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Militância do PSB rebela-se e não aceita decisão do partido pró-golpe: Nosso lado é o lado do povo, da democracia

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Quarta, 13 Abril 2016 17:14 Sem unanimidade pró-golpe, partidos com posição fechada a favor do impeachment – que já enfrentam dissidências dentro de suas próprias bancadas em favor da democracia – agora precisam dar respostas à sua militância. Um exemplo é o Partido Socialista Brasileiro (PSB), cuja militância, em carta aberta, posiciona-se contrária à decisão da cúpula partidária. Os militantes afirmam que o alinhamento do PSB com o golpe trai todo o seu projeto político-partidário e coloca o pragmatismo à frente de qualquer ideologia. “A militância aguerrida, resistente e lutadora do PSB vem a público manifestar-se contraria à decisão da Executiva do Partido de apoiar um golpe de estado transvestido de impeachment. Sim, um golpe, pois atualmente não existe nada provado que leve a presidenta da República a ser impedida de exercer seu mandato constitucional e legalmente investido”, dizem os militantes.

Dilma agradece ‘27 heróis da democracia’ que votaram contra relatório do impeachment

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. Posted:  12 Apr 2016 04:04 PM PDT Usando o  twitter , a presidenta Dilma Rousseff agradeceu o apoio recebido dos 27 deputados que votaram contra o relatório da comissão especial do impeachment. “ São 27 heróis da democracia, de 12 diferentes partidos, que tiveram a coragem de se voltar contra o relatório, instrumento de uma fraude ”, escreveu Dilma. A presidenta destacou que o governo conquistou 41,5% dos votos da comissão. “ No plenário buscaremos fazer ainda mais ”, salientou, acrescentando: “ humildade e confiança que vamos em frente ”. Ela citou que parlamentares do PT, PP, PMDB, PSD, PR, PDT, PC do B, PSOL, Rede, PT do B, PTN e PEN se posicionaram a favor da legalidade e contra um relatório que classificou como “frágil”. “ Meu agradecimento pela solidariedade, pela firmeza de atitude ao rejeitarem o afastamento de uma presidenta que não praticou crime de responsabilidade. Honraram a democracia e a Constituição ”, finalizou.

Dilma, a esperança e a repactuação

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QUA, 13/04/2016 - 15:15 ATUALIZADO EM 13/04/2016 - 15:18 Luis Nassif . A entrevista coletiva começou às 11 horas da manhã, no Palácio do Planalto. Em torno da mesa redonda, 14 pessoas, entre jornalistas de diversos órgãos, alguns assessores e a presidente Dilma Rousseff. Foi pontilhada de respostas, causos e tiradas de humor. No final, uma pergunta sobre a esperança: por que acreditar que, derrubado o impeachment, tudo será diferente? Dilma explicou com um "causo" dolorido, dos tempos da repressão. - Um belo dia estava eu na Operação Bandeirantes; Daqui a duas horas você espera que vai ser interrogado. Depois, ia para o DOPS. Ficava torcendo para Fleury ir para o carnaval, porque aí não interrogava. Passava um tempo, ía para o Presídio Tiradentes. Você ia pensar o que? Não tem saída, é assim para sempre? Não é assim que se encara. Encara se tiver esperança, se souber que a vida é um pouquinho mais complicada. Ela se lembrou de uma conversa com Frankl

PML: Num país sequestrado, povo luta e Dilma resiste

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. por Paulo Moreira Leite - 13/04/2016 Quem procura uma explicação para a crise que o país atravessa e que está longe, muito longe talvez, de terminar, logo ouve a resposta: o país está polarizado, o governo e a oposição não se entendem, assim não dá para fazer nada. É bom desconfiar. A novidade da conjuntura não é o impasse, o desentendimento. Isso sempre houve e haverá na história de povos e países, em qualquer época.   Na tradição brasileira, a parcela mais fraca, inevitavelmente ligada aos interesses dos mais pobres e menos protegidos, sempre acabava saindo de cena, com explicações ora aceitáveis, ora vergonhosas, para a retirada.

Fernando Brito: Seremos “todos Cunha”?

