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O ano do asno. Pomposo. Por Mino Carta

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Editorial por  Mino Carta  — na Carta Capital -  publicado  03/01/2017 05h58 O golpe gera a maior crise política e econômica da história do Brasil e exibe toda a incompetência dos seus autores Diego Padgurschi/Folhapress Enquanto Michel Temer recebe o Oscarito, Sergio Moro e Aécio Neves, citado várias vezes na Lava Jato, caem na chacota. Do que se riem? Pompous ass,   expressão da língua inglesa para qualificar o medíocre empolado A  se adotar o costume chinês que a cada ano atribui a influência, ou as características de um bicho, feroz ou manso, 2016 no Brasil foi o ano do asno, ou do burro, se preferirem. Houve uma contribuição fluvial para tanto. A partir dos autores do golpe e a terminar com quantos acreditaram que bastaria defenestrar Dilma Rousseff,  destruir o PT  e seu  líder Lula , para colocar o País na rota da felicidade. Não, não foi ano de tigres ou lobos. Leia mais >>

Cynara Menezes: Saiu do portal e matou a família

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Os mortos e feridos na chacina de Campinas são as primeiras vítimas fatais do ódio à esquerda estimulado pela mídia nos últimos anos. Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena Transeuntes diante da casa onde ocorreu uma chacina em Campinas durante o rèvéillon Para arrancar o PT do poder, revistas, jornais e emissoras de rádio e TV incentivaram o machismo, a misoginia, a homofobia, a raiva irracional a todo pensamento progressista. Alimentaram a besta. A carta do assassino nada mais é do que uma colagem dos pensamentos toscos que lemos nos comentários dos portais noticiosos todos os dias, inspirados em (de)formadores de opinião aos quais a mídia deu espaço. Não há nada de surpreendente ali: à parte seus problemas pessoais e psicológicos, o atirador utiliza as mesmas palavras que a direita usa nas redes sociais cotidianamente para atingir “inimigos”, sobretudo mulheres, homossexuais e defensores dos direitos humanos. Não é à toa que o assassino machista de Campinas apela à me...

Campanha “Gente Boa Também Mata” – Quem aprovou isso?

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. por Por: Matheus Ferreira - no geekpublicitario - 03/01/2017 Já fazia um bom tempo que eu, felizmente, não precisava fazer nenhum post para a nossa coluna  Quem Aprovou Isso? , mas o Governo Federal já começou o ano se esforçando bastante e conseguiu reestrear nossa categoria em 2017 com sua campanha “Gente Boa Também Mata”. Aparentemente alguém teve a ideia de tentar convencer as pessoas que qualquer um pode acabar se envolvendo em um acidente, o que é realmente interessante e compreensível. No entanto, o conceito utilizado para transmitir esta mensagem saiu completamente fora de qualquer interpretação minimamente lúcida. A campanha utilizou frases ambíguas e ofensivas a grupos de pessoas que se esforçam para promover o bem à sociedade, como pessoas que resgatam animais, ou fazem trabalhos voluntários como palhaços em hospitais. Leia mais >>

Juiz “acusado” pelo Estadão reage: covardes!

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POR  FERNANDO BRITO  · 03/01/2017 . Ontem, sem mais cuidados, com base em cópias de uma escuta telefônica que algum policial federal passou a um reporter, o  Estadão  acusou o juiz Luis Carlos Valois, da Vara de Execuções Penais de Manaus, de ser ligado a facções criminosas. Muito provavelmente por Valois ser um juiz “garantista”, que não toma a lei como um exercício de sadismo. É apenas mais um momento do império da meganhagem que este país vive. Não vi nenhum manifestação das associações de juízes, sempre tão falantes quando se trata de defender Sérgio Moro e os “auxílios-moradia”, confundindo crítica a comportamento com ataque ao Judiciário. Também não vi qualquer protesto contra a exploração de escutas telefônicas vazadas, sem contexto. Leia mais >>

2016: 'pós-verdade' ou "desinformação tática"

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30/12/2016,  Burak Arikan,  medium.com , Turquia Postado por   Dario Alok   A  desinformação tática , embora de modo algum seja fenômeno novo, jamais antes foi tão calculada, algorítmica ou organizada, em toda a história da comunicação de massa. O ambiente midiático hoje está gravemente danificado pela disseminação estratégica de notícias falsas, por  trolls  que conduzem as massas nas plataformas das mídias sociais, e por bolhas de filtragem que reforçam as já presentes zonas homogêneas de consenso. A promessa liberal da Internet como ferramenta distribuída de comunicação de massa que tornaria mais fina a linha que separa produtor e públicos já se comprovou, de uma vez por todas, que nunca passou de fábula. Até que a Internet, especialmente nos últimos anos, só fez aumentar o efeito de disseminação, numa atmosfera na qual a linha entre fato e ficção já está criticamente diluída. A televisionação da Internet como tal preparou o terreno pa...

