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Por onde ela passa, não nasce a grama

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Autor: Fernando Brito Leio no Estadão que Marina Silva  já se prepara para deixar o PSB  e retornar à formação de sua Rede. O PSB, por sua vez, prepara-se para se fundir ao PPS de Roberto Freire, pernambucano corrido pelos eleitores para São Paulo, onde a Prefeitura paulistana, com José Serra, o acolheu nos conselhos da Empresa Municipal de Urbanização (Emurb) e da SPTurismo e o ajudou a voltar à Câmara, para onde agora não se reelegeu.

Derrotados, rentistas lançam plano B: ministro da Fazenda independente

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Passados apenas dois dias do resultado de uma eleição de acirrada disputa, em que os representantes da oligarquia financeira saíram derrotados, agora o cassino da especulação tenta criar um terceiro turno das eleições, para emplacar um ministro da Fazenda que atenda os seus interesses. Da redação do  Portal Vermelho , Dayane Santos Agência Brasil A presidenta Dilma já deixou claro que não vai se render à chantagem A economia foi um dos principais temas dessa campanha, tanto no primeiro como no segundo turno das eleições. Os adversários de Dilma disputaram quem apresentaria o plano de governo que mais atenderia aos desejos do mercado. Marina Silva (PSB) propôs a independência do Banco Central e o mercado aplaudiu. Aécio Neves (PSDB) não perdeu tempo e, além da garantia de “medidas impopulares”, tratou logo de dizer que o seu governo já tinha um ministro da Fazenda: Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central no governo FHC e homem credenciado pelos especuladores como George So

Placar final de manchetes negativas: Dilma 702 X Aécio 56

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Ao longo da campanha, falamos algumas vezes sobre o  Manchetômetro (link is external) . A ferramenta criada pelo Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública (Lemep) da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) veio para explicitar  o quanto a mídia é parcial no Brasil:  ao longo da corrida eleitoral,  Dilma Rousseff foi criticada 12,5 vezes mais que Aécio Neves  - foram 702 manchetes negativas para a nossa presidenta reeleita, enquanto Aécio registrou apenas 56. Na última semana antes da votação do segundo turno, quando a imprensa tentou a todo custo desestabilizar a candidatura de Dilma, publicando acusações mentirosas  e mostrando nenhum compromisso com a verdade e com a democracia, foram em média três notícias negativas diárias para Dilma e menos de uma para Aécio.

Merval, tome um chazinho…

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Autor: Fernando Brito Merval Pereira, por favor, tome um chazinho. Passiflorina, camomila, jasmim…  Já nem sugiro um daqueles que o pessoal hippie tomava para ficar mais “paz e amor”… Não fica bem a um acadêmico, quase um lorde, como você ter estes destemperos, que o levaram até a ganhar uns trancos de seus colegas de bancada na Globonews, no dia da apuração dos votos… Modere-se, Merval, para não cair no ridículo…

Só depois das eleições, Estadão conta que irmão da Dilma é tão simples que seu carro é um fusca.

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Por:  Zé Augusto do blog Os Amigos do Presidente Lula Até domingo não interessava desmentir Aécio. Depois que passou as eleições o jornal Estadão resolveu desengavetar uma reportagem sobre Igor Rousseff, irmão da presidenta Dilma adepto da vida simples como Pepe Mujica, acusado de forma mentirosa por Aécio Neves em um debate de ter sido funcionário fantasma na prefeitura de BH.

Depois de indicar o voto em Marina Silva o Clube Militar defende democracia: 'A maioria decidiu'

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Instituição pede respeito à decisão democrática das urnas em nota, que completa: "Não interessa que não seja a nossa opção. É a regra" por Redação da Carta Capital Entidade defende a manutenção do sistema democrático e que povo cobre Presidenta Clube Militar, tradicional instituição fundada no século 19, divulgou uma nota em que afirma valorizar a decisão democrática das urnas nas eleições deste domingo 26. "A  maioria decidiu. Não interessa que não seja a nossa opção. É a regra", traz o texto. "Perder nunca é um fato facilmente aceitável, mas faz parte do jogo e da vida."

Paulo Freire e a história de um manuscrito

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Pablo Gentili Foi há 46 anos, quando no Sul começava, como agora, a primavera. Paulo Freire estava exilado no Chile, onde havia chegado depois do golpe militar que daria origem, no Brasil, a uma das mais longas ditaduras latino-americanas. Era um dia como tantos outros em Santiago. Paulo Freire havia convidado seus amigos Jacques Chonchol e María Edy para conversar e compartilhar seu prato predileto: “ galinha a cabidela ”, uma especialidade de origem portuguesa e muito popular no Nordeste brasileiro, que sua companheira Elza preparava magistralmente. Freire havia conhecido Chonchol quando chegou ao Chile e ele lhe ofereceu trabalho no Instituto de Desenvolvimento Agropecuário (INDAP), do qual era vice-presidente. Freire desenvolveria ali parte de sua experiência de educação popular com setores camponeses. Ficaram grandes amigos.

Justiça italiana nega extradição de Henrique Pizzolato, que deve ser solto

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 Henrique Pizzolato GRACILIANO ROCHA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM BOLONHA (ITÁLIA) 28/10/2014 14h52 - Atualizado às 15h50 A Corte de Apelação de Bolonha negou nesta terça-feira (28) o pedido de extradição do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato. Ele foi condenado a 12 anos e 7 meses de prisão por corrupção, peculato e lavagem de dinheiro no processo do mensalão. O julgamento começou por volta das 10h30 (8h30 de Brasília). Ao final de quatro horas, os três juízes se retiraram da sala de audiência para deliberar durante duas horas. De acordo com o advogado de Pizzolato, Alessandro Sivelli, o ex-diretor do BB deve ser solto nas próximas horas. "A liberação de Pizzolato depende da expedição do alvará, que deve sair entre hoje à noite e amanhã de manhã", afirmou.

