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“Overdoses de Aécio” e a “morte de modelo” geram retaliação

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Do Blog do Limpinho e cheiroso Matéria sobre a omissão na apuração das overdoses de Aécio e reabertura do caso da morte da modelo une Polícia Civil e MPMG contra o  Novojornal . Via  Novojornal Era previsível a retaliação por parte de integrantes do MPMG e da Polícia Civil, que após a tramitação irregular de uma denúncia apócrifa, tenta envolver o portal jornalístico por defender o denunciante da Lista de Furnas e do mensalão, Nilton Monteiro. Tudo ocorreu após a recusa pelo diretor responsável do Novojornal  a um interlocutor do Governo de Minas em retirar de pauta duas matérias envolvendo três ex-governadores, um ex-vice-governador de Minas e o presidente da Cemig. Sabe-se hoje que a retaliação contra o portal jornalístico foi conduzida pelo Procurador André Estevão Ubaldino Pereira, chefe do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Combate ao Crime Organizado e de Investigação Criminal (CAO Crimo) e Coordenadorias Regionais de Combate às Organizações Crimino

Ponto fora da democracia

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Paulo Moreira Leite O julgamento do mensalão não foi apenas algo fora da curva. Foi uma afronta à retidão Marcelo Zero (*) “Um ponto fora da curva”. Foi assim que o Ministro Barroso, do STF, definiu a AP 470 em sua sabatina no Senado.  O então candidato à nossa suprema corte foi elegante, como sempre. Talvez demasiadamente. Muitos consideram que a sua definição é apenas um eufemismo para coisa bem mais grave. Com efeito, a AP 470 já tinha começado torta, fora da curva, com a negativa do desmembramento, e está terminando com uma série de irregularidades destinadas a propiciar um espetáculo midiático, com a humilhação pública dos acusados. Um final convenientemente distorcido para um começo torto.  Entre um e outro ocorreu de tudo: timing político-eleitoral das condenações, acusações sem provas, humilhações públicas do Ministro Lewandowski, declarações políticas em votos que deveriam espelhar a imparcialidade da justiça e, last but not least, a transformação do domínio do

José Genoíno para presidente

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No exercício de seu mandato ou na presidência de seu partido é unânime o aplauso no julgamento de seu caráter e de sua conduta como político. Wanderley Guilherme dos Santos O deputado José Genoino é credor da admiração e respeito de pessoas civilizadas. E, sem dúvida, também de solidariedade ao ser vítima em condições pessoais adversas de arbitrariedades jurídicas de caráter inegavelmente político.  A dignidade com que se porta desde o início da perseguição dispensa, contudo, a pieguice caritativa que ofende mais do que homenageia. Não frequento a política partidária e converso com políticos muito raramente. É possível que não tenha trocado idéias com nenhum deles mais do que meia dúzia de vezes. Nada a ver com rejeição à atividade. Ao contrário. Tenho uma simpatia natural por quem se dispõe a cuidar da cidade, do estado, do País em condições de constante disponibilidade e resistente aos desconfortos de toda ordem a que a atividade obriga ou paga em recompensa.

Joaquim Barbosa e o sensacionalismo

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A eventualidade presidencial de Joaquim coloca uma questão complicada em suas iniciativas em relação à ação penal 470 Vamos ler o item IX do artigo 41 da Lei de Execuções Penais. Diz assim: Art. 41 - Constituem direitos do preso: IX - proteção contra qualquer forma de sensacionalismo; O Houaiss ensina: sensacionalismo consiste no “uso e efeito de assuntos sensacionais, capazes de causar impacto, de chocar a opinião pública, sem que haja qualquer preocupação com a veracidade” Vamos entender o contexto de 1984, quando a lei foi aprovada, e o contexto de hoje. Os presos da ação penal 470 atravessaram o país em jatos da Polícia Federal para ir a Brasília sem que ninguém saiba a razão, já que a maioria deixou clara a vontade de cumprir pena em região próxima de amigos e familiares e todos têm o direito de serem atendidos nesse quesito.

Abusos de Barbosa e fuga de Pizzolato

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O ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, procurado pela Interpol Como se percebe, além das flagrantes ilegalidades e abusos de poder, o ministro Barbosa não domina a lei de execução penal por Wálter Maierovitch A lei de execução penal é de 1984. A ditadura agonizava e o ministro da Justiça, Ibrahim Abi-Ackel, empenhou-se, com sucesso, na elaboração de uma legislação moderna e humanizada em face de um caótico e desumano sistema penitenciário nacional. Logo no artigo 3º., essa lei assegura  “ao condenado e ao internado todos os direitos não atingidos pela sentença ou pela lei”. Está claro, em face dessa norma recepcionada pela nossa Constituição de 88, não se poder manter em regime fechado o condenado a regime menos rigoroso, como, por exemplo, o semi-aberto e o aberto. No particular, é remansosa a jurisprudência dos tribunais brasileiros de servir o remédio heroico do habeas-corpus liberatório para por fim a esse tipo de abuso de poder e ilegalidade.

