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Castigo dos EUA ao povo da Criméia: fechar o Mc Donald’s. Não ria, é verdade…

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Autor: Fernando Brito A rede de “fast-food” McDonad’s  anunciou  ontem o fechamento ‘temporário’ das operações na Crimeia por ‘razões alheias ao controle da companhia’. Razões alheias ao controle da companhia, são, é claro, as ordens do governo americano ao país, por este ter decidido se associar á Russia, em plebiscito. A  ministra de desenvolvimento econômico da Crimeia, Svetlana Verba, disse que a rede não faz falta e que outras lanchonetes, locais, dão conta perfeitamente de substituir as três lojas fechadas.

O dinheiro vai às urnas

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Episódios como o do avião que interligou André Vargas (PT-PR) ao doleiro Alberto Youssef, servem desastradamente a uma especialidade da mídia: pisar no PT. por: Saul Leblon   Aécio: ‘Eu conversava com o Armínio  e ele me perguntou: ‘Mas é para fazer tudo o que precisa ser feito? No primeiro ano?’. E eu disse: ‘Se der, no primeiro dia’. O relato oferecido pelo presidenciável Aécio Neves às papilas empresariais reunidas  num regabofe na casa do animador de eventos, João Dória Jr, (conforme  Mônica Bergamo; Folha 02/04) é uma cena ilustrativa do flerte estrutural entre  o dinheiro grosso  e a democracia no sistema político brasileiro. O episódio evidencia  uma etapa  de pré-enquadramento  de governantes , antes de a maioria da população depositar seu voto nas urnas. O candidato  busca apoio e numerário junto à plutocracia;  os detentores da riqueza exigem compromissos e submissão.

A baixaria começou, preparem-se

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  Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho : Uma amiga no Face me mandou um texto que está circulando na internet, contando uma história escabrosa que liga a refinaria de Pasadena à eleição de Lula e Dilma. É um texto delirante, mas que eu parei para analisar como um desses cientistas que encontram uma borboleta rara. De cara, lembrou-me a atmosfera paranóica e acusatória do último romance de Umberto Eco, Cemitério de Praga. As redes sociais reinventaram a imprensa marrom e seus delírios antissemitas, os quais, no Brasil de hoje, e sobretudo nesse ano eleitoral, transmutaram-se num antipetismo psicótico.

Eduardo abandona rota de Arraes, troca o povo ou a nação pelo mercado

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Miguel Arraes A CHAPA VERDE-ENCARNADA por Michel Zaidan Filho* O repórter de um veículo de comunicação exibiu trechos do pronunciamento dos integrantes da chapa “Verde-encarnada”, para que fossem comentados por mim,  numa entrevista ao vivo, logo depois do lançamento dessa chapa. O que mais chama atenção nesse discurso — para eleitores e ouvintes desavisados — é como um  todo um legado de políticas de desenvolvimento regional integrada, cujo foco era povo e nação, foi torcido e retorcido pelos candidatos em função das novas conveniências políticas da hora.

No supermercado dos exibidos

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[*] Terry Eagleton − London Review of Books , vol. 21, n. 10, pp. 3-6 “ In the Gaudy Supermarket ” Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu   Postado por Castor Filho às 22:41:00     Resenha de: A Critique of Post-Colonial Reason: Toward a History of the Vanishing Present , Gayatri Chakravorty SPIVAK , Harvard, 448 pp (junho 1999) − ISBN 0 674 17763 0 Nesse supermercado de exibidos da mente, em que tudo é permitido, qualquer ideia pode, aparentemente, ser trocada por qualquer outra. O que alguns talvez chamem de pensamento dialético é, para outros, uma inabilidade patológica de manter-se atento ao problema. A linha entre o hibridismo pós-colonial e o vale-tudo-ismo pós-moderno é embaraçosamente tênue. A ênfase pós-estruturalista na “posição do sujeito” é parente próxima da obsessão existencialista com a autenticidade: o que você diz conta menos que o fato de você estar dizendo [qualquer coisa]. O liberalismo, muito sem

Doações de empresas, esse absurdo, jorraram para o PSDB-MG. Que nem tinha candidato em BH

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Autor: Fernando Brito   Globo publica um levantamento sobre esta monstruosidade que se tornaram as  doações empresariais para as eleições, cuja continuidade foi garantida, aos 45 minutos do 2° tempo. São mostrados os valores  repassados pelos cinco maiores doadores nas eleições de 2012: Andrade Gutierrez, Camargo Correia, Queiroz Galvão, OAS – todas empreiteiras – e o frigorífico JBS.

1950-2014: o grito e a ferida da democracia

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Depende das organizações populares, como dependeu em 64, responder duas perguntas: a ferida de 1950 vai prevalecer? Os adversários vão ganhar no grito?  Wanderley Guilherme dos Santos Uma ferida há mais de 50 anos machuca o inconsciente popular. Mais precisamente, desde julho de 1950. Naquele julho fatídico o que era uma conquista certíssima transformou-se em chaga incandescente na alma do povo: a seleção brasileira, imbatível, fora derrotada pela celeste do Uruguai, Maracanã lotado por cerca de 200 mil pessoas, placar de 2x1. A foto de um Zizinho, o mestre Ziza, cabeça baixa, no vestiário, segurando um pé de chuteira, significava ao mesmo tempo a tristeza e o pontapé humilhante no orgulho nacional. O gigantesco silêncio do estádio, depois do apito final, evocava o grito engasgado da dor reprimida. Os uruguaios venceram no grito. Grito que nunca demos.

