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Redundância e desinformação

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Por Luciano Martins Costa em 28/11/2013 na edição 774 do Observatório A maneira mais eficiente de produzir desinformação em jornalismo é aumentar aleatoriamente a quantidade de elementos de informação sobre uma base condicionada de significados. Essa é uma lição que jornalistas formados em faculdades específicas de comunicação aprendem duramente, porque para entendê-la é preciso passar por algum conhecimento de matemática e estatística, além de compreender alguns fundamentos de linguística. Em geral, jornalistas não gostam de matemática e estatística. O processo da desinformação é uma das técnicas mais elaboradas para ludibriar o pressuposto da objetividade no jornalismo. Em publicidade, isso é virtude; no jornalismo, é pecado mortal.

São tão poucos os que ousam falar, se manifestar.

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BRASIL ENTRA EM CAMINHO SEM VOLTA: QUE PARIS TENHA MUITOS APÊS CHARMOSOS PARA ACOLHER A TODOS OS OM   Publicado em   Coluna da Hilde Recebo diariamente comentários carregados de ódio contra José Genoíno, que me abstenho de publicar até por vergonha de seu teor, vergonha pelo desequilíbrio e o descontrole dos remetentes. A falta de discernimento, querendo atribuir a este homem combativo todos os males do país. Daí que a prisão não basta. É preciso a morte. A imolação final. A cruz. É preciso a volta das torturas. Da ditadura. Este, o subtexto das tantas mensagens enviadas. A que ponto essa mídia manipuladora, essa pseudo esquerda democrática, esse suposto “centrão” levaram o nosso país! A que abismo a omissão daqueles que poderiam se posicionar, protestar e agir, está levando a nossa Nação. A quanto estamos chegando com o silêncio dos nossos formadores de opinião influentes, nossos artistas politicamente conscientes e articulados. Os intelectuais, pensadores, jornalistas d

O tratamento privilegiado dado pela mídia a Aécio no caso dos Perrellas

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Aécio entre os Perrelas numa comemoração do cruzeiro Aécio Neves é um cara de sorte. Quer dizer, sorte sob o ângulo do tratamento que recebe da mídia. Ele soube cultivá-la, é certo. Roberto Civita, por exemplo, não raro ia passar finais de semana na fazenda de Aécio, em Minas. Pulitzer, o maior editor, disse que jornalista não tem amigo. Isso porque amizades influenciam a maneira de um jornalista tratar alguém ou algum assunto. Mas Aécio tem amigos entre os jornalistas. Ou melhor: entre os patrões dos jornalistas. Como Churchill, ou como Serra, se quisermos ficar no Brasil, é daqueles que falam diretamente com os donos das empresas jornalísticas.

Investigação de propina em São Paulo avança sobre a gestão Serra

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Promotor afirma que, segundo depoimentos, esquema envolvendo auditores e construtoras, com desvio de R$ 500 milhões, existe desde pelo menos 2005 por Redação RBA São Paulo – O esquema de corrupção na cobrança de Imposto Sobre Serviços (ISS) em São Paulo existe pelo menos desde 2005, ano em que José Serra (PSDB) assumiu a prefeitura, segundo informou ontem (26) o promotor César Dario Mariano da Silva, integrante do Ministério Público que participa das investigações. "A coisa é mais antiga do que a gente pensava. Isso já vem há bastante tempo. Pelo menos desde 2005, que será desde quando nossas investigações irão se concentrar", disse o promotor, de acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo.

UM LAUDO PELA METADE

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Paulo Moreira Leite Diretor da Sucursal da ISTOÉ em Brasília, é autor de "A Outra História do Mensalão". Foi correspondente em Paris e Washington e ocupou postos de direção na VEJA e na Época. Também escreveu "A Mulher que Era o Outro General da Casa". Divulgação resumida do laudo da Câmara deixou de lado o principal Todo cuidado é pouco nestes tempos em que até laudos médicos parecem capazes de falar duas coisas ao mesmo tempo. A versão resumida do laudo médico da Câmara sobre a saúde de José Genoíno, divulgada quarta-feira pelos meios de comunicação, não exibe o parágrafo mais importante do documento. Limita-se a dizer que Genoíno não pode ser enquadrado hoje, na categoria de quem sofre de uma cardiopatia grave, condição médica precisa. Também informa que os quatro peritos que assinam o laudo recomendam que, no final de sua licença médica de 120 dias, que se encerra em janeiro de 2014, Genoíno receba uma nova licença, de 90 dias, para em seguida ser sub

Como se manipula a informação

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William Bonner, ao vetar esta ou aquela reportagem, diz: "essa o Homer não vai entender". Ele refere-se ao "telespectador médio" do Jornal Nacional. Não é de hoje que vários pensadores sérios estudam o mecanismo da manipulação da informação na mídia de mercado. Um deles, o linguista Noam Chomsky, relacionou dez estratégias sobre o tema. Na verdade, Chomsky elaborou um verdadeiro tratado que deve ser analisado por todos (jornalistas ou não) os interessados no tema tão em voga nos dias de hoje em função da importância adquirida pelos meios de comunicação na batalha diária de “fazer cabeças”. Vale a pena transcrever o quinto tópico elaborado e que remete tranquilamente a um telejornal brasileiro de grande audiência e em especial ao apresentador.

