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Comissão investigará ligação da mídia com a ditadura

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Autor: Miguel do Rosário Texto publicado no site do  Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro : Comissão da Verdade dos Jornalistas do Rio investigará relações de empresas com a ditadura Os jornalistas do Rio conhecerão, enfim, a verdade por trás da repressão e da censura promovida pelo regime militar instaurado no país em 1964. Foi instalada nesta quinta-feira (12) a Comissão da Verdade dos Jornalistas do Rio, uma iniciativa do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio em parceria com organizações de defesa dos direitos humanos.

Azeredo participou “efetivamente” das decisões sobre desvios

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Nas alegações finais sobre o “mensalão tucano”, Rodrigo Janot detalha ações de ex-governador mineiro e usa como base a “Lista Claudio Mourão”. Leia o documento por Redação Da Carta Capital Nas alegações finais encaminhadas ao Supremo Tribunal Federal sobre o “mensalão tucano”, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, é enfático ao dizer que o ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo (PSDB) “participou ativamente” das decisões de sua campanha derrotada à reeleição em 1998. Principalmente, ressalta, das decisões referentes à parte financeira relacionadas com as práticas criminosas denunciadas na ação penal.

A pedagogia dos médicos cubanos

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Esse convênio, que poderia passar como um a mais entre tantos outros assinados, gerou uma onda de reações que propiciam um diagnóstico social de Brasil e Cuba. por Emir Sader “As médicas cubanas parecem empregadas domésticas.” A afirmação, a mais expressiva da onda de expressões de intolerância e de discriminação racista, feita por uma jornalista brasileira de direita, representa, sem perceber, o mais significativo elogio de Cuba. Diante das necessidades de atendimento médico da população, o governo brasileiro, depois de convocar a médicos brasileiros a ocupar os postos nas regiões do país com mais necessidades e menor atenção, fez um convênio com o governo de Cuba para trazer ao Brasil a profissionais de saúde do país que inquestionavelmente tem uma das melhores, senão a melhor medicina social do mundo. Os extraordinários índices de saúde da população cubana – da mortalidade infantil à expectativa de vida ao nascer -, ainda mais pelo nível de desenvolvimento econômico do pai

PT, 34 anos: o esquartejado ainda respira - e teima?

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Da perplexidade ao ataque, passaram-se poucos dias até o impoluto Gilmar Mendes puxar a coleira da matilha que passou a farejar sem trégua. por: Saul Leblon  O deputado André Vargas (PT-PR) não foi orientado por um script publicitário a erguer o braço e cerrar o punho na presença da toga que se esponja no desfrutável papel midiático de algoz do PT. Genoíno, que o antecedeu na afirmação simbólica de identidade e protesto, ou Dirceu, que assim também se confraternizou com os militantes solidários que o aguardavam na entrada da Papuda, tampouco  obedeceram aos alertas  de ‘luzes, câmera, ação!’ Milhares de petistas e não-petistas anônimos que fizeram chegar doações a Genoíno e Delúbio – e aqueles que repetirão a solidariedade a Dirceu e João Paulo, por certo não podem ser confundidos com coadjuvantes de uma peça eleitoral.

Lula não vai ao aniversário do PT para defender o Brasil em Nova York

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Ex-presidente participou no sábado do lançamento da Caravana Horizonte Paulista, em Ribeirão Preto Evento em SP comemora 34 anos do partido. Ex-presidente diz que irá a debate nos EUA porque está cansado de ver matéria negativa sobre o Brasil na mídia internacional por Diego Sartorato, da RBA São Paulo – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não participará da festa de 34 anos do Partido dos Trabalhadores nesta segunda-feira (10), no Centro de Exposições Anhembi, na capital paulista. A presença da presidenta Dilma Rousseff está confirmada. Durante discurso de lançamento da Caravana Horizonte Paulista, em Ribeirão Preto, ontem (8), Lula disse que vai aos Estados Unidos para participar de um debate em que defenderá a política econômica do Brasil e atacará os responsáveis pela crise econômica de 2008. Neste domingo (9), o Instituto Lula divulgou que o ex-presidente tem prevista uma reunião com o americano Bill Clinton, na Fundação Clinton, que "desde 2010 ajuda a melho

Mulher de Pizzolato enfrenta repórter da Globo: cadê o Darf?

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Andrea Haas, mulher de Pizzolato, na saída da penitenciária em Módena. Jamil Chade/Estadão por Miguel do Rosário A imprensa montou campana na porta da prisão em Modena. É muita falta do que fazer! Nunca mandaram repórteres a Suíça para conversar com os procuradores que investigavam os bilhões desviados pelos tucanos de São Paulo. Mas para atormentar Pizzolato e sua esposa, mandam um batalhão. E agora, em território estrangeiro, onde não há homers simpsons perigosos ao redor, estão ouvindo poucas e boas de Andrea Haas, como sua acusação de que a Globo recebeu dinheiro da Visanet, o que é verdade, e que não pagou o imposto devido na Copa de 2002, outra verdade. Ou seja, Haas pediu o Darf da Globo, e a emissora, mais uma vez, não mostrou… * Mulher visita ex-diretor do BB e critica imprensa

MENSALÕES DIFERENTES

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Eduardo Azeredo Ao contrário do que ocorre na AP 470, é fácil apontar desvio de dinheiro público no mensalão PSDB-MG Se você é daqueles que acredita que o mensalão PSDB-MG é igual ao esquema financeiro da AP 470 pode despedir-se de mais uma ilusão.  A leitura das alegações finais de Rodrigo Janot,  procurador geral da República sobre o mensalão PSDB-MG mostra uma verdade difícil de negar. Tudo aquilo que se disse – e não se provou – sobre o esquema de Valério-Delúbio pode ser dito e provado no mensalão PSDB-MG.

