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Editor da Folha: A farsa de Cunha, jihadista da direita corrupta

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Helena Sthephanowitz - 04/12/2015 Editor da Folha diz em seu artigo, com todas as letras que Eduardo Cunha é o jihadista da direita corrupta. Um patife entrincheirado no comando da Câmara. E, foi  protegido e incentivado por setores da oposição e da imprensa. O editor diz ainda que, o senador Aécio Neves, no afã de ganhar no tapetão o que perdera em casa, uniu-se à escória da política e chegou ao oportunismo notável de votar contra teses de seu partido na tentativa de chegar ao trono por caminhos insensatos. . Vivemos no Brasil um momento no qual a história parece já acontece como farsa. Um patife entrincheirado no comando da Câmara, em deslavado exercício de gangsterismo político, acata um pedido de abertura de processo de impeachment com o intuito de retaliar o Executivo por não apoiá-lo na pretensão de salvar a pele no Conselho de Ética da Casa –que apesar de nada ou pouco ter de ético inclina-se a reconhecer os fatos clamorosos que se voltam contra o sinistro deputado

Paulo Nogueira: Os estudantes que jamais vão apanhar da polícia de Alckmin.

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Postado em   04 dez 2015 por :   Paulo Nogueira Alunos do Santo Américo, em São Paulo; a realidade é outra para eles O Brasil se dividiu desde sempre entre os (poucos) privilegiados e os (muitos) esquecidos. É uma divisão presente até na pancadaria que a polícia de Alckmin desfere nos estudantes de São Paulo que lutam apenas por uma coisa: que suas escolas não sejam fechadas. (A posteridade haverá de anotar esse fenômeno: alunos apanharem da polícia por rejeitarem o fechamento de suas escolas.) Os termos genéricos – alunos, estudantes – estão sendo empregados erradamente. Porque não são todos os estudantes que estão sendo castigados. São os estudantes mais humildes, mais simples, de recursos mais contados. Aqueles, em suma, que ninguém enxerga. A família deles não tem dinheiro suficiente para pagar uma escola particular. E é por isso que eles sofrem nas mãos de uma polícia que despreza pobres.

Mino Carta: Tempos de chantagem

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Editorial Assistimos a uma tragédia iniciada há 500 anos, a explicar como um país destinado a ser paraíso foi condenado ao inferno por sua elite por  Mino Carta  — na Carta Capital -  publicado  04/12/2015  Etapas de uma história de violência, prepotência, corrupção, sempre impunes Em qual país dito democrático o destino do governo e do seu partido fica sujeito à  chantagem do presidente da Câmara dos Deputados , disposto a vender caro a sua pele de infrator? Somos espectadores de um enredo assustador, a negar a democracia que acreditamos viver, mas nem todos entendem que o espetáculo é trágico. O PT nega-se a uma capitulação ignominiosa e preserva o que lhe resta de dignidade, logo  Eduardo Cunha  parte para a vingança. Também o gesto do  presidente da Câmara  é tipicamente brasileiro, ao exprimir a situação de um país que há tempo perdeu o senso e a compostura.

Dilma é recebida aos gritos de "não vai ter golpe!"

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4 de dezembro de 2015 - 13h01  Sob gritos de "não vai ter golpe", a presidenta Dilma Rousseff foi ovacionada pelo público presente na Conferência Nacional de Saúde, na manhã desta sexta-feira (4), em Brasília. Esse foi o primeiro evento público que a presidenta participou desde a abertura do processo de impeachment contra ela na Câmara dos Deputados.  "Eu vou lutar contra esse pedido de impeachment, porque não fiz nada fiz que justifique esse pedido e, principalmente, porque tenho compromisso com a população deste país", destacou a presidenta em um discurso firme. "Eu vou fazer a defesa do meu mandato com todos os instrumentos previstos em nosso Estado democrático de direito". "Eu vou lutar contra esse pedido de impeachment, porque não fiz nada fiz que justifique esse pedido e, principalmente, porque tenho compromisso com a população deste país", destacou a presidenta em um discurso firme. "Não cometi nenhum ato ilícito previst

Celso de Mello arquiva pedido contra impeachment, mas defende intervenção

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Revista  Consultor Jurídico , 4 de dezembro de 2015, 12h19 Por  Tadeu Rover "Nenhum Poder está acima da Constituição", afirmou Celso de Mello.  Fellipe Sampaio /SCO/STF O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, mandou arquivar o Mandado de Segurança do deputado federal Rubens Júnior (PCdoB-MA) contra a abertura do processo de impeachment  pelo presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Para o ministro, o parlamentar maranhense não tem legitimidade legal para questionar ato de Cunha. "Não conheço da presente ação de mandado de segurança por ilegitimidade ativa “ad causam” de seu autor, restando prejudicado, em consequência, o exame do pedido de medida liminar", disse o ministro, ao determinar o arquivamento do pedido, com base em diversos precedentes da corte. Intervenção no Legislativo Apesar de determinar o arquivamento do pedido, o ministro Celso de Mello defendeu a intervenção do Supremo em atos do Poder Legislativo. &quo

Leandro Fortes: Do que depende o futuro de Dilma e do PT.

