Kafka e a sentença de Moro: do desastre institucional ao renascimento da barbárie
LITERATURA E REALIDADE Referências ao escritor Franz Kafka são destaque no livro que reúne artigos de juristas sobre a sentença que será julgada nesta quarta Moro e Kafka: construção de narrativa que coloca em xeque os direitos fundamentais por Redação RBA publicado 23/01/2018 19h38 São Paulo – As referências ao escritor Franz Kafka (1883-1924) no livro Comentários a uma sentença anunciada – o processo Lula , que reúne artigos de juristas sobre a sentença que terá apelação julgada amanhã (24) no TRF4, em Porto Alegre, mostram que a narrativa que o juiz Sergio Moro, de Curitiba, tenta impor no caso do tríplex do Guarujá tem traços perversos e chegam até a marcar “o renascimento da barbárie”. É assim que define o jurista Sérgio Sérvulo, que adotou o nome do escritor tcheco no título de seu artigo “Kafka é fichinha”. “Por que estou dizendo essas coisas? Porque, de algum tempo para cá, muitos juízes deixaram de fundamentar as suas decisões (como determina a Constituição, so