Postagens

Na noite de 4.a o país chorava enquanto Temer fazia piadas e fumava um havana

Imagem
. Postado em  3 de dezembro de 2016 às 11:54 am DCM De Bernardo Mello Franco, na  Folha : A noite de quarta-feira, 30 de novembro, foi daquelas que ficarão na memória. Em Medellín, na Colômbia, um estádio lotou sem nenhum time em campo. A torcida estava lá para homenagear as 71 vítimas da queda do avião da Chapecoense, a maior tragédia do esporte brasileiro. A cerimônia emocionou milhões de pessoas nos dois países. Enquanto a multidão chorava, um grupo de 52 pessoas confraternizava animadamente em Brasília. Eram senadores reunidos na casa do líder do PMDB, Eunício Oliveira. No fim da noite, a festa ganhou o reforço do presidente Michel Temer, que distribuiu gracejos e degustou um legítimo havana oferecido pelo anfitrião. O contraste entre lágrimas e charutos resume a distância crescente entre o mundo político e as ruas. O fosso se ampliou nesta semana, quando o Congresso afrontou a sociedade ao aprovar medidas de arrocho e costurar amarras para conter o Ministério Públi

FELIZ A NAÇÃO CUJO DEUS É O SENHOR. POR SERGIO SARAIVA

Imagem
Quem é ateu e viu milagres como eu, sabe que deuses sem Deus não cessam de brotar. . Por Sergio Saraiva - no blog Consertos Gerais - 02/12/2016 Em um determinado momento de seu artigo na Folha de 27 de novembro de 2016, Renan Calheiros usa a seguinte expressão:  “… é imperioso esclarecer que não se pretende embaçar a Lava Jato, que é sagrada”.  Chamou-me a atenção. Sagrado – adjetivo 1. relativo ou inerente a Deus, a uma divindade, à religião, ao culto ou aos ritos; sacro, santo. 2. que recebeu a consagração, que se sagrou. Realmente, não me parece exagerado dizer que a Operação Lava Jato assumiu em muito e de há muito a condição de um culto religioso.

Mauricio Dias: Onde é a saída?

Imagem
por  Mauricio Dias  —na Carta Capital -   publicado  02/12/2016 09h48 Esta é a solução mais fácil para Temer tentar livrar-se do crime de responsabilidade, por ter pressionado o ministro Calero Apesar da blindagem parlamentar e da boa vontade de certos juízes, só há uma via A   lembrança de um pequeno trocadilho, muito além de deduções políticas complexas ou elementares, é o melhor caminho para Michel Temer livrar-se da tormenta em que se meteu. É tudo muito simples. Basta abrir a porta do Palácio do Planalto e sair.  Temer cometeu crime de responsabilidade, como já foi amplamente falado, por pressionar um ministro, Marcelo Calero, da Cultura, em defesa dos interesses particulares de outro ministro, Geddel Vieira Lima, da Secretaria de Governo. Ambos já fora das respectivas funções. Leia mais >>

EL PAÍS: Pai de vítima critica ausência de Temer em velório da Chapecoense

Imagem
Presidente fará parte de cerimônia no aeroporto de Chapecó, mas não está previsto que vá a estádio FELIPE BETIM - Chapecó 3 DEZ 2016 - 00:00 BRST Militares colombianos preparam a partida de caixões das vítimas ao Brasil.  LUIS ACOSTA   AFP O presidente da República, Michel Temer , é esperado neste sábado em Chapecó, em Santa Catarina, apenas para a cerimônia militar que recepcionará, nas primeiras horas da manhã, os corpos dos que perderam a vida no acidente de avião na madrugada da última terça-feira na Colômbia. O mandatário não deverá comparecer no velório coletivo programado para horas depois no gramado da Chapecoense, onde familiares e torcedores homenagearão jogadores e pessoas próximas ao clube vítimas  da tragédia . A assessoria da presidência informou que a presença de Temer criaria problemas para os que querem prestar a última homenagem, mas segundo publicou a  Folha de S. Paulo , o presidente quer dessa forma evitar possíveis vaias e manifestações de grupos anti-

