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A verdadeira autoridade do Supremo Tribunal diante de crises. Por Lênio Streck

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Lenio Luiz Streck é professor titular do Programa de Pós-Graduação em Direito da UNISINOS e professor permanente da UNESA. Por Lenio Luiz Streck - no CONJUR - 03/01/2019 Outro título da coluna poderia ser: E o Bobo da Corte, nomeado rei, disse: “- matem o Rei”. E o Rei riu adoidado! Não, não, o subtítulo nada tem a ver com o novo Presidente da República. Tem a ver com a (frágil) institucionalidade da República. Explicarei na sequência. E o farei com uma reflexão sobre uma  coluna  do Prof. Oscar Vilhena Vieira, na  Folha de São Paulo . Ele é, em alguns aspectos, nosso Richard Posner: pragmática-realisticamente, acredita que juiz não decide, mas  escolhe ; escolhe com base no tempo, no que comeu ou deixou de comer no almoço [1] — é só ver  aqui —, e, é claro, na voz das ruas. Parece não acreditar em modos de controlar a decisão. No texto aludido, Vilhena falou sobre o papel moderador (sic) do Supremo Tribunal Federal. Pois bem. O Prof. Vilhena é conhecido e reconhecido, i

Sombra do impeachment paira sobre Trump e ameaça política externa de Bolsonaro

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VASTO MUNDO Principal aposta do novo governo nas relações internacionais, presidente republicano dos Estados Unidos pode nem mesmo terminar seu mandato por Eduardo Maretti, da RBA - publicado 04/01/2019 GAGE SKIDMORE Embora revestido de aspectos legais e formais, o impeachment nos EUA, como no Brasil, é um processo basicamente político A possibilidade de um processo de impeachment, cada vez mais perto da Casa Branca, coloca em xeque a principal aposta do governo Jair Bolsonaro  em sua política externa . Mais do que as investigações contra Donald Trump – conduzidas pelo procurador especial Robert Mueller, que apura supostas interferências da Rússia nas eleições de 2016 –, pesam contra o republicano pesadas desconfianças dentro de seu próprio partido. O impeachment seria, em tese, uma possibilidade remota, considerando que para ser deposto o presidente dos Estados Unidos precisa ter contra ele dois terços dos votos do Senado,  onde seu partido tem maioria . “O cerco está

Houve um complô para evitar a vitória de Lula?

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Rede TVT Publicado em 3 de jan de 2019

Keiser Report en Español: El escollo de la deuda

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RT en Español Publicado em 3 de jan de 2019

Nicolás Maduro entrevistado por Ignacio Ramonet

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Luigino Bracci Roa Publicado em 1 de jan de 2019

Eduardo Guimarães: Mídia já tem saudade de Lula e do PT

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Blog da Cidadania Publicado em 3 de jan de 2019

Gleisi Hoffmann direto da Vigília Lula Livre relata visita a Lula na prisão

03/01/2018

Janio: Poder e dever na imprensa

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As instituições oficiais não estão em condições de defender as conquistas democráticas Jornalistas no chão do plenário do salão verde -  Mônica Bergamo/Folhapress por Janio de Freitas - na Folha - 03/01/2018 Tanto quanto dependerá de Jair Bolsonaro e sua trupe ideológica, o Brasil e seus anos vindouros passam a depender da imprensa. Em vista do que o novo Congresso prenuncia e do visto nas altas instâncias da Justiça, quando seria necessário proteger direitos e a  própria Constituição , impõe-se a evidência: as instituições oficiais não estão em condições de defender as conquistas democráticas dos últimos três decênios. A responsabilidade pode ser excessiva para uma  imprensa  que não supera a vacilação, põe-se como terreno desnivelado de embates entre o interesse público e o interesse privado e, como novidade, já está ameaçada por Bolsonaro. A rigor, a missão nada excederia, porque já integra a concepção de jornalismo consagrada no século passado. O problema é qu

Política econômica de Trump leva o mundo a crise sem precedentes, preve economista

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CC0  /  Pixabay/geralt Por Sputnik News - 03/01/2019 Há cada vez mais evidências que em 2019 a economia dos EUA e do mundo enfrentarão mais uma crise, enquanto as ações do presidente estadunidense, Donald Trump, já começaram a destruir o sistema de gestão da economia global, escreveu o economista David Cayla em seu artigo para o jornal francês Le Figaro. Segundo Cayla, embora Trump tenha contribuído para a desregulamentação do setor financeiro e a redução da carga tributária nos EUA, os índices bolsistas norte-americanos têm mostrado uma queda drástica, algo que prenuncia uma crise econômica inevitável. 