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POR  FERNANDO BRITO  · 13/04/2016 O que torna um artista raro – falo de artistas, não dos “fenômenos” mercadológicos que a mídia constrói – é sua capacidade de traduzir em sua obra uma realidade que, nela, adquire uma expressão evidente e que nossos sentidos percebem mas não sabem traduzir com exatidão. As vezes, os desenhos que furto da generosidade dos cartunistas me dão a impressão que, num pequeno retângulo, dizem mais do que expresso em linhas e linhas. Que retrato mais cru do que este do Angeli, na  Folha  de hoje, poderia ser traçado dos que vão decidir domingo se o seu voto – em Dilma, em Aécio, em Marina ou em qualquer outro – vale ou não vale? Leia mais >>

PDT decide votar contra impeachment de Dilma

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Ao menos 19 dos 20 deputados do partido vão votar contra o golpe no domingo (17) POLÍTICA #NãoVaiTerGolpe Postado por Agência PT, em 13 de abril de 2016  O PDT anunciou nesta quarta-feira (13) que reforçará os votos contra o impeachment da presidenta Dilma. Dos 20 deputados do partido, 19 se manifestaram contra a manobra para destituição da presidenta. A decisão foi tomada numa reunião na casa do líder na Câmara, deputado Weverton Rocha (MA), com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e o ministro André Figueiredo, das Comunicações, que terminou à 1h30 da madrugada. “A reunião foi longa. É característica do partido ter discussões”, disse Weverton.

Cunha conduzir o impeachment é mais que metáfora; é sinal do Brasil na podridão

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A Lava-Jato acaba no dia seguinte ao impeachment. Esta é a moeda de troca: criminosos se livram de processos se depuserem uma Presidente inocente por Jeferson Miola - na Carta Maior - 13/04/2016 O  impeachment  da Presidente Dilma, sobre quem não existe nenhuma acusação por crime de responsabilidade, é um golpe contra a democracia igual àquele dado pela Globo e os fascistas em 64. É um golpe contra o Estado Democrático de Direito, contra a Constituição. E, se consumado, vai abrir uma chaga na história do Brasil que jamais vai cicatrizar.   A estratégia do  impeachment  foi assentada já em 27 de outubro de 2014, dia seguinte ao sufrágio de 54.501.118 brasileiros/as que entregaram a Dilma o mandato para ser cumprido até 31 de dezembro de 2018.

Suspeitos trocam elogios ao celebrar avanço do impeachment, veja a cena; deputado gaúcho que será o primeiro a votar contra Dilma na lista da propina da Lava Jato

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publicado em 13 de abril de 2016 às 00:46 Jovair Arantes (PTB-GO) levanta o braço do aliado, o presidente do Atlético Goianiense, acusado de mandar matar jornalista; Afonso Hamm (PP-RS), da bancada ruralista, deve ser o primeiro a votar pelo impeachment de Dilma Rousseff: ele é acusado de receber propina no esquema investigado pela Lava Jato Da Redação - VIOMUNDO O Brasil está a caminho de um momento sui generis: um golpe midiático-parlamentar liderado por gatunos. A hora é de guerra de nervos. A saída oficial do PP da base do governo Dilma é um duro golpe, mas não irreversível. É possível pescar alguns votos no partido, ou ao menos ausências.

Participe dos atos contra o golpe neste domingo: Confira os locais

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13 de abril de 2016 - 13h20 - Vermelho.org   A movimentação pelo golpe de estado em curso no país chegará em seu ápice neste domingo (17), quando o processo de votação do impeachment da presidenta Dilma Rousseff será votado no plenário da Câmara dos Deputados. Contrários ao processo ilegítimo da direita para tomar o poder a qualquer custo, milhares de brasileiros sairão às ruas para dizer basta ao clima de 3º turno imposto no país, que impede a presidenta de exercer o seu mandato desde que foi reeleita. As atividades contra o golpe estão previstas para começarem no período da manhã e se estenderam durante todo o domingo. Telões estarão espalhados nos locais, para os manifestantes acompanharem o processo de votação do impeachment. Confira abaixo onde será a manifestação em sua cidade no próximo

Paulo Nogueira: O STF agiu como Pôncio Pilatos no golpe em curso.

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Postado em   13 Apr 2016 por :   Paulo Nogueira Um grupo de Pôncius Pilatos de toga Pôncio Pilatos. O papel do STF no golpe em curso é o de Pôncio Pilatos: lavou as mãos e permitiu que mesmo sob provas esmagadoras de ladroeira e achaque Eduardo Cunha comandasse o processo de impeachment com total desembaraço. Se, como Marco Aurélio Mello disse, o STF é a “última trincheira da cidadania”, sua omissão no impeachment foi simplesmente criminosa. Foi um crime de lesademocracia. De Moro e da Lava Jato não se poderia esperar nada mesmo, e não apenas por questões de foro privilegiado: Cunha não faz parte do alvo deles. O mesmo se aplica à mídia, parceira e beneficiária das delinquências de Cunha. Mas do STF, ou pelo menos de parte dele, se esperava alguma coisa.