França pode banir tatuagem colorida em 2014

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A França deve proibir no próximo ano 59 dos 153 pigmentos usados em tatuagens no país. Flickr/ Creative Commons Luiza Duarte A partir de janeiro de 2014, deve entrar em vigor uma decisão ministerial baseada na lista publicada no início do ano pela Agência de Segurança do Medicamento e dos Produtos de Saúde (ANSM) da França, que fixa as substâncias que não podem entrar na composição das tintas usadas no processo de pigmentação artificial permanente da pele. Na prática, nove de cada dez tintas utilizadas hoje na Europa para tatuagens podem se tornam proibidas no país. O governo francês utilizou como base para definir as proibições um documento que veta o uso de certas substâncias em cosméticos. Mesmo se alguns elementos são classificados como cancerígenos, eles nunca teriam sido testados especificamente quanto ao seu impacto para saúde, quando presentes em tatuagens.

Lewandowski e a relação mídia e Judiciário

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Para o ministro, o século 19 pertenceu ao poder legislativo. O século 20, do Executivo. Agora, chegou-se ao século do Judiciário por Luis Nassif — publicado 28/11/2013 Palestrante da abertura do Seminário “Democracia Digital e Judiciário” – promovido pelo Jornal GGN com apoio do Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) - o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, considera que “a relação com a mídia tornou-se muito negativa”. “Precisamos de um movimento de proteção dos magistrados, inclusive de sua segurança pessoal, para que possam exercer com liberdade seus julgamentos”, disse ele. Na votação da AP 470 – o “mensalão” – Lewandowski divergiu em não mais do que 10% das penas aplicadas. Foi alvo de linchamento midiático, que se propagou pelas redes sociais e resultou em ameaças físicas em aeroportos e outros locais públicos. Hoje em dia, sua postura no julgamento tornou-se referencial para grande parte do Judiciário, em contraposição ao exibici

Globo manipula noticiário sobre denúncias envolvendo tucanos

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Aécio Neves, na visão da Globo, saiu-se melhor no debate em que mostrou não ter argumentos contra quem acusou por  Helena Sthephanowitz   publicado  27/11/2013  O Jornal Nacional da TV Globo de terça-feira (26) teve uma, digamos assim, recaída na edição de um debate político que se deu em duas entrevistas coletivas diferentes. De um lado, o senador Aécio Neves e a cúpula do PSDB convocaram repórteres para acusar o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, de fazer dossiês políticos contra adversários, por causa do aparecimento de nomes de altos tucanos paulistas como supostos beneficiários do esquema de propinas por licitações combinadas do Metrô e da CPTM. O esquema foi confessado por executivos de multinacionais como Siemens e Alstom, escândalo que ganhou o apelido de "trensalão".

Lula participa do seminário “Desenvolvimento e Integração da América Latina”, em Santiago do Chile

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Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula Começou na manhã desta quarta-feira (27) o seminário “Desenvolvimento e Integração da América Latina”, em Santiago do Chile. O encontro é realizado pela Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) e pelo Instituto Lula. “Nosso desafio é construir um pensamento estratégico latino-americano e, a partir dele, um projeto integrador mais ousado, que aproveite essa potencialidade histórica”, afirmou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu discurso. Ele falou junto com o ex-presidente do Chile, Ricardo Lagos, na mesa intitulada “América Latina, um compromisso com o futuro”. Lula ressaltou que muito foi feito nos últimos anos no caminho da integração. Ele lembro

Propinoduto tucano: O jogo das manchetes alopradas

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publicado em 27 de novembro de 2013 às 11:36 Para PSDB, PT reedita ‘aloprados’; época do ‘engavetador’ acabou, reage ministro Sob o comando de Aécio Neves, tucanos pedem demissão de titular da Justiça e dizem que petistas usam o caso do cartel de trens para tentar abafar prisões do mensalão; Cardozo afirma que investigações não são uma disputa política e ironiza os adversários 26 de novembro de 2013 | 23h 42 Andreza Matais – O Estado de S. Paulo BRASÍLIA – O PSDB do senador Aécio Neves pediu nesta terça-feira, 26, a demissão do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e acusou o PT de comandar uma operação “aloprada” envolvendo denúncias do cartel de trens para atingir políticos tucanos e tentar, com isso, abafar as prisões do mensalão. Ato contínuo, Cardozo negou motivações políticas nas investigações do escândalo que recai sobre os adversários e afirmou que o País não vive mais a “época do engavetador”.

