Celso de Mello: "Adiamento da sessão aprofundou minha convicção"
O decano do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, afirmou neste sábado (14), em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, que não se sente pressionado pela circunstância de ser o responsável pelo desempate da votação dos embargos infringentes que poderá garantir o direito a um novo julgamento a 12 dos 25 condenados na Ação Penal 470. "Absolutamente não. Eu leio o noticiário e, a despeito do que se fala, não sinto nenhum tipo de pressão", disse o ministro em entrevista por telefone. "Após 45 anos, seja como promotor ou juiz, é uma experiência que você tem e supera tranquilamente." O fato de o presidente do STF, Joaquim Barbosa, ter encerrado a sessão na última quinta-feira (12) quando o placar estava empatado em 5 a 5, submetendo o decano a uma espera de quase uma semana para a revelação do voto, também não o abalou: "O adiamento da sessão, longe de significar qualquer possibilidade de pressão externa, aprofundou ainda mais minha convicção&