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Paulo Freire e a história de um manuscrito

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Pablo Gentili Foi há 46 anos, quando no Sul começava, como agora, a primavera. Paulo Freire estava exilado no Chile, onde havia chegado depois do golpe militar que daria origem, no Brasil, a uma das mais longas ditaduras latino-americanas. Era um dia como tantos outros em Santiago. Paulo Freire havia convidado seus amigos Jacques Chonchol e María Edy para conversar e compartilhar seu prato predileto: “ galinha a cabidela ”, uma especialidade de origem portuguesa e muito popular no Nordeste brasileiro, que sua companheira Elza preparava magistralmente. Freire havia conhecido Chonchol quando chegou ao Chile e ele lhe ofereceu trabalho no Instituto de Desenvolvimento Agropecuário (INDAP), do qual era vice-presidente. Freire desenvolveria ali parte de sua experiência de educação popular com setores camponeses. Ficaram grandes amigos.

Justiça italiana nega extradição de Henrique Pizzolato, que deve ser solto

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 Henrique Pizzolato GRACILIANO ROCHA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM BOLONHA (ITÁLIA) 28/10/2014 14h52 - Atualizado às 15h50 A Corte de Apelação de Bolonha negou nesta terça-feira (28) o pedido de extradição do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato. Ele foi condenado a 12 anos e 7 meses de prisão por corrupção, peculato e lavagem de dinheiro no processo do mensalão. O julgamento começou por volta das 10h30 (8h30 de Brasília). Ao final de quatro horas, os três juízes se retiraram da sala de audiência para deliberar durante duas horas. De acordo com o advogado de Pizzolato, Alessandro Sivelli, o ex-diretor do BB deve ser solto nas próximas horas. "A liberação de Pizzolato depende da expedição do alvará, que deve sair entre hoje à noite e amanhã de manhã", afirmou.

Pepe Escobar: Kobani, a charada

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Traduzido por    Coletivo de tradutores Vila Vudu As valentes mulheres de Kobani – onde os curdos sírios combatem desesperadamente contra  ISIS / ISIL / Daesh  – estão a um passo de serem traídas pela “comunidade internacional”. Essas mulheres combatentes, além de dar combate aos bandidos do Califa, também lutam contra as agendas traiçoeiras de EUA, Turquia e da administração do Curdistão Iraquiano. Afinal, qual é o verdadeiro negócio em Kobani?

Israel e “O respeito decente às opiniões da humanidade”*

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Uri Avnery أوري أفنيري אורי אבנרי Traduzido por    Coletivo de tradutores Vila Vudu Se o Parlamento britânico tivesse aprovado resolução a favor de ocupação israelense na Cisjordânia, a reação da imprensa israelense teria sido a seguinte: “Em atmosfera de grande entusiasmo, o Parlamento britânico aprovou por imensa maioria (274 votos a favor, meros 12 contra) uma moção pró-Israel... Mais da metade dos assentos estavam ocupados, quórum maior que o usual. Os inimigos de Israel esconderam-se e não se atreveram a votar contra.” Infelizmente, o Parlamento britânico aprovou essa semana uma resolução pró-palestinos, e a reação da imprensa israelense foi quase unanimemente a seguinte:

Janio de Freitas: Tese da divisão do Brasil em dois serve aos que buscam terceiro turno

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Conta de dividir A soma dos votos em Dilma e Aécio leva a 105,5 milhões; logo, o que está dividido são os votos, não o país por  Janio de Freitas,  na Folha de S. Paulo Entre as incontáveis confusões propaladas a respeito da eleição presidencial, já se tornou lugar-comum a afirmação de que o Brasil dividiu-se ao meio. Afirmação que vem de antes da votação, induzida pelas pesquisas, e dada como definitiva e comprovada pela proximidade dos 51,64% de votos em Dilma e 48,36% em Aécio, ou 54,5 milhões para ela e 51 milhões para ele. Mas o tal país dividido em dois não existe. Ao menos no Brasil. A soma dos votos em Dilma e Aécio leva a 105,5 milhões de eleitores, equivalentes à metade da população, também em número redondo, de 200 milhões. Logo, o que está dividido ao meio, ou quase, são os votos, não o país. No qual os 51 milhões de Aécio correspondem a 1/4 da população. O mesmo se dando com Dilma. E, portanto, nenhum deles dividindo o país em dois. Cada um é apenas metade da m

Comissão entrega relatório de jornalistas perseguidos na ditadura

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O presidente da Comissão da Anistia, Paulo Abrão, entrega, nesta terça-feira (28), relatório à Comissão da Verdade, Memória e Justiça dos Jornalistas de Santa Catarina. Reprodução O presidente da Comissão da Anistia, Paulo Abrão O documento traça o perfil de jornalistas perseguidos, exilados e presos durante o regime militar, e faz um mapeamento das circunstâncias das perseguições e os nomes de agentes do Estado que participaram das violações. O relatório conta a história dos jornalistas Lauro Pimentel, Sérgio da Costa Ramos e Paulo Ramos Derengovski, cujos depoimentos fazem parte do acervo de mais de 74 mil requerimentos de anistia política da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça.