Melhor e Mais Justo: Herança Histórica e Crise

Imagem
TVT - 02/12/2016

Pedro Taques, o procurador que quis se tornar o Catão da República

Imagem
SEX, 02/12/2016 - 21:26 ATUALIZADO EM 02/12/2016 - 21:29 Luis Nassif . Governador do Mato Grosso, Pedro Taques não é apenas mais um governador enredado com denúncias de corrupção. Ex-Procurador da República, sempre foi tratado pela corporação como um símbolo da boa política, da contribuição do Ministério Público à luta pela ética na política. Tanto que, na véspera de deixar o cargo, o Procurador Geral da República Roberto Gurgel tirou da gaveta uma ação contra o presidente do Senado Renan Calheiros, candidato à reeleição, visando beneficiar a candidatura do colega Pedro Taques, então Senador pelo Mato Grosso.

TEMER, O PRESIDENTE QUE NÃO OUSA SAIR NA RUA

Imagem
. Michel Temer é, definitivamente, um presidente acuado, com medo permanente das vaias; desde que assumiu o cargo, ele evita as ruas; quando é inevitável o contato externo, seus assessores tentam engessar a plateia para evitar reações contrárias a ele; a ida de Temer à cidade de Chapecó (SC), para homenagear as famílias das vítimas do acidente com a Chapecoense, é mais uma prova disso; ao invés de ir ao encontro das pessoas, no velório coletivo, Temer decidiu que são as famílias que deverão ir até ele no aeroporto; a posição gerou a reação do pai de um dos jogadores, que definiu como "falta de respeito" a imposição do presidente; a atitude de Temer contrasta com a forma de agir da sua antecessora; em 2013, Dilma Rousseff foi ao velório das vítimas do incêndio da boate Kiss, em Santa Maria (RS), cumprimentou familiares e chegou a chorar; o jornalista Glenn Greenwald, do The Intercept, ironizou o medo do presidente; para ele, a atitude de Temer, além de ser "tão revel

Samuel Guimarães: A contrarreforma de Temer visa tornar o Brasil uma “província” agroindustrial do império norte-americano e das multinacionais

Imagem
VIOMUNDO -  02 de dezembro de 2016 às 22h58 por Samuel Pinheiro Guimarães, na RBA,  02/12/2016  1. De 1500 a 2003, as classes hegemônicas brasileiras, estreitamente vinculadas às classes hegemônicas das metrópoles coloniais, hoje às classes hegemônicas dos Estados Unidos, organizaram a economia, a sociedade, o sistema político e o Estado brasileiros de acordo com seus interesses e em seu benefício. 2. A extrema concentração de riqueza e de renda, a situação de pobreza de grande parte da população, as condições de saúde, alimentação, saneamento, educação, transporte, segurança e cultura da enorme maioria demonstram cabalmente que a organização da sociedade feita pelas classes hegemônicas não beneficiou e não beneficia a esmagadora maioria do povo brasileiro.

Lester Young with the Oscar Peterson Trio

Imagem

Padilha e Moreira receberam repasses da Odebrecht, diz colunista

Imagem
. Do: EXAME.com (...) Em sua delação, o presidente da  Odebrecht  Transport, Paulo Cesena, falou em repasses de dinheiro – em nome do PMDB – a Eliseu Padilha, ministro da Casa Civil, e a Moreira Franco, Secretário de Programa de Parceria de Investimentos (PPI) do governo Temer. Em troca, alguns pleitos da Odebrecht na Secretaria de Aviação Civil seriam atendidos. A informação é da  coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo. Procurado por EXAME.com, o porta-voz da Presidência da República, Alexandre Parola, disse desconhecer o conteúdo da reportagem e, por isso, não comentou.

