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Ganhos da Globo com dólar revelam o lado lucrativo da Lava Jato

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DESEMPENHO Receita com publicidade cai 6%, mas lucro da empresa dos Marinho sobe 30%. Destaque para operações no mercado financeiro, sobretudo com dólar por  Helena Sthephanowitz, para a RBA   publicado  21/03/2016  MÍDIA NINJA Protesto na mansão sem dono em Paraty, que não é notícia na Globo, cujos acionistas têm o que comemorar A Globo Comunicações e Participações divulgou seu balanço de 2015. A receita vinda dos anúncios despencou 6,1% em relação ao ano anterior. Mesmo assim, o lucro líquido da empresa aumentou astronômicos 30%. Motivo? Operações no mercado financeiro, sobretudo com o dólar. O fato coloca os responsáveis por vazamentos da Lava jato, no mínimo, em desconforto. Pois os vazamentos e pirotecnia da operação tem causado reboliço nas cotações do dólar e da Bolsa – e o Grupo Globo, que recebe vazamentos em primeira mão, lucrou muito com o dólar.

WANDERLEY GUILHERME: OS SÓCIOS DA CRISE

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. por Wanderley Guilerme dos Santos - 21 de março de 2016 - no Segunda Opinião Virou senha de cidadão bem pensante comentar política iniciando com críticas ao governo Dilma Rousseff. Pois bem, a crise aqui instalada não resultou de ideológica “nova matriz econômica”, de existência restrita aos discursos do governo e da oposição. Batiam boca sobre a mesma versão do mundo. Enquanto isso, no primeiro mandato, o governo lançava ambicioso projeto de investimento em áreas estratégicas da infraestrutura, recebendo entusiásticos aplausos da FIESP. Idem em relação à agricultura, então com apoio parlamentar da presidente da Confederação Nacional da Agricultura, atual ministra Katia de Abreu. Foram anunciados e defendidos às claras pelo governo como medidas destinadas a garantir emprego e crescimento em cenário internacional altamente adverso. Centrais sindicais e pessoas gradas manifestaram irrestrita solidariedade ao governo, e se havia queixa, neste lado, era quanto ao que estimavam tim

Rosa Weber vai decidir recurso de Lula no STF

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. André Richter - Repórter da Agência Brasil -  21/03/2016 17h09 A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber vai relatar  habeas corpus apresentado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A redistribuição foi feita por meio eletrônico, após o ministro Edson Fachin se declarar  impedido  para julgar o  habeas corpus . A ministra foi citada por Lula em dos grampos telefônicos autorizados pelo juiz Sérgio Moro.

'Atos em defesa da democracia vão crescer, mas Dilma precisa anunciar melhorias para o trabalhador'

PAULO VANNUCHI - na RBA - 21/03/2016

STF define relator para habeas corpus em favor de Lula

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Michelle Canes - Repórter da Agência Brasil -  21/03/2016 14h29 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, será o relator de um habeas corpus (HC) protocolado eletronicamente domingo (20) pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A ação pede que seja suspensa a decisão tomada pelo ministro Gilmar Mendes, do STF, na última sexta-feira (18) que determinou o retorno de processos que envolvem Lula na Operação Lava Jato para o juiz Sérgio Moro, em Curitiba. Na sexta-feira, Gilmar Mendes decidiu suspender a posse do ex-presidente Lula no cargo de ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República. Atendeu a um pedido liminar do PPS e do PSDB, em uma das ações que chegaram ao STF questionando a posse de Lula.

Marcos Coimbra: O povo de Aécio

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Opinião Quem saiu às ruas no domingo 13 não representava o conjunto da sociedade. Era rico, branco e eleitor do tucano por  Marcos Coimbra  — na Carta Capital -  publicado  21/03/2016                                                                                                    André Tambucci/Fotos Públicas Quem foi às ruas não espelha nossa sociedade O  s istema político foi dormir menos sobressaltado, mas ainda preocupado, depois das  manifestações do domingo 13 . Nada de verdadeiramente novo aconteceu “nas ruas” e o fato significativo foi de que algumas nuvens no horizonte ficaram mais escuras.  A mídia procurou amplificá-las, em manchetes de jornal e na cobertura intensiva na televisão. Chamou os acontecimentos de “maior ato da história”, em risível exercício de negação da própria história. Maiores que alguns protestos na década de 1960, como a Passeata dos 100 Mil, no Rio de Janeiro? Maiores que as manifestações em favor das eleições diretas nos anos 1980?

