Dilma diz que o que deve ser condenado ‘são pessoas’ e não a Petrobras
A presidente Dilma Rousseff falou pela primeira vez sobre a nova etapa da Operação Lava Jato, deflagrada pela Polícia Federal na sexta-feira (14) e que culminou até agora na prisão de 23 pessoas, entre presidentes de empreiteitas e Renato Duque, ex-diretor da Petrobras. A investigação apura um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões e provocou desvio de recursos da estatal. Durante coletiva em Brisbane, na Austrália, onde participa do encontro do G20, a presidente destacou a importância da investigação. “Não se pode pegar a Petrobras e condenar a empresa. O que nós temos de condenar são pessoas. Pessoas dos dois lados, os corruptos e os corruptores. Eu acredito que a questão da Petrobras é uma questão simbólica para o Brasil. Acho que é a primeira investigação efetiva sobre corrupção no Brasil que envolve seguimentos privados e públicos”, afirmou.