Genro de Leo Pinheiro na Caixa e a farsa do triplex: a nomeação dele é suspeita. Por Joaquim de Carvalho
Publicado por Joaquim de Carvalho - no DCM - 11 de janeiro de 2019 Leo Pinheiro, Pedro Guimarães, triplex e Lula: peças de um quebra-cabeça Sem Leo Pinheiro, ex-presidente da OAS, o processo que levou à condenação e, consequentemente, à prisão do ex-presidente Lula não ficaria de pé. No processo, o que sustenta a condenação é a declaração de Leo Pinheiro de que haveria um caixa geral da propina na OAS e que, nesse caixa, foi debitado o triplex do Guarujá como propina a Lula. Não existe nenhuma prova de que Lula fosse o dono do imóvel ou que tivesse usufruído do bem. A família dele não tinha chave e nunca passou uma noite sequer no imóvel. As provas que estão no processo indicam o contrário: o triplex pertencia à própria OAS, que o deu como uma das garantias de uma operação de crédito junto à Caixa Econômica Federal. Há uma escritura, registrada em cartório de Salvador, na Bahia, que assegura à Caixa os direitos econômicos sobre o triplex.