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Postado em   04 dez 2015 por :   Leandro Fortes Cruzou o Rubicão Esse pedido de impeachment acolhido por Eduardo Cunha poderá, quem sabe, trazer de volta a coragem que os anos de poder roubaram ao PT, às suas lideranças e a grande parte de sua militância. Os dias que antecederam à reunião da Comissão de Ética da Câmara dos Deputados, na qual ainda se pretende votar a admissibilidade do processo de cassação de Eduardo Cunha, foram fundamentais para que a parte do PT ainda ligada à realidade obrigasse àquela outra, encastelada no Palácio de Versalhes, a honrar a história do partido. De certa forma, é triste perceber que não foi o sentido de honra e dignidade, mas as ameaças de desfiliação em massa amplamente anunciadas nas redes sociais, que obrigaram o PT a tomar uma decisão fechada contra Cunha. Até então, especulava-se, vergonhosamente, a possibilidade de a sigla e o governo Dilma se submeterem à chantagem de um marginal de longa ficha corrida.

Se Cunha não tem votos para o impeachment, qual a razão de propor?

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POR  FERNANDO BRITO  · 04/12/2015 . O levantamento publicado hoje pelo jornal  O Globo , mostrando que, pelos cálculo dos líderes partidários ( o que não é uma garantia absoluta, claro), haveria folgadíssimo número de votos para recusar a abertura do processo de impeachment da Presidenta da República dá margem a uma óbvia pergunta: se isso é, claro, do conhecimento de Eduardo Cunha que, como ninguém, sabe mapear os votos daquela casa, porque ele determinou o início de uma tramitação onde tem tudo para perder? As respostas são várias, e não se excluem umas às outras. A mais evidente, claro, é semear a confusão e a radicalização política, uma versão turbinada e muito mais grave do ponto de vista institucional do que a da pauta-bomba com que atentou contra o frágil cenário econômico do início do ano, ajudando em muito a deterioração que se assistiu de lá para cá. A segunda – e não duvidem – é a de que, deflagrado o processo, reverterá os votos do PSDB e do DEM, que se pr

Luis Nassif: Mercado reage bem ao destravamento fiscal

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SEX, 04/12/2015 - 00:01 ATUALIZADO EM 04/12/2015 - 00:15 Luis Nassif Autor do pedido de impeachment de Dilma Rousseff, o advogado Miguel Reali Jr estava ao telefone com a jornalista Sonia Racy quando recebeu a notícia do encaminhamento dado por Eduardo Cunha. Sua reação foi imediata: "O deputado guardou isso longo tempo como moeda de troca. Eu confiava no valor do nosso trabalho. Ele não merecia esse tratamento". Ontem a Bolsa de Valores subiu e o dólar caiu. Houve quem interpretasse como reação ao pedido de impeachment. Evidente que não foi. A Bolsa sobe no fato, no desfecho. Por mais que o governo de Dilma seja medíocre, se houvesse uma aposta do mercado na viabilidade do pedido, a esta altura a Bolsa estaria caindo devido ao previsível período de turbulência que se seguiria. O fator preponderante foi o destravamento da questão fiscal e dos impasses que colocaram o país à mercê de um chantagista. E a comprovação de que gradativamente o governo come

União Europeia: 25% das pessoas no limite da pobreza

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Cerca de 122 milhões de pessoas, ou 24,4% da população da União Europeia, está dentro do limite de pobreza e exclusão social, segundo informa recentemente a Comissão Europeia, após uma análise estatística dos dados de 2014. Por Jose Luís Forneo* Romenos marcham em Bucareste contra políticas europeias Segundo a estimativa da Comissão Europeia, um de cada quatro europeus sofre a ameaça da pobreza, embora as condições de subsistência registrem variações extremas entre países. A crise golpeou com grave dureza o sul do continente, em especial a Grécia e a Espanha, segundo as estatísticas do estudo. Para as estimativas, foi levada em consideração a situação de indivíduos em cujos lares a renda total disponível resulta inferior a 60% da média nacional do território em questão. De 2008 a 2014, a proporção de cidadãos expostos à miséria e à exclusão na Grécia subiu, 7,9 pontos percentuais, enquanto que na Espanha a subida foi de 4,7 pontos, indicou a reportagem. Ao finalizar 2014, o per

Pepe Escobar: Como a Rússia está detonando o jogo turco na Síria

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ORIENTE mídia - 04/12/2015 3/12/2015,  Pepe Escobar, RT Tradução Vila Vudu Mas… por que Washington levou virtualmente uma eternidade para realmente reconhecer que  ISIS / ISIL / Daesh  vende petróleo roubado da Síria, o qual acaba sempre chegando, no mínimo, até a Turquia? Porque a prioridade sempre foi deixar que a  CIA  comande – nas sombras – uma “ linha de rato ” – pela qual continue a fornecer armas a uma legião de “rebeldes moderados”. Assim como o Daesh – pelo menos até agora –

Carlos Fernandes: O papel de Janot no caso Cunha.