Barbara Melo: ousar mudar o país deve ser a sina de todo jovem

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O Portal da UJS publicou entrevista com Barbara Melo, militante da entidade e candidata do movimento #VemPraRua à presidência da Ubes. Ela tem 19 anos de idade e começou a militar em 2010 na escola técnica Oscar Tenório. Em 2011 participou da sua primeira atividade no movimento estudantil, o encontro de grêmios da União Estadual de Estudantes Secundaristas (Uees-RJ). Em seguida participou da sua primeira passeata, pelo passe livre claro, foi assim que em pouco tempo Barbara Melo se tornou uma das principais lideranças estudantis na cidade do Rio de Janeiro, tornando-se presidenta da histórica Associação Municipal de Estudantes Secundaristas do Rio (Ames-Rio). Leia abaixo entrevista da Barbara Melo concedida ao Portal da UJS: Quais foram as principais vitórias do movimento estudantil brasileiro nesta gestão da Ubes, na qual você participou como presidenta da Ames-Rio? Sem dúvida a aprovação dos 10% do PIB para a educação e os 75% dos royalties do petróleo para a educação! Isso

Reforma Política e da Mídia: o debate que o PT deveria fazer no seu V Congresso

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Franklin Martins, Samuel Pinheiro Guimarães, José Viegas e Roberto Amaral defendem reforma política e regulação da mídia eletrônica. Rio de Janeiro – A realização de uma reforma política que corrija as distorções do sistema eleitoral e partidário brasileiro e a criação de um arcabouço legal para regulamentar a mídia eletrônica no país de forma a impedir a existência de oligopólios. Estes foram apontados como os dois grandes desafios de um eventual segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff no debate que reuniu na noite de terça-feira (26), no Clube de Engenharia do Rio de Janeiro, quatro ex-ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O debate “Perspectivas para o Brasil”, organizado pelo Instituto Brasileiro de Estudos Políticos (Ibep), teve a participação dos ex-ministros Franklin Martins (Secretaria de Comunicação), Samuel Pinheiro Guimarães (Secretaria de Assuntos Estratégicos), José Viegas (Defesa) e Roberto Amaral (Ciência e Tecnologia).

"Lojas híbridas" se anunciam como tendência em Berlim

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Unir forças é uma maneira criativa de viabilizar negócios, como no Enten und Katzen, em Prenzlauer Berg Na cada vez mais badalada capital alemã, combinar dois ou mais negócios sob o mesmo teto, como autoescola e loja de vinhos, vira saída para fugir dos preços altos de aluguel e  atrair públicos distintos. A combinação é improvável – um estabelecimento que une autoescola e loja de vinhos. Mas reflete o que parece se anunciar como uma tendência em Berlim, cidade que tem, como poucas outras no mundo, uma abertura especial à experimentação. A loja, no bairro de Friedrichshain, foi ideia do mecânico Andreas Wittwer. Ao lado da mulher, ele cuida da autoescola. Seu irmão Matthias é responsável pelos vinhos. Desde 2002, essa combinação de negócios familiares vem atraindo a curiosidade de quem passa pela Grünbergerstrasse. Seus donos garantem, porém, que os clientes não procuram o estabelecimento para aulas de condução e para comprar vinho ao mesmo tempo. "De jeito nenhum&quo

Doações de civis à ditadura começaram antes do golpe

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Egydio Martins em cerimônia do feriado estadual de 9 de julho de 1975, com o major-brigadeiro Roberto Augusto Carrão de Andrade Comissão da Verdade Segundo Paulo Egydio Martins, governador de SP entre 1975 e 1979, empresários ajudaram a reequipar frotas do II Exército antes de 1964. Por Marsílea Gombata por Marsílea Gombata Antes mesmo de os militares chegarem ao poder por meio do golpe, em 1º de abril de 1964, civis já os apoiavam com doações financeiras com o intuito de deter o governo do então presidente João Goulart. De acordo com Paulo Egydio Martins, governador do estado de São Paulo entre 1975 a 1979, não houve um grande empresário que não tivesse apoiado o golpe. “Se me perguntarem quem não apoiou, não saberia dizer. Foram muitos, mas duas figuras se destacaram: Quartim Barbosa (presidente do Banco do Commércio e Indústria de São Paulo) e Gastão Vidigal (do Banco Mercantil de São Paulo)”, disse Egydio Martins em depoimento nesta terça-feira 26 à Comissão da Verdade Vl