POR FERNANDO BRITO · 20/09/2018 , Confesso que só fui ler a carta-apelo de Fernando Henrique Cardoso , onde ele pede uma união contra os candidatos “extremistas” porque os comentaristas do blog pediram que eu a comentasse. Fui ler, obrigado, porque o pretenso “pai da pátria” que FHC se arvora ser é um conto da carochinha que, por isso mesmo, só tem repercussão na opinião pública pelo retrato inapelável de decadência que reflete. Não há ali nada que se aproveite. Tudo ali é como ele: opaco, vago na forma e covarde no conteúdo. Não, não é o velho presidente fazendo um apelo antifascista. É o velho canalha enfiando no mesmo saco do extremismo de Jair Bolsonaro um candidato como Fernando Haddad, que ele sabe estar a anos-luz disso, e que, segundo ele, “representa um líder preso por acusações de corrupção”. Ele tem dúzias destas e nenhuma foi avante porque, ao contrário do que faz, não foi vítima de perseguição política. Vagabundo, desavergonhado, lixo humano que