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Postado em   03 dez 2015 por :   Carlos Fernandes Omisso? Por se tratar de um tema abstrato, inúmeros pensadores, filósofos e juristas já se debruçaram para tentar definir da forma mais coesa possível o que de fato significa a justiça e a sua efetiva aplicação no meio social. De tudo que já foi dito sobre o tema, me apego a um entre os infindáveis conceitos que determina que ela, a justiça, se ampara fundamentalmente sobre a constante e firme vontade de dar aos outros o que lhes é devido. A celeridade judicial e a sua eficaz aplicação das leis sempre foram abordagens atuais, recorrentes e oportunas no Brasil, justamente por nossa justiça jamais ter sido célere e eficaz. Longe disso. Somos um infeliz exemplo onde o sistema judiciário pode perfeitamente ser representado por um paquiderme lento, incapaz, obsoleto, caro, falho e em boa medida omisso.

Gilmar Mendes rejeita desistência e nega pedido de liminar contra impeachment

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. 03/12/2015 22h53 - André Richter - Repórter da Agência Brasil O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF),   negou hoje (3) pedido de desistência do mandado de segurança protocolado por deputados petistas para contestar a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de aceitar pedido de abertura do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. O pedido foi feito pelos deputados Paulo Teixeira (PT-SP), Paulo Pimenta (PT-RS) e Wadih Damous (PT-RJ), horas após Mendes ter sido sorteado relator da ação.

A indecente cumplicidade de Folha e Estadão com Alckmin contra o ensino público

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publicado em 03 de dezembro de 2015 às 15:41 - no VIOMUNDO Na guerra de Alckmin contra ensino público, a cumplicidade dos jornais Em dia de almoço com a direção da “Folha de S.Paulo”, Geraldo Alckmin janta o jornalismo. E tenta sustentar a blindagem necessária a suas ambições políticas por Paulo Donizetti de Souza publicado 02/12/2015 19:08, última modificação 02/12/2015 19:34 Um post da fotógrafa e produtora Camila Picolo em  seu perfil  no Facebook, publicado ontem por ela e hoje (2) pelo  Jornal GGN , informa que a TV Folha retirou do ar uma reportagem sobre a ocupação das escolas. O vídeo retrata a “causa” dos estudantes que ocupam escolas, a forma como se organizam e se comportam para manter as unidades limpas, conservadas, intactas, o que pensam os pais desses adolescente. E mais importante: deixam claro que esses jovens cidadãos estão longe, muito longe, de agir por “motivação política”, como alega o governador Geraldo Alckmin (PSDB) ao justificar a repressão policia

Polícia viola lei e ignora Supremo ao algemar adolescente em manifestação

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. Revista  Consultor Jurídico , 3 de dezembro de 2015, 18h04 3 de dezembro de 2015, 18h04 Por  Marcos de Vasconcellos PM algema adolescente em manifestação contra fechamento de escolas em SP. Marlene Bergamo Para reprimir manifestações de estudantes contra o fechamento de escolas em São Paulo, nesta quinta-feira (3/12), a Polícia Militar fez uso de bombas de gás lacrimogêneo, cassetetes e algemas. O procedimento viola o Estatuto da Criança e do Adolescente e entendimento do Supremo Tribunal Federal. As algemas nos pulsos do jovem franzino de cabelos longos, bermuda e camisa do Che Guevara, sendo conduzido por dois policiais, exemplificam como o Estado desistiu de seguir a lei para manter a ordem. O artigo 178 do ECA impede que o menor de idade acusado de cometer ato infracional seja transportado em compartimento fechado de veículo policial, “em condições atentatórias à sua dignidade, ou que impliquem risco à sua integridade física ou mental, sob pena de responsabilidade”

Mauro Santayana: O IMPEACHMENT, A ANTIPOLÍTICA E A JUDICIALIZAÇÃO DO ESTADO.

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. Por Mauro Santayana - 03/12/2015 A aceitação do pedido de impeachment pelo Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, ocorre em um momento em que poucas vezes a classe política brasileira esteve tão desacreditada, e tão, também – intencionalmente - vilipendiada junto à opinião pública. No início do ano, logo depois das eleições, pesquisa do Datafolha indicava que 71% dos entrevistados não tinham preferência por nenhum partido político. Em julho, pesquisa do IBOPE mostrava que o Congresso Nacional ocupava a penúltima posição entre 18 instituições pesquisadas, incluídas a Igreja e o Exército, com a confiança de apenas 17% da população, enquanto, diuturnamente, os mesmos internautas que atacam o PT o faziam – e continuam fazendo - com a classe política, contrapondo a deputados, senadores, vereadores, prefeitos, ministros, considerados, pela bandeira da antipolítica, corruptos, bandidos e desonestos, um altíssimo índice de confiança – empurrado pela própria atitu