Ex-funcionário da Odebrecht trabalha em gabinete de Gilmar Mendes

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Gerente jurídico de empreiteira foi nomeado em junho para o STF Ministro é grande opositor da Lava Jato Jornal do Brasil - 02/01/2017 Opositor da Lava Jato e crítico dos mandos e desmandos da operação que investiga o esquema de corrupção envolvendo instituições públicas e empreiteiras na Petrobras, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, tem em seu gabinete como funcionário um ex-gerente jurídico da Odebrecht, Raphael Marcelino. O ex-funcionário da empreiteira de maior porte envolvida na Lava Jato está trabalhando desde junho do ano passado com Gilmar Mendes, que é também presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

ANO NOVO MAIS FELIZ DO QUE PARECE À PRIMEIRA VISTA

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. por José Carlos de Assis - na Tribuna da Imprensa Sindical - 02/01/2017 O fato político mais relevante deste início de ano será a eleição do presidente da Câmara dos Deputados. Isso desobstruirá o caminho para a renúncia ou destituição de Temer. Claro que Rodrigo Maia, carimbado pela Lava Jato e por suspeitas de outros crimes, não tem moral para continuar num cargo que o elevaria à Presidência da República, mesmo que temporária. O presidente da Câmara, constitucionalmente, é quem ocupará a Presidência da República deixada vaga para se convocar eleições presidenciais indiretas em curto prazo.

Rombo nas contas enriquece os de sempre e paralisa o país

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Com Temer, os ricos continuarão ficando cada vez mais ricos, apropriando-se, sem trabalho árduo, do dinheiro fácil proveniente do orçamento público favorecido pelos juros estratosféricos por  Marcio Pochmann, para a RBA   publicado  02/01/2017  BETO BARATA/PR Atualmente, mais de um terço do PIB nacional encontra-se absorvido pela economia da financeirização da riqueza A provação pelo governo Temer da PEC 55 que congela em termos reais os gastos federais não financeiros aprisiona os próximos 20 anos à semi-estagnação dos rendimentos do conjunto dos brasileiros. No país da financeirização da riqueza, a referida PEC não limita do crescimento real somente os gastos financeiros que seguem livres para continuar crescendo.

Marinho propõe eleição em 2017 para mandatos de 5 anos

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SEG, 02/01/2017 - 12:36 ATUALIZADO EM 02/01/2017 - 13:03 Jornal GGN -  Ex-prefeito de São Bernardo do Campo (SP) e um dos petistas mais próximos de Lula, Luiz Marinho concedeu entrevista à Folha defendendo que o Congresso aprove uma Emenda Constitucional para antecipar as eleições de 2018 para 2017 com mandatos de cinco anos. "Pode ser para agosto de 2017, setembro. Faz um mandato excepcional, de cinco anos. A partir de 2022, 2020, voltaria a normalidade dos mandatos." Para Marinho, num "momento excepcional" como este em que vivemos, com Michel Temer no poder após um impeachment que só piorou a economia, "medidas excepcionais" são necessárias. "Vejo a necessidade de uma emenda constitucional para sair das eventualidades que leio pelos jornais", disparou Marinho.

Milton Santos previa nova Constituição e luta social, já em 1998

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DOM, 01/01/2017 - 19:30 ATUALIZADO EM 01/01/2017 - 20:23 Jornal GGN -  "O sistema de ideologia, que é também o sistema de perversidade, escolhe os homens, os seus representantes e os suplentes. É uma escolha. Na campanha eleitoral, a gente vê claramente. Os titulares e os reservas aparecem, é a produção das figuras necessárias. Quer dizer, não há uma escolha nacional do líder nacional. Há uma escolha internacional, global, do líder nacional. Acho que esse é o jogo, e essa escolha é em grande parte feita entre pessoas que um dia foram insuspeitas".

André Araújo: Onde a Globo quer chegar?