Genoino passa mal na prisão e é levado para hospital

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Ex-presidente do PT José Genoino está preso desde sexta-feira 15 Preso desde sexta-feira, ex-presidente do PT aguarda decisão do Supremo para cumprir regime em prisão domiciliar por Redação — publicado 21/11/2013 15:06, última modificação 21/11/2013 16:23 Preso desde a semana passada, o deputado licenciado e ex-presidente do PT José Genoino passou mal nesta quinta-feira 21 no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, e foi levado para um hospital, segundo informou Marco Aurélio de Carvalho, um dos advogados do petista. Ele está internado no IC-DF, Instituto de Cardiologia do Distrito Federal. Há informações não confirmadas de que o petista, que cumpre pena após condenação no processo do "mensalão", teria tido uma angina, forte dor que pode progredir para um infarto, ou mesmo um pequeno infarto. Segundo Carvalho, no hospital, Genoino faz exames cardíacos complementares, como eletrocardiograma e ecocardiografia. "Ele foi transferido sem autorização do juiz

As esferas surreais de Alexandre Bordereau

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Por Janah Esferas surreais Do artista francês alexandre Bordereau                         

A beleza do silêncio, segundo os filósofos

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Montaigne achava que devíamos ouvir mais que falar Postado por: Paulo Nogueira Como se expressar, seja escrevendo, seja falando? Essa é uma das questões presentes desde sempre para a humanidade. Na vida profissional ou amorosa, numa apresentação de trabalho a seus chefes na empresa ou numa mera conversa de bar, comunicar-se faz bem faz toda a diferença. Muitos sábios se detiveram nesse tema. Quase todos condenaram a verborragia, a eloqüência desmedida, a suntuosidade verbal. A opção é pela simplicidade e pela brevidade. Uma pessoa afetada na maneira de falar ou escrever é afetada em outras esferas. “A verdade precisa falar uma linguagem simples, sem artifícios”, escreveu um filósofo da Antigüidade. Montaigne dedicou linhas brilhantes ao assunto em seus Ensaios.

Greve da EBC: por uma comunicação pública de qualidade

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Foto: José Cruz/ABr Os trabalhadores da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) que iniciaram paralisação na quarta-feira (7) reivindicam, além de reajuste salarial, uma comunicação pública de qualidade. Uma greve não só por melhores salários, mas por direitos. Assim definem os grevistas da EBC o movimento em curso na empresa, que completa duas semanas. Além das reivindicações de praxe no funcionalismo, como reajuste salarial e de benefícios acima da inflação, a paralisação segue em favor da comunicação pública de qualidade, afirmam os dirigentes do movimento. “Para termos uma comunicação pública de qualidade no país, e que se mostre como uma alternativa ao monopólio da mídia comercial, é preciso que os funcionários da EBC se unam e lutem pela qualidade do seu trabalho”, afirma Raquel Junia, que trabalha na EBC e é diretora do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio.

Trensalão arrasta Covas, Alckmin e Serra

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Enviado por Miguel do Rosário Acabou de sair no Estadão. A alta cúpula dos últimos governos tucanos em São Paulo estão envolvidas com o trensalão, o esquema de propinas que o cartel de empresas de trens pagava a autoridades no estado para ganhar contratos públicos. A denúncia envolve os governos Covas, Alckmin e Serra. Alguns quadros famosos do PSDB foram nominalmente citados na denúncia. “O documento faz menção ao senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), e aos secretários estaduais José Aníbal (Energia), Jurandir Fernandes (Transportes Metropolitanos) e Rodrigo Garcia (Desenvolvimento Econômico).” O dinheiro, segundo o denunciante, abastecia o caixa 2 do PSDB e DEM. É uma denúncia muito grave, ainda mais porque, segundo a matéria, há documentos que a comprovam. Do Estadão EX-DIRETOR DA SIEMENS APONTA CAIXA 2 DE PSDB E DEM E CITA PROPINA A DEPUTADOS Segundo executivo que participou de acordo de leniência com o Cade, lobista de esquema de setor metroferroviário diss

O show dos erros

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Janio de Freitas No primeiro plano, o espetáculo criado para a TV (alertada e preparada com a conveniente antecedência) mostrou montagem meticulosa, os presos passando pelos pátios dos aeroportos, entrando e saindo de vans e do avião-cárcere, até a entrada em seu destino. Por trás do primeiro plano, um pastelão. Feito de mais do que erros graves: também com o comprometimento funcional e moral de instituições cujos erros ferem o Estado de Direito. Ou seja, o próprio regime de democracia constitucional. Os presos na sexta-feira, 15 de novembro, foram levados a exame de condições físicas pela Polícia Federal, antes de postos em reclusão. Exceto José Genoino, que foi dispensado, a pedido, de um exame obrigatório.