Nova maioria circunstancial restitui a Suprema Corte ao País

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    O Supremo Tribunal Federal voltou a comportar-se como uma Suprema Corte que analisa as controvérsias e decide de forma juridicamente fundamentada.    Antonio Lassance (*) Vícios estavam se tornando virtudes Há algo de novo no Supremo Tribunal Federal. O órgão voltou a comportar-se como uma Suprema Corte que analisa as controvérsias e decide de forma juridicamente fundamentada; zela por seu espírito colegiado; respeita divergências; evita a formação de panelinhas; e onde as decisões que prevalecem não são aquelas dos ministros que gostam de ganhar no grito e intimidar os demais.

Charge do Latuff: Obama e o Serviço de Intromissões dos EUA

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Depois de Irã e Rússia, a próxima "vítima" das sanções norte-americanas deve ser a Venezuela  O cartunista e ativista Carlos Latuff é colaborador de Opera Mundi . Seu trabalho, que já foi divulgado em diversos países, é conhecido por se dedicar a diversas causas políticas e sociais, tanto no Brasil quanto no exterior. Para encontrar outras charges do autor, clique aqui .

Redução da maioridade penal: professora desconstroi senador em rede nacional

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Senador Aloysio Nunes (dir.) apresentou proposta para reduzir a maioridade penal no Brasil ( Pragmatismo Político ) Em rede nacional, professora desconstrói senador Aloysio Nunes e seu discurso a favor da redução da maioridade penal O programa “Alexandre Garcia”, no canal a cabo Globo News, levou ao ar tema do Projeto de Lei Suplementar 23/2012 de autoria do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). Além do propositor da pauta, marcou presença no programa a pesquisadora em criminologia pela Universidade de Brasília (UNB) Beatriz Vargas.

Dilma: Privilegiar o pequeno negócio é estratégico para o desenvolvimento do país.

Do Blog do Planalto A presidenta Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira (3), no 1º Fórum Nacional da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil, que privilegiar o pequeno negócio é estratégico para o desenvolvimento do país. “Precisamos dirigir nossas prioridades para um dos setores mais dinâmicos e includentes da economia, que cresce mesmo contra tudo e contra todos, que é o micro e pequeno negócio. Esse setor tem de ser privilegiado como parte de uma verdadeira estratégia de desenvolvimento produtivo do país (…) precisamos de um olhar diferenciado para as micro e pequenas empresas”.

O pensamento vivo de Wanderley Guilherme

Enviado por Miguel do Rosário Esse material é obrigatório para os leitores do blog. Até porque ainda iremos discuti-lo muito por aqui. Wanderley não fala apenas da ditadura. Ele analisa também a conjuntura política presente. Na questão de 64, ele destaca o papel central da imprensa de paralisar as forças legalistas e democráticas. Hoje, ele acha que o risco do governo é ficar aquém das próprias conquistas que desencadeou. Alertou para o hiato que tende a ser crescente entre a expectativa de novas mudanças e o tempo necessário para implementá-las. Eu acrescentaria que o espaço aberto por esse hiato será, necessariamente, o das demandas, das pressões, contrapressões, e resultados concretos positivos dependerão da existência de um pacto entre as diferentes partes para que as soluções jamais ultrapassem o marco democrático.

Gestão tucana na Cemig sacrifica cliente com capitalismo mais selvagem do que Itaú

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Não satisfeita com reajuste autorizado por agência reguladora, estatal mineira quer promover aumento que chega a quase 30% na conta de energia. Pensa no acionista, esquece do cidadão por Helena Sthephanowitz  A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) – que também é dona da Light, no Rio de Janeiro – tem lucro tão elevado na conta de luz dos mineiros e cariocas que nem sabe o que fazer com tanto dinheiro. Mesmo assim, parece que a empresa achou pouca a dinheirama em caixa e resolveu mexer no bolso do consumidor

Ruy Guerra: O Ovo da Serpente

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Quem não quer ou não consegue reconhecer uma verdade tão simples não é burro - é perverso. E perigoso. Um filme de Ingmar Bergman – belíssimo. Aqui, nesta crônica, a mesma metáfora.   Gosto de metáforas ou eu não gostasse de palavras, que são metáforas mortas, segundo Jorge Luiz Borges.   Há 30 anos escrevi uma crônica sobre o golpe de 1964.   Naquele momento nunca imaginei que voltaria a tocar no assunto tantos anos depois, porque pensei que as instituições militares já teriam se redimido desse momento sujo de sua história com um pedido de desculpas à nação.  

Janot dá pistas de que castigo por incitar ao crime, se sair, sairá daqui a mil e uma noites

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 de abril de 2014 | 15:36  Autor: Fernando Brito A gente registrou aqui o fato de o Procurador-Geral da República ter dado curso à representação da deputada Jandira Feghali contra o SBT e a apresentadora Rachel Sheherazade. Parecia bom, parece bom até demais para ser verdade. Porque Janot escapa  pela tangente em declarações ao  Congresso em Foco , afirmando ter mandado a representação para São Paulo – embora Sheherazade tenha aplaudido em rede nacional o acorrentamento, pelo pescoço, de um jovem a um poste no Rio de Janeiro e, ainda mais incrível, dizendo que não ia dar opinião por “não ter assistido o vídeo”, o que é inacreditável nestes tempos de  Youtube .