PML: Ataque a Lula se apoia em técnica stalinista

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por Paulo Moreira Leite - 21/03/2016 Trinta e três anos depois de publicado, o premiado romance A Insustentável Leveza do Ser, do checo Milan Kundera, contém ideias de grande utilidade para se entender o Brasil de 2016. A leitura do romance ensina que é preciso retornar a um dos piores momentos das ditaduras stalinistas para encontrar a matriz da operação que uniu o juiz Sérgio Moro e a TV Globo no esforço de destruição da imagem pública de Luiz Inácio Lula da Silva, horas depois de o Planalto confirmar sua nomeação como ministro-chefe da Casa Civil. Estou falando da divulgação de conversas gravadas de Lula ex-presidente, oferecidas num pacote que inclui desde diálogos monitorados sem autorização devida do STF -- como a conversa com Dilma Rousseff -- até momentos nos quais sua mulher dona Marisa conversa com o filho Fábio Luiz.

A OBSCENA POSIÇÃO DA FOLHA DIANTE DE GILMAR MENDES.

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por Paulo Nogueira - no DCM - 21/03/2016 Gilmar com Serra e Armínio Fraga: uma foto para o museu de horrores da Justiça Não é fácil trabalhar nas grandes empresas jornalísticas nestes dias, a não ser que você se contente em reproduzir a voz dos donos. Considere o artigo do colunista da Folha Bernardo Mello Franco neste domingo. Ele demonstrou exaustão, repulsa mesmo, diante do comportamento de Gilmar Mendes, a quem se referiu pelo apelido de ‘Líder da Oposição no STF’. Evocou passagens obscenas de Gilmar como um juiz descaradamente militante. Lembrou um vaticínio de Dalmo Dallari sobre Gilmar quando FHC o colocou no STF. (Convém jamais esquecer que foi FHC, com seu republicanismo às avessas, quem inventou Gilmar.)

BISPO DE CRATEÚS DIZ QUE CNBB NÃO APÓIA GOLPE NO BRASIL

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O Supremo emenda o feriadão, Moro ataca e bota fogo no país?

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POR  FERNANDO BRITO  · 20/03/2016 Não é crível, diante de tudo o que já se viu, que os Ministros do Supremo Tribunal Federal, a pretexto dos feriados da Semana Santa (aliás, do  feriado, pois quinta-feira é “ponto facultativo”, dia de funcionamento opcional das repartições), vá deixar que o país fique sujeito a um mergulho sem volta na sua crise institucional. Há fundado receio em qualquer pessoa prudente que, na continuidade do transtorno que o fez juntar uma transcrição de conversa telefônica da Presidente da República, além do mais captada em horário em que a interceptação- fosse ou não fundamentada – já estava suspensa e, ato contínuo, levantar o sigilo do processo de repelão, Sérgio Moro resolva determinar, a qualquer custo, a prisão de Luís Inácio Lula da Silva, numa afronta completa à competência do Supremo Tribunal Federal de apreciar seu ato de nomeação ministerial. Já se viu que Moro não guarda os princípios da lealdade processual e é juiz que define o criminoso

"No processo penal, o Ministério Público não fala em favor da sociedade"

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PARTE INTERESSADA 20 de março de 2016, 6h55 Por  Maurício Cardoso  e  Marcos de Vasconcellos O Brasil vive uma dicotomia, na qual quem critica atitudes arbitrárias do Judiciário é tachado como alguém “a favor da corrupção”. A partir do momento em que promotores e procuradores promovem na imprensa uma campanha “contra a corrupção”, passam a justificar tudo o que fazem (mesmo seus erros) como um objetivo nobre. E quem vai contra eles — inclusive advogados no exercício de sua função — é automaticamente visto como inimigo da sociedade. O cenário é traçado pelo advogado criminalista  Alberto Zacharias Toron , que completa 35 anos de carreira este ano. À frente do Toron Advogados, com 28 profissionais do Direito, ele faz questão de dizer, com humor ferino, que é o maior escritório criminal em número de pessoas, mas não em faturamento.  Ele é conhecido por sua atuação em casos com grande repercussão nacional, como a Ação Penal 470, o processo do mensalão, a operação satiagraha, a