Emir Sader: Bolsonaro é um meio, não um fim

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. por Emir Sader - no 247 - 02/01/2019 Uma jornalista argentina me disse, numa entrevista que me fazia, que não há risco de um fenômeno como o Bolsonaro por lá. É verdade, mas nem por isso as coisas se passam de maneira muito diferente por lá. Não precisam, porque o objetivo maior de impedir que um governo antineoliberal se instale por lá pode, por enquanto pelo menos, contar com Macri. Na Argentina, com Macri, a guerra hibrida corre solta, a judicialização e a lawfare contra a Cristina só aumenta, conforme Macri se desgasta e ela se fortalece nas pesquisas. Claro que desejam fazer com ela o que fizeram com o Lula. Resta saber por que via tentarão e se conseguirão. Porem o mais importante é não restringir a análise do que acontece no Brasil ao Bolsonaro. Nem foi ele quem ganhou as eleições. Foi o poderoso esquema composto pelo grande empresariado, pelos meios de comunicação, por igrejas evangélicas, colocado em pratica pelo aparato montado em torno do Bolsonaro. Ele

Tijolaço: Ernesto Araújo é o imbecil do ano. Duvida? Então, assista…

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POR  FERNANDO BRITO  · 02/01/2019 . O Ministro das Relações Exteriores  Ernesto Araújo é, no segundo dia do ano, campeoníssimo da imbecilidade de 2019. Não tenho medo de errar, mesmo sendo este ano promissor em matéria de estultices. Porque, em seu discurso de posse, conseguiu, além de ser vazio – como qualquer medíocre poderia ser -, produzir uma peça de estupidez difícil de igualar, com uma inacreditável vaidade, exibicionismo e num desfile de supostas erudições. Começou a declinar em grego – sim, em grego! – o versículo bíblico “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” e disserta sobre as palavras gnosis (conhecimento), alethea (revelação) e eleutheria (liberdade). Recita Anchieta em tupi-guarani. Cita o grito dos gregos na Batalha de Salamina, nas Termópilas. Chama Jair Bolsonaro e Olavo de Carvalho de gênios da raça, salvadores da Pátria e heróis do Brasil.

Detrás de la Razón: Predicciones 2019, guerra nuclear entre Trump, Putin, el oro, el dólar y China

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HispanTV Publicado em 1 de jan de 2019

Gleisi quer saber detalhes da conversa entre Bolsonaro e chefe do Exército, que manteve Lula preso com tuíte que saiu no Jornal Nacional

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O comandante do Exército, general Eduardo Dias da Costa Villas Boas. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil no VIOMUNDO - 01/02/2019 - 22:48 O que será que Bolsonaro e Villas Bôas conversaram e vai “morrer” entre eles? O que o general fez para garantir essa eleição? O que mais falta confessar sobre o ataque a Lula e à democracia? Uma fala pública assim, entre o presidente e o comandante do exército, não pode ficar sem explicações!  Gleisi Hoffmann, presidenta do PT, no twitter Bolsonaro diz que comandante do Exército ‘foi um dos responsáveis’ por ele estar na Presidência via Extra BRASÍLIA (Reuters) – O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira que o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, foi um dos “responsáveis” por ele estar na Presidência da República, mas não detalhou, em evento de transmissão do cargo de ministro da Defesa, que tipo de ação ele teria tomado nesse sentido.

O Ilusionista, por Fernando Horta

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Imagem Café Brasil por Fernando Horta - no GGN - 02/01/2019 A arte do ilusionismo tem como centro a ideia de que se pode fazer ver tudo o que é desimportante para o objetivo final. Tudo, menos o essencial. Naquela fração de segundo, no momento de desatenção ou deslumbramento, o ilusionista realiza o ato que é central. Deixa-se tudo à mostra. Mostra-se qualquer coisa que impressione, que faça os olhos brilharem, enquanto o que realmente é importante passa batido. Mas ainda que não a vejamos, a ação está lá. Encoberta pela ilusão, pela roupa do mágico, pelas luzes, a pouca roupa da assistente de palco, pelos sons ou quaisquer outros meios usados para iludir, mas ela – a ação – está lá.

Discurso de Bolsonaro sinaliza guerra permanente contra opositores do regime

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. por Jeferson Miola - em seu Blog - 02/01/2019 Nos discursos de posse no Congresso e no Parlatório do Palácio do Planalto, Bolsonaro optou por uma retórica de guerra. É improvável que tenha sido uma escolha acidental ou tresloucada. A probabilidade maior, ao invés disso, é de que por trás dessa escolha tem cálculo político e projeção estratégica. Teoricamente, Bolsonaro mais perderia do que ganharia com esta pregação odiosa e agressiva logo no primeiro ato como presidente empossado. Em regra, todo governo que assume o poder naturalmente conta com a trégua e a relativa parcimônia inicial da imprensa, da sociedade e até mesmo da oposição.