NOVIDADES SOBRE O SEGUNDO GOVERNO DILMA

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por  Paulo Moreira Leite Surgem nomes fortes para Ministério, o PT recupera a identidade e Lula pode ajudar a manter a ordem num partido que terá de escolher um candidato para 2018 Nascido a partir de uma vitória por 3,2% dos votos, o segundo governo Dilma não terá um grama a menos de legitimidade do que qualquer outro. Mas seu perfil retrata uma vitória que, sempre ao alcance da mão ao longo da campanha, foi conseguida por caminhos ásperos e curvas inesperadas, processo que irá se refletir em suas prioridades de governo e na formação da equipe de ministros e auxiliares mais próximos.

Globo desce a ladeira: 'Globo nunca me deu importância', diz Beatriz Segall, 88, desempregada

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                                                                                     JOÃO MIGUEL JÚNIOR/TV GLOBO Beatriz Segall em cena da série Lara com Z, exibida pela Globo em 2011; atriz está fora da TV desde 2012 Por  DANIEL CASTRO , em 28/10/2014 · Atualizado às 06h32 Intérprete da maior vilã da telenovela brasileira, Beatriz Segall, 88 anos, está desempregada. Mais para passar o tempo do que para ganhar um dinheiro, a eterna Odete Roitman está dando aulas particulares de interpretação em São Paulo. Fora da TV desde 2012, quando fez uma participação em Lado a Lado, Beatriz reclama dos atores e das novelas atuais ("fraquinhas", segundo ela) e lamenta nunca ter feito parte do primeiro escalão do elenco da Globo. "Nunca fui contratada [pela Globo]. Sempre trabalhei por obra", diz. Por quê? "Eles nunca me ofereceram e eu não procurei. A Globo nunca me deu importância", responde uma Beatriz contundente e econômica.

Nós perdemos, mas exigimos ganhar, entende?

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Autor: Fernando Brito Curiosíssima a arrogância do mercado hoje, na  Folha , exigindo uma guinada na política econômica do Governo com a reeleição de Dilma Rousseff. A democracia, para eles, funciona assim: não importa quem o eleja, o Governo do país deve obedecer-nos. Pois, senhores, tirem o cavalinho da chuva.

Vazou: às 19:30 de domingo, Aécio recebeu telefonema que dizia que ele já era o novo presidente

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Viralizou a informação de que por volta das 19:30 de domingo o apartamento de Andreia Neves em Belo Horizonte estava em festa. Segundo o que emergiu, naquela hora Aécio recebeu um telefonema em que alguém lhe dizia que já estava com mais da metade dos votos válidos e já poderia ser considerado Presidente da República.

Fabio Barbosa tem que responder por tudo que a Veja tem feito

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por :   Paulo Nogueira Ele sabia Quando Fabio Barbosa foi contratado para ser presidente executivo da Abril, ele tinha a fama de ser um dos executivos mais arejados e mais modernos do Brasil. Era particularmente aplaudido pelas suas palavras e ações, à frente dos bancos que comandara, no terreno da sustentabilidade. Pela imagem de executivo diferenciado, ele foi convidado a ser membro do Conselho de Administração da Petrobras não na gestão do PSDB – mas na do PT.

Os 90 anos da Coluna Prestes Entrevista de Anita Leocádia Prestes

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Candido Portinari ,  Coluna Prestes  -  Pintura a óleo/tela, 46 x 55cm, Paris  1950 A professora e historiadora Anita Leocádia Prestes, filha dos revolucionários Luiz Carlos Prestes e Olga Benario, recebeu em sua casa, no Rio de Janeiro, a reportagem de  A Verdade  para uma entrevista sobre os 90 anos da Coluna Prestes, um dos movimentos políticos mais importantes da história brasileira no século 20.

As chaves da alegria e do alívio na América Latina

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Martín Granovsky A vitória de Dilma Rousseff no segundo turno, o triunfo da Frente Ampla e, se forem confirmadas as pesquisas de boca de urna, a derrota do referendo da proposta desumana de reduzir a maioridade penal de 18 para 16 anos têm um mesmo significado: quando as construções são coletivas e geram candidatos, as alternativas nacionais, populares, democráticas e reformistas continuam mobilizando as maiorias da América do Sul. É um sinal de profunda legitimidade política que, no caso do Brasil, pode ser interpretada com base nos pontos-chave que seguem.

A primeira entrevista de Dilma

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27 de outubro de 2014 | 22:33  Autor: Fernando Brito Muito melhor do que a dada ao Jornal Nacional, a entrevista de Dilma Rousseff ao Jornal de Record, hoje, é reveladora do espírito da Presidenta. Ela vai ouvir, esperando passar a histeria de uma direita que sentiu na boca o gosto da vitória e se retorce de ódio. E também de passar a ação dos espertalhões que manipularam o mercado acionário nos últimos 60 dias.

Globo descendo a ladeira: Geração Brasil tenta ser moderna, mas consegue apenas ser chata

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Continue lendo no Noticias TV Lázaro Ramos, Murilo Benício, Cláudia Abreu e Isabelle Drummond em cena de Geração Brasil Por  RAPHAEL SCIRE , em 27/10/2014 · Atualizado às 17h53 Quando estreou, em maio deste ano, Geração Brasil trouxe a promessa de resgatar para o horário das sete a sua principal característica, o humor, perdido com Além do Horizonte, a confusa trama que a antecedeu. De fato, a novela apresentou dois personagens muito divertidos. Mas, ao tentar também trazer um pouco da cultura tecnológica para a tela,  encontrou o seu ponto mais fraco: ao buscar ser moderna, com linguagem jovem, pecou por ser chata demais. http://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/opiniao/geracao-brasil-tenta-ser-moderna-mas-consegue-apenas-ser-chata-5315