Exploração estrangeira do pré-sal inviabiliza desenvolvimento, alertam especialistas
DEBATE NO RIO
Críticas ao fim das operações únicas pela Petrobras e concessão de exploração do petróleo foram levantadas em debate na UFRJ
por Redação RBA publicado 21/09/2018
Críticas ao fim das operações únicas pela Petrobras e concessão de exploração do petróleo foram levantadas em debate na UFRJ
por Redação RBA publicado 21/09/2018
TVT/REPRODUÇÃO
5ª rodada da licitação que irá leiloar quatro blocos exploratórios das reservas de petróleo brasileiro acontece na próxima semana
São Paulo – A poucos dias da quinta rodada da licitação que irá leiloar quatro blocos exploratórios das reservas de petróleo brasileiro, em seminário sobre “Política do Petróleo, Educação, Ciência, Tecnologia e Saúde”, promovido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), nesta terça-feira (18), especialistas ressaltaram a preocupação com o que consideram “entreguismo” promovido pelo governo de Michel Temer em favor das empresas estrangeiras.
Em entrevista à repórter Adriana Maria, do Seu Jornal, da TVT, o geólogo aposentado da Petrobras Guilherme Estrela avaliou que as políticas de flexibilização e descentralização da operação única da Petrobras no pré-sal, inviabilizam qualquer projeto de sustentação do país que, segundo o diretor de formação da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Arthur Bob Ragusa, é fundamental para o desenvolvimento da educação e saúde.
Na licitação em curso, que oferta quatro áreas das Bacias de Santos e Campos para exploração pelos próximos anos para empresas estadunidenses, chinesas, entre outras, o geólogo vê contradições já que, segundo ele, é a operação única que permite mais benefícios e retorno ao país. “É a Petrobras que produz com menores custo, então produzir com menor custo aumenta a contribuição dos royalties, das participações especiais de tudo, para o governo e para o fundo social, como saúde e educação”, defende Estrela.
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