadunidenses, Burchet foi colocado na berlinda, sobretudo por parte de seus colegas entregues. Avisou que um ato premeditado de assassinato em massa em uma escala épica acaba de dar o tiro de saída para uma nova era de terror.

Professores: garantido reajuste de 19% no piso salarial nacional

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  Professores de todo o País conquistaram uma grande vitória, ao fazer valer a lei do piso salarial nacional da categoria, que será reajustado em 19% em 2014. A afirmação é do deputado federal Chico Lopes (PCdoB), que destaca que, mesmo após lutar por décadas pela aprovação da lei do piso, os professores continuam mobilizados para que todos os estados e municípios cumpram a lei, em sua integralidade.

O afago da Mão Invisível

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A máfia não é apenas a má consciência do liberalismo. A máfia é o próprio liberalismo. E Vito Corleone é o efetivo self made man. Flávio Ricardo Vassoler Quem não se diria um liberal diante da escravidão? Quem não defenderia a causa do capitalismo e da possível ascensão social em face dos estamentos feudais e aristocráticos que transformavam o nascimento em destino? Ética do trabalho, livre concorrência, meritocracia: que valores nos poderiam parecer mais universais? Meados do século XIX. Navios negreiros cruzam o Atlântico rumo ao Brasil. God save the Queen, Deus salve a Rainha: a Inglaterra, a polícia dos mares, ministra aulas práticas de trabalho assalariado ao estancar o fornecimento de escravos. Ganharás o pão com o suor do teu rosto.

O funesto império mundial das corporações

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f Leonardo Boff Muitos como J. Stiglitz e P. Krugman esperavam que o legado da crise de 2008 seria um grande debate sobre que tipo de sociedade queremos. Erraram feio. Os bons votos de um ano feliz são rituais. Não passam de simples votos, pois não conseguem mudar o curso do mundo  onde os super-poderosos  seguem sua estratégia de dominação global. Sobre isso é que precisamos pensar e até rezar pois as consequências econômicas, sociais, culturais, espirituais e para o futuro da espécie e da natureza podem ser nefastas. Muitos como J. Stiglitz e P. Krugman esperavam que o legado da crise de 2008 seria um grande debate sobre que tipo de sociedade queremos construir. Erraram feio. A discussão não se deu. Ao contrário, a lógica que provocou a crise foi retomada com mais furor. Richard  Wilkinson, um dos maiores especialistas sobre o tema desigualdade  foi mais atento e dissse, há tempos, nums entrevista ao jornal Die Zeit da Alemanha: ”a questão fundamental é esta: queremo

Os brucutus da timeline

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As redes sociais tem alimentado o conservadorismo dos internautas Democráticas e inclusivas em sua visão idílica, as redes sociais formam um Homo digitalis triste, solitário, invejoso e radicalizado pelos guetos virtuais, alertam pesquisas por Eduardo Graça — publicado 24/12/2013 A piada pronta é irresistível. Se aparecesse na timeline do Facebook, seria impossível dar um like para a pesquisa publicada pela Public Library of Science na segunda quinzena de agosto, conduzida pelo Laboratório de Estudos da Emoção e do Autocontrole da Escola de Psicologia da Universidade de Michigan. O estudo, comandado pelo professor do Instituto de Pesquisas Sociais da U-M Ethan Kross, em parceria com Phillipe Verduyn, da Universidade de Leuven, na Bélgica, concluiu que, quanto mais se usa o Facebook, mais infeliz e solitário o sujeito é.

A mídia, 50 anos entre abobrinhas e golpismo

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24 de dezembro de 2013 | 09:47   Autor: Fernando Brito Vinícius Torres Freire, na Folha, publica hoje um belo artigo que, ao descrever forma e conteúdo da edição de Natal do jornal, revela um jornalismo que, francamente, me  lembrou o de hoje. As vacuidades de nossa mídia só rivalizam com outra de suas características: o catastrofismo. O Brasil de 1963, como o de 2013, “estavam por se acabar” economicamente. O governo, possuído de um “esquerdismo” intolerável, nacionalizando empresas estrangeiras que controlavam – e sucateavam – a telefonia e a energia elétrica e com um “socialismo” que se expressava até na mensagem natalina de João Goulart: ”É preciso que o pobre coma sem amargura para que o rico viva sem sobressalto. A distância entre um e outro deve ser encurtada…”