Atirador de Paris denunciava em cartas a "manipulação das massas pelos media"

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ROMANA BORJA-SANTOS   21/11/2013 - 08:30   (actualizado às  12:19 ) Testes de ADN permitiram perceber que o detido quarta-feira é Abdelhakim Dekhar, e é a mesma pessoa que baleou um fotógrafo no jornal  Libération Imagem do suspeito divulgada pelas autoridades francesas  AFP Os testes de ADN feitos ao homem detido na quarta-feira em com “fortes semelhanças” ao atirador de Paris que feriu gravemente um fotógrafo do jornal LIbération confirmam que o suspeito é de facto o atirador e revelam a sua identidade: chama-se Abdelhakim Dekhar e já tinha sido condenado em 1998 por um caso que envolveu armas de fogo e em que lhe traçaram um perfil com tendência para a efabulação. A polícia francesa encontrou agora cartas em que Abdelhakim Dekhar denunciava a "manipulação das massas pelos media" e falava num " complot  fascista", diz a AFP. Evocava também as guerras na Líbia e na Síria, e a forma como são geridos os subúrbios franceses, diz o  Le Monde . O suspeit

Como o FBI usou hackers em sua guerra secreta contra o Brasil

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Até a agência de espionagem canadense coletava informações sobre o Ministério das Minas e Energia do Brasil. Reportagem de Shobhan Saxena. Shobhan Saxena (*) Primeiro,  a notícia que fez manchetes em todo o mundo na sexta-feira, 15 de novembro. Jeremy Hammond, membro do grupo de hackers LulzSec, foi condenado a 10 anos de prisão em Nova Iorque por uma juíza americana, por ter acessado ilegalmente os servidores da empresa de inteligência privada Strategic Forecasting (Stratfor), em dezembro de 2011. Nessa operação, ele alegadamente roubou milhões de e-mails, milhares de números de cartões de crédito, e destruiu as informações da empresa no processo.    A mídia norte-americana noticiou em detalhes a condenação de Hammond. Mas o que foi ignorado pela mídia foi a declaração de Hammond no Tribunal de Manhattan de que ele seguia as “instruções de um informante do FBI [Federal Bureau of Investigation] para invadir os websites oficiais de vários governos em todo o mundo”.

O JÚBILO E A HIPOCRISIA

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Postado por Mauro Santayana  O Ministro Joaquim Barbosa escolheu a data de 15 de novembro, Proclamação da República, para ordenar a prisão e a transferência para Brasília, em pleno feriado, e sem carta de sentença, de parte dos réus condenados pela Ação-470. O simples fato de saber que os “mensaleiros” - como foram batizados pela grande mídia - viajaram algemados e em silêncio; que estão presos em regime fechado, tomando banho com água gelada, e comendo de marmita, encheu de regozijo parte das redes sociais. É notável o ensandecido júbilo, principalmente nos sites e portais frequentados por certa minoria que se intitula genericamente de “classe média”, e se abriga nas colunas de comentários da mídia mais conservadora.

Aplicativo é novo aliado no combate à violência infantojuvenil

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Unicef Brasil Um aplicativo para smartphones e tablets é o novo aliado no combate à violência contra crianças e adolescentes brasileiros. O Proteja Brasil é resultado de uma parceria entre UNICEF, Secretaria de Direitos Humanos (SDH) e CEDECA-Bahia e foi desenvolvido pela Ilhasoft. O aplicativo apresenta de forma simples informações sobre os tipos de violência e indica ao usuário, a partir do local onde ele está, telefones e endereços de delegacias, conselhos tutelares e organizações que ajudam a combater a violência contra a infância e adolescência nas principais cidades brasileiras. Nas demais cidades, o aplicativo indica o Disque 100. Para os brasileiros que estão no exterior, o aplicativo apresenta os números de telefones e endereços das Embaixadas e Consulados do Brasil no Exterior. O aplicativo já está disponível na Apple Store e no Google Play. Basta procurar pelo nome 'Proteja Brasil’ para fazer o