Justiça urgente: Juristas assinam HC para deter abusos contra Lula

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. Instituto Lula - 20/03/2016 19:05  Seis dos mais respeitados juristas brasileiros impetraram hoje (20/03),  juntamente com os advogados do ex-presidente Lula, habeas corpus no  Supremo Tribunal Federal contra decisão injurídica do ministro Gilmar  Mendes, que devolveu ao juiz Sergio Moro as ações referentes a Lula na  Lava Jato.  No habeas corpus encaminhado ao presidente do STF, Ricardo  Lewandowski, a defesa de Lula e os juristas pedem que a decisão de Gilmar  seja anulada e que as ações sejam mantidas com o ministro Teori Zavascki,  que tem a competência sobre o caso Lava Jato no Supremo. O habeas corpus histórico é assinado pelos juristas Celso Antônio Bandeira  de Mello, Weida Zancaner, Fabio Konder Comparato, Pedro Serrano, Rafael  Valim e Juarez Cirino dos Santos, junto com os advogados Cristiano Zanin  Martins, Valeska Teixeira Zanin Martins e Roberto Teixeira, defensores de  Lula.

Saul Leblon: O que será, que será, que essa sexta-feira veio propiciar?

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A classe média progressista voltou à rua, antecedida do engajamento dos intelectuais, ladeada pelas forças populares e a união da esquerda.  por: Saul Leblon - na Carta Maior - 20/03/2016 . O que se viu na avenida Paulista, no coração de São Paulo, na última sexta-feira, não foi apenas uma surpreendente resposta à convocação para defender o governo da Presidenta Dilma e a posse do seu novo ministro, Luiz Inácio Lula da Silva, ambos ameaçados de banimento da vida política nacional. Foi tão mais inesperado e valioso o que se deu ali que uma parte predominante da mídia e de seus analistas, mesmo precificando o pouco compromisso que tem com a isenção, exorbitou no achatamento dos fatos.

Emir Sader: Duas semanas que mudaram o Brasil

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CERCO A LULA Tucanos foram as maiores vítimas após lideranças serem expulsas de ato da direita. Moro se enfraqueceu, ficou claro que não pode tudo, mas Lula se fortaleceu e pode ser chave em saída positiva para a crise por  Emir Sader, para a RBA   publicado  20/03/2016 12:08,  última modificação  20/03/2016 12:38 RICARDO STUCKERT/INSTITUTO LULA Lula é o único líder político nacional a resistir à crise de legitimidade das lideranças políticas Foram exatamente duas semanas entre a tentativa de prisão do Lula, no dia 4, e a manifestação da Avenida Paulista, no dia 18 de março. Duas semanas marcantes, intensas, com material rico para entender as forças em choque no Brasil de hoje. Duas semanas das quais ninguém saiu do mesmo jeito que entrou, saiu mais forte ou mais fraco. Moro tentou usar seu poder discricionário para prender o Lula, levá-lo de Congonhas a Curitiba, calá-lo e linchá-lo na mídia, para em seguida condená-lo e tirá-lo da vida política. Não deu. A versão

PAULO NOGUEIRA: O DESESPERO DE EMÍLIO ODEBRECHT.

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por Paulo Nogueira - no DCM - 20/03/2016 Quem pode ajudar Emílio Odebrecht? Disse já mais de uma vez que tenho sido procurado por jornalistas da Globo revoltados com o que a empresa tem feito. Uma mensagem que me chegou ontem à noite me trouxe tristes memórias. Não tenho condições de confirmar. Então vou desde já avisando que o teor da carta pode ser falso. Mas, lamentavelmente, é uma situação factível. X – chamemos assim –me disse o seguinte. “Emílio Odebrecht procurou João Roberto Marinho em busca de ajuda para seu filho Marcelo, preso. E ouviu o seguinte: ‘Fala para o Marcelo entregar o Lula que a gente ajuda.'”