O horror que é proibir que se leia livro por mais de duas horas na Papuda

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Não se pode ler livremente na papuda por :   Paulo Nogueira Está no  site do PSDB  de São Paulo: “Mensaleiros presos na Papuda perdem regalias”. É a reprodução, bovina e automática, de um texto do Estadão. Bem, quais as regalias? A resposta mostra, ao mesmo tempo, a estupidez do Estadão e o desapreço que existe no Brasil pelo hábito da leitura. A grande regalia subtraída é, acredite, poder ler. Segundo o Estadão, os presos do PT agora só poderão ler duas horas por dia, e na biblioteca. Isso quer dizer que os presos na Papuda – não estou falando de Dirceu e Delúbio – estão submetidos a um regime no qual lhes é proibido ler além de duas horas, e não na cela. Não se incentiva a leitura. Ela é cerceada como uma coisa má.

“Em matéria penal, Brasil age como um carrasco”

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Por  Paulo Sérgio Leite Fernandes  e  Lucas Andreucci da Veiga O ano de 2013 chega ao fim. Há de ser lembrado, pelo povo, num sentido aleatório, como o ano em que o Brasil se tornou “um país sério” ao condenar e iniciar a execução das penas de vários dentre os réus da Ação Penal 470, mais conhecida como escândalo do “mensalão”. Para os juristas em geral, é a confirmação dos tempos difíceis que virão, com o recrudescimento das leis e a severidade crescente dos magistrados na sua aplicação. Alguns fatos servem à ilustração do fenômeno. Como não poderia deixar de ser, a continuação do julgamento do “mensalão” roubou os holofotes, com contribuição grande do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, personagem a ilustrar, quiçá resumir, catonianamente, o que foi o ano a se encerrar. Eis os principais fatos: Guardião

A reversão do pessimismo, na opinião de um campeão de mercado

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Luis Nassif O repórter Fernando Travaglini, do Estadão, trouxe a melhor reportagem da semana para avaliar o comportamento dos mercados em relação à economia: entrevistou um administrador de fundos campeão, Luís Stuhlberger, que ganhou no começo do ano apostando no pessimismo; e agora aposta no otimismo, mesmo com ressalvas. Os melhores termômetros do mercado são os grandes gestores de fundos e os tesoureiros dos grande grupos. Quando erra, o economista perde credibilidade (no caso brasileiro, nem isso). O gestor perde dinheiro. Por isso mesmo são os leitores mais privilegiados das notícias econômicas. Sabem separar a espuma do essencial, o conteúdo das manchetes escandalosas.

2013, o ano das grandes derrotas

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Enviado por Miguel do Rosário Retrospectiva de um ano ultracansado O ano de 2013 foi curioso para o Brasil. Todos saíram derrotados. A Globo perdeu audiência e foi pega sonegando imposto. O PT viu seus melhores quadros serem presos, um deles (justamente aquele mais traumatizado por quatro anos de tortura na ditadura) foi novamente preso e torturado – desta vez, psicologicamente, de forma ainda mais sádica e cruel, por sete ou oito anos. Genoíno sempre repete para os amigos que a tortura moral inflingida pela mídia é muito pior do que a tortura física da ditadura; porque vai direto na sua alma. Os blogs também perderam. Ficaram imprensados entre um governo assustado e a loucura revolucionária (?) das ruas. As ruas… As ruas também perderam. Depois de mostrar seus enormes pés, as ruas não conseguiram revelar uma cabeça. A lógica do espetáculo rapidamente prevaleceu. Tornou-se uma diversão de final de tarde. Os jovens na rua sem saber porque estavam na rua. Os policiais, tamb

Compra de produtos da agricultura familiar para merenda movimenta R$ 360 milhões

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Em outubro, prefeitura de São Paulo adquiriu 930 toneladas de arroz branco integral da Cooperativa dos Trabalhadores Assentados na Região de Porto Alegre (Cootap) Pelo menos 80% dos municípios brasileiros adquiriram produção de pequenos agricultores para uso na alimentação escolar por Sarah Fernandes São Paulo – A compra de produtos da agricultura familiar para serem usados na merenda escolar movimentou pelo menos R$ 360 milhões em 2012, de acordo com dados preliminares do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) publicados este mês. Ao todo, pelo menos 80% dos municípios brasileiros adquiriram produtos da agricultura familiar para uso na alimentação escolar. Metade deles atingiu a meta prevista na Lei 11947, de 2009, que determina que pelo menos 30% do montante repassado aos municípios pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para compra de merenda seja direcionado para pequenos produtores. “É um montante que ainda tem que crescer bastante, mas por ser