Lindbergh Farias: A agonia dos tucanos

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Opinião Caso haja impeachment, o PSDB comporá a coalização de poder como força secundária e subalternizada por  Lindbergh Farias  —  publicado  na Carta Capital -13/04/2016 09h22,  última modificação  13/04/2016  Tweet                                          George Gianni / PSDB Sob o comando de Aécio, o PSDB partiu para o lacerdismo, e o máximo que conseguirá é uma posição subalterna ao PMDB Logo que acabaram as apurações das eleições de 2014, com a presidenta Dilma Rousseff (PT) reeleita, o candidato perdedor, Aécio Neves  (PSDB), em associação com as cabeças coroadas do comando tucano, tomou uma decisão temerária:  extrapolar a medida de oposição política ao governo . 

O papel(ão) do Supremo e o amanhã do golpe

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POR  FERNANDO BRITO  · 13/04/2016 Pode-se ser golpista agindo contra a ordem constitucional. O Congresso Nacional está mostrando como, com um processo de julgamento onde pouco ou nada importa a veracidade ou a legalidade das acusações, mas o gostar ou não do “acusado”. Ou, a esta altura, quase vítima. Pode-se ser golpista agindo sem mínimos princípios éticos  e morais, como faz o vice-presidente Michel Temer, chamando líderes  de partido ao Palácio do  Jaburu e prometendo nacos do seu  natimoribundo  Governo. Existe, porém, outra forma de ser golpista: deixar, por omissão ou retardamento nos seus deveres, que a ordem constitucional seja rompida para só depois  disso debater e até proibir – que o martelo quebre o cristal.

Novas leis mudaram mais o cenário do que "lava jato", diz Pierpaolo Bottini

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REGRAS ANTICORRUPÇÃO 12 de abril de 2016, 18h21 Nem operação "lava jato", nem juiz Sergio Moro, o combate à corrupção no Brasil acelerou por conta das recentes mudanças na legislação nacional. A análise foi feita pelo advogado criminalista e professor de Direito da USP Pierpaolo Cruz Bottini, durante palestra promovida pela Fundação Álvares Penteado (Faap), em São Paulo. Bottini credita as mudanças que se tornaram visíveis na famigerada operação a leis editadas ou recepcionadas recentemente —  Lei das Organizações Criminosas  (12.850/2013), a  Lei Anticorrupção  (12.846/2013) e o  Fatca  ( Foreing Account Tax Compliance Act ). Para o advogado, 2013 foi importante para o combate à corrupção no Brasil, pois é nesse ano que são validadas as regras para meios de combate ao crime organizado, entre elas a do agente infiltrado, da produção de prova, da delação premiada. “Sem essa lei [das Organizações Criminosas], talvez a operação [“lava jato”] não teria esse sucesso”

Paulo Nogueira: A pergunta que Greenwald não fez a Lula.

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Postado em   12 Apr 2016 por :   Paulo Nogueira  Greenwald não admira a mídia nacional Não poderia ser melhor a análise do excelente jornalista americano Glenn Greenwald sobre a imprensa brasileira. É chocantemente desonesta. Ela não faz jornalismo, notou ele na entrevista com Lula. Ela faz propaganda contra o governo. Quer dizer: seus donos fazem, eles que são um pequeno grupo entre as famílias mais ricas do país. Quem vive no Brasil pode não ter noção de quanto é desonesta a mídia. Você pode se acostumar com um bode na sala, se conviver muito tempo com ele. Mas para quem tem outras referências, como é o caso de Greenwald, é uma coisa realmente espantosa.

A turma da moralidade: R$ 270 mil para cada promotor de Segipe de “auxílio-moradia” atrasado

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POR  FERNANDO BRITO  · 12/04/2016 A Cláudia Wallin, coleginha autora do livro  Um País Sem Excelências e Mordomias , que naturalmente é a Súécia, onde vive e não Brasil que ela ama, recolhei mais uma pérola dos “moralizadores do país. É que os membros do  Ministério Público do paupérrimo Sergipe  ganharam, no final da semana passada, o direito de receber, cada um, R$ 270 mil de auxílio moradia retroativo a 2006. Desde 2011 eles recebem R$ 4.377, 77 mensais, independente de ter sido lotados em outras cidades, de morarem ou não em imóvel próprio e, até, de serem casados com outro promotor ou promotora que receba.