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Portal Vermelho -  17 de dezembro de 2016   O jornalista Roberto Marinho construiu seu império de comunicações errando pouco e acertando muito. Soube sempre colocar suas fichas nos cavalos certos, poucas vezes apostou mal, por exemplo apoiando a Revolta Paulista de 1932 e desembarcando tardiamente do Governo Militar de 1964 e do Governo Collor. Por André Araújo, no Jornal GGN Foto: Reprodução/Carta Capital Roberto Marinho Roberto Marinho passou a integrar a direção de O Globo pela morte do pai em 1925. Seu período no jornal atravessou as presidências de Arthur Bernardes, Washington Luis, Getúlio Vargas (Governo Provisório de 1930, Governo Constitucional de 1934 e Estado Novo de 1937), Eurico Dutra, Getúlio novamente, Jango, Governo Parlamentarista de Santiago Dantas e Hermes Lima, Castello Branco, Costa Silva, Junta Militar, Médici, Geisel, Figueiredo, Sarney, Collor e Lula, portanto 18 períodos ou regimes presidenciais, fato raro em qualquer parte do mundo para um d...

Rogério Maestri: Qual é a verdadeira posição política de Jair Bolsonaro? Alguém sabe?

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. por Rogério Maestri - no GGN - 01/01/2017 Muito se tem falado nos últimos anos nesta figura política que se chama Jair Bolsonaro que milita como deputado federal há décadas (1991-até a presente data=25 anos), bem menos tempo que serviu ao exército (11 anos) de forma, que já tentando localizá-lo no espectro político, podemos dizer que ele representa mais as forças conservadoras do que o próprio exército, pois sua “memória de militar” já faz parte de seu passado longínquo. Pois bem, muito se tem falado, mas na realidade poucos falam sobre qual a verdadeira posição política deste político bem votado no Rio de Janeiro. Geralmente as críticas a este político vêm principalmente de dois deputados federais, a deputada Maria do Rosário do PT e mais recentemente do deputado Jean Wyllys do PSOL.

O pensamento de extrema direita brasileiro produziu em Campinas sua 1ª chacina. Por Kiko Nogueira

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Postado em   01 Jan 2017 por :   Kiko Nogueira O assassino Sidnei Ramis de Araújo O pensamento de extrema direita brasileiro moderno produziu sua primeira chacina. A carta do técnico de laboratório Sidnei Ramis de Araújo, que matou doze pessoas num réveillon em Campinas, é um catálogo de boçalidades bolsonarianas típicas. A missiva é dirigida ao filho João Victor, de 8 anos — que o pai acabaria matando na festa, juntamente com a mãe Isamara Filier. Segundo relatos, ele pulou o muro da casa e abriu fogo. Suicidou-se em seguida com um tiro na cabeça. Carregava ainda dez bombas caseiras. O caso foi registrado como homicídio consumado e pensado e suicídio. Sidnei premeditou tudo. Estava inconformado com a separação. Araújo se transformou numa caixa de comentários do G1. Um jorro de ódio patológico em cada linha, em cada vírgula.

Paulo Nogueira: 11 frases selecionadas do livro que é a maior cacetada que Moro já levou.

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Postado em   01 Jan 2017 por :   Paulo Nogueira Parcial O maior petardo contra Moro em 2016 veio na forma de um livro: O Caso Lula. É uma reunião de artigos e ensaios de advogados e juristas sobre o confronto crescente entre Moro e Lula no âmbito da Lava Jato. Alguns dos autores pertencem à equipe de defesa de Lula. O único pecado do livro é seu linguajar. É uma coisa de advogado para advogado. Um esforço para tornar os textos mais simples — não estou dizendo superficiais — teria multiplicado consideravelmente o alcance do livro. Um capítulo particularmente merece atenção especial. O autor é Sílvio Ferreira da Rocha, e o título “A imparcialidade do juiz”.

Janio de Freitas: Desejar 'feliz 2017' é uma extravagância cômica

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. por Janio de Freitas - na Folha - 01/01/2017 Michel Temer e Donald Trump são sócios em uma excentricidade que nos onera com alcance, pode-se dizer, unânime. A voz geral é o pessimismo sobre o 2017 com Temer e seu grupo de aturdidos e corruptos. A essa desesperança convicta Trump anexa uma inquietação medrosa do quanto pode piorar as desgraças do mundo, entre as quais a nossa. E então, com fogos e beijos, bebidas e delícias, de 31 de dezembro para 1º de janeiro festejamos –como 200 milhões de tresloucados– tanto o fim de um ano desprezível quanto a chegada de um ano que prevemos igual ou ainda pior.