Fernando Brito: Seremos “todos Cunha”?

CUNHAS
O que torna um artista raro – falo de artistas, não dos “fenômenos” mercadológicos que a mídia constrói – é sua capacidade de traduzir em sua obra uma realidade que, nela, adquire uma expressão evidente e que nossos sentidos percebem mas não sabem traduzir com exatidão.
As vezes, os desenhos que furto da generosidade dos cartunistas me dão a impressão que, num pequeno retângulo, dizem mais do que expresso em linhas e linhas.
Que retrato mais cru do que este do Angeli, na Folha de hoje, poderia ser traçado dos que vão decidir domingo se o seu voto – em Dilma, em Aécio, em Marina ou em qualquer outro – vale ou não vale?

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