A elite vai pra Paulista. Juízes e procuradores, claro, vão com os seus…

Imagem
POR  FERNANDO BRITO  · 02/12/2016 . A Justiça brasileira tornou-se tão política quanto os políticos. Agora há pouco, no UOL,  juízes e procuradores anunciam presença em protesto em apoio à Lava Jato em SP . Direito, claro, têm, como qualquer cidadão. Mas como podem ser vistos como imparciais quando se prestam a ir confraternizar com grupos que pregam, abertamente, a volta da ditadura? Será que vão fazer também como aquele esquadrão que invadiu a Câmara e queria falar com um general? Vão subir no carro de som dos Revoltados Online?

Brasil está pronto para eleições diretas. Por Emir Sader

Imagem
. Por Emir Sader - 02/12/2016 A tentativa de instaurar, mediante um golpe, um governo que pretendia recuperar a unidade nacional, retomar o crescimento econômico e resgatar a confiança, fracassou estrepitosamente. Não ha ninguém mais que aposte no seu sucesso. Nenhum índice econômico positivo pode ser apresentado pelo governo, os anúncios ilusórios de melhoria econômica agora são projetados para o segundo semestre de 2017, sem nenhum indicio que tenha base na realidade. O ajuste fiscal leva o pais da recessão à depressão econômica, com níveis alarmantes de retração, produzindo a pior crise social, desde o final do governo FHC.

Frente Brasil Popular: movimentos sociais não participarão de ato no domingo

Imagem
BANDEIRA Em nota, organização informa que trabalhadores e juventude "não compactuam com defensores de Eduardo Cunha, financiados por organizações conservadoras e instituições estrangeiras" por  Redação RBA   publicado  02/12/2016  LULA MARQUES/JORNALISTAS LIVRES Frente Brasil Popular convoca manifestantes para novo ato no dia 13, em Brasília São Paulo – A Frente Brasil Popular (FBP), organização que reúne mais de 60 entidades, divulgou informe sobre a manifestação do próximo domingo (4), convocada pelo grupo conservador Vem pra Rua. "A FBP esclarece que não participará da manifestação convocada (…) Não compactuamos com a forma demagógica, oportunista e irresponsável com que este agrupamento convoca as pessoas para as manifestações", afirma.

Paulo Nogueira: Moro, tal como o conhecemos, simplesmente acabou — e com ele a Lava Jato.

Imagem
Postado em   02 Dec 2016 por :   Paulo Nogueira Acabou a festa Tecnicamente, Moro e sua Lava Jato acabaram ontem no Congresso tal como os conhecemos. A fala tonitruante de Gilmar fez Moro parecer uma criança assustada. Ficou claro ali como são indefensáveis — criminosamente indefensáveis — os métodos que Moro pôs em execução na Lava Jato, a começar pelos vazamentos para a mídia. Mas, fora das tecnicalidades, o fato é que a Lava Jato já estava morta, ou semimorta, fazia tempo, desde que seu objetivo de derrubar Dilma foi alcançado. A Lava Jato foi criada pela mídia e foi destruída pela mídia. A Lava Jato real foi aquela, para ficar num exemplo, que sob um circo histérico da imprensa conduziu Lula ao infame depoimento coercitivo.

Em livro, juristas dizem que Lula é perseguido na operação "lava jato"

Imagem
Revista  Consultor Jurídico , 2 de dezembro de 2016, 16h40 CARTAS MARCADAS No livro  O caso Lula: a luta pela afirmação dos direitos fundamentais no Brasil  (editoras Contracorrente e Astrea), que será lançado na próxima terça-feira (6/12), diversos nomes do Direito analisam e explicam como a operação “lava jato” estaria empregando táticas de  lawfare , manipulação do sistema jurídico para perseguir um inimigo — no caso, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para autores, Lula é vítima de agentes que querem prendê-lo a todo custo. Nessa obra, coordenada pelos advogados Cristiano Zanin Martins (responsável pela defesa do ex-presidente), Valeska Teixeira Zanin Martins e Rafael Valim, especialistas alegam que o objetivo do juiz federal Sergio Moro e da força-tarefa do caso é deslegitimar o líder do PT e torná-lo inelegível para as eleições presidenciais de 2018. Para isso, afirmam, a operação vem passando por cima do ordenamento jurídico brasileiro e de direitos e garantias a