Pepe Escobar: Kobani, a charada

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Traduzido por    Coletivo de tradutores Vila Vudu As valentes mulheres de Kobani – onde os curdos sírios combatem desesperadamente contra  ISIS / ISIL / Daesh  – estão a um passo de serem traídas pela “comunidade internacional”. Essas mulheres combatentes, além de dar combate aos bandidos do Califa, também lutam contra as agendas traiçoeiras de EUA, Turquia e da administração do Curdistão Iraquiano. Afinal, qual é o verdadeiro negócio em Kobani?

Israel e “O respeito decente às opiniões da humanidade”*

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Uri Avnery أوري أفنيري אורי אבנרי Traduzido por    Coletivo de tradutores Vila Vudu Se o Parlamento britânico tivesse aprovado resolução a favor de ocupação israelense na Cisjordânia, a reação da imprensa israelense teria sido a seguinte: “Em atmosfera de grande entusiasmo, o Parlamento britânico aprovou por imensa maioria (274 votos a favor, meros 12 contra) uma moção pró-Israel... Mais da metade dos assentos estavam ocupados, quórum maior que o usual. Os inimigos de Israel esconderam-se e não se atreveram a votar contra.” Infelizmente, o Parlamento britânico aprovou essa semana uma resolução pró-palestinos, e a reação da imprensa israelense foi quase unanimemente a seguinte:

Janio de Freitas: Tese da divisão do Brasil em dois serve aos que buscam terceiro turno

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Conta de dividir A soma dos votos em Dilma e Aécio leva a 105,5 milhões; logo, o que está dividido são os votos, não o país por  Janio de Freitas,  na Folha de S. Paulo Entre as incontáveis confusões propaladas a respeito da eleição presidencial, já se tornou lugar-comum a afirmação de que o Brasil dividiu-se ao meio. Afirmação que vem de antes da votação, induzida pelas pesquisas, e dada como definitiva e comprovada pela proximidade dos 51,64% de votos em Dilma e 48,36% em Aécio, ou 54,5 milhões para ela e 51 milhões para ele. Mas o tal país dividido em dois não existe. Ao menos no Brasil. A soma dos votos em Dilma e Aécio leva a 105,5 milhões de eleitores, equivalentes à metade da população, também em número redondo, de 200 milhões. Logo, o que está dividido ao meio, ou quase, são os votos, não o país. No qual os 51 milhões de Aécio correspondem a 1/4 da população. O mesmo se dando com Dilma. E, portanto, nenhum deles dividindo o país em dois. Cada um é apenas metade da m

Comissão entrega relatório de jornalistas perseguidos na ditadura

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O presidente da Comissão da Anistia, Paulo Abrão, entrega, nesta terça-feira (28), relatório à Comissão da Verdade, Memória e Justiça dos Jornalistas de Santa Catarina. Reprodução O presidente da Comissão da Anistia, Paulo Abrão O documento traça o perfil de jornalistas perseguidos, exilados e presos durante o regime militar, e faz um mapeamento das circunstâncias das perseguições e os nomes de agentes do Estado que participaram das violações. O relatório conta a história dos jornalistas Lauro Pimentel, Sérgio da Costa Ramos e Paulo Ramos Derengovski, cujos depoimentos fazem parte do acervo de mais de 74 mil requerimentos de anistia política da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça.

NOVIDADES SOBRE O SEGUNDO GOVERNO DILMA

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por  Paulo Moreira Leite Surgem nomes fortes para Ministério, o PT recupera a identidade e Lula pode ajudar a manter a ordem num partido que terá de escolher um candidato para 2018 Nascido a partir de uma vitória por 3,2% dos votos, o segundo governo Dilma não terá um grama a menos de legitimidade do que qualquer outro. Mas seu perfil retrata uma vitória que, sempre ao alcance da mão ao longo da campanha, foi conseguida por caminhos ásperos e curvas inesperadas, processo que irá se refletir em suas prioridades de governo e na formação da equipe de ministros e auxiliares mais próximos.

Globo desce a ladeira: 'Globo nunca me deu importância', diz Beatriz Segall, 88, desempregada

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                                                                                     JOÃO MIGUEL JÚNIOR/TV GLOBO Beatriz Segall em cena da série Lara com Z, exibida pela Globo em 2011; atriz está fora da TV desde 2012 Por  DANIEL CASTRO , em 28/10/2014 · Atualizado às 06h32 Intérprete da maior vilã da telenovela brasileira, Beatriz Segall, 88 anos, está desempregada. Mais para passar o tempo do que para ganhar um dinheiro, a eterna Odete Roitman está dando aulas particulares de interpretação em São Paulo. Fora da TV desde 2012, quando fez uma participação em Lado a Lado, Beatriz reclama dos atores e das novelas atuais ("fraquinhas", segundo ela) e lamenta nunca ter feito parte do primeiro escalão do elenco da Globo. "Nunca fui contratada [pela Globo]. Sempre trabalhei por obra", diz. Por quê? "Eles nunca me ofereceram e eu não procurei. A Globo nunca me deu importância", responde uma Beatriz contundente e econômica.

Nós perdemos, mas exigimos ganhar, entende?

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Autor: Fernando Brito Curiosíssima a arrogância do mercado hoje, na  Folha , exigindo uma guinada na política econômica do Governo com a reeleição de Dilma Rousseff. A democracia, para eles, funciona assim: não importa quem o eleja, o Governo do país deve obedecer-nos. Pois, senhores, tirem o cavalinho da chuva.