Resposta à Veja: Onde está o Brasil?Acorrentado ao poste, como aquele negro. A corrente é a mídia

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autor: Fernando Brito A revista  Veja , uma espécie de toque de Midas ao inverso, que transforma em imundície tudo em que toca,  coloca em sua capa a imagem do menino negro, acorrentado a um poste por um bando de tarados do Flamengo, pergunta “Onde está o Brasil  equilibrado, rico em petróleo, educado e viável que só o Governo enxerga?”. A Veja merece resposta. Não para ela, que é muito mais incorrigível que o pequeno delinquente que lhe serve de carniça.

Barão de Itararé reforça coleta do Plip

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Por Claudia Rocha, no sítio do Centro do Estudos Barão de Itararé: Com o objetivo de reforçar a campanha “Para expressar a liberdade – Uma nova lei para um novo tempo”, promovida pelo Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), foi realizada nesta quinta-feira (6) uma plenária com a participação de mais de 20 entidades parceiras que apoiam o tema. A plenária, organizada pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, definiu dois eixos centrais para alavancar a coleta de assinaturas do Projeto de Lei de Iniciativa Popular: futebol e juventude. Em pauta na reunião foi ressaltado o fato do futebol, parte da identidade do povo brasileiro, ficar refém das Organizações Globo, que obriga os torcedores a voltarem muito tarde para suas casas após uma partida, devido à grade horária da emissora. A opção pelo foco na juventude é justificada, também, pelo aumento da participação dos jovens na política, especialmente após as manifestações de junho.

O destino da Rachel Sheherazade de Murdoch

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por :   Paulo Nogueira Murdoch e sua ‘Scheherazade’ Ao refletir sobre a dúvida que certamente tomou Sílvio Santos sobre o que fazer com Rachel Scheherazade, me lembrei de um caso semelhante que acompanhei em Londres há algum tempo. O roteiro era parecido: um patrão octogenário, uma jornalista jovem que o encantava e o clamor da opinião pública pela cabeça da favorita. No caso, eram Rupert Murdoch, dono de uma das maiores empresas de mídia do mundo, e Rebekah Brooks, a carismática editora ruiva que marcara época no comando do Sun, o tabloide mais lido da Inglaterra. Murdoch era louco por Rebekah. Quando estourou um escândalo jornalístico no ninho de Murdoch – a monitoração criminosa da caixa postal de milhares de pessoas – a demissão de Rebekah foi reclamada pela voz rouca das ruas.

Mensalão tucano: o Ministro Barroso é outro departamento

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Luis Nassif Há um paradoxo curioso entre o julgamento do mensalão do PT e do mensalão do PSDB. O primeiro foi um "ponto fora da curva", no dizer do Ministro Luís Roberto Barroso, um abuso protagonizado por um relator, Joaquim Barbosa, suspeito de forçar as provas, e um plenário intimidado pela cobertura massacrante de mídia. O STF apequenou-se como em poucos momentos da sua história. Até hoje a peça central de acusação é o suposto desvio de R$ 74 milhões da Visanet. Nem se comprovou que se tratava de dinheiro público nem que houve desvio, já que existem comprovantes da aplicação dos recursos em veículos de mídia. No caso mineiro, há o uso direto de recursos de empresas públicas. Se quiser condenação, não há necessidade de esconder relatórios da Polícia Federal ou de auditorias internas das empresas.

“Veja” é a barbárie: jornalismo justiceiro

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“A “Veja” é a barbárie. A “Veja” – se pudesse – prenderia o pescoço do povo brasileiro no poste. Mas não vai conseguir. Vai perder – de novo.” por Rodrigo Vianna Nas redes sociais, tarde da noite de sexta-feira, jornalistas afinados com o tucanato e militantes da esquerda extremada se esparramavam em elogios à capa da “Veja”. Eu, que procuro manter distância sanitária da revista, aproximei-me da capa. E só consegui enxergar um gesto de oportunismo barato. A “Veja” expõe a imagem – chocante, lamentável, triste – do rapaz preso pelo pescoço num poste na zona sul carioca, e aproveita a cena não para refletir sobre a tradição oligárquica brasileira, não para pensar sobre nossa história de 300 anos de escravidão, ou sobre nossa elite que reclama de pobres nos aviões e clama sempre pela resposta fácil do liberalismo de araque e da violência de capatazes. Não. “Veja” usa a foto terrível em mais uma tentativa para desgastar a imagem do Brasil; e também – que surpresa – para culpar o

Parreira critica organização da Copa de 2014 e apoia protestos

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O coordenador técnico da seleção brasileira, Carlos Alberto Parreira, criticou a organização do Brasil para o Mundial. Reuters/Sergio Moraes Carlos Alberto Parreira, ex-treinador e atual coordenador técnico da seleção brasileira de futebol, criticou duramente a organização para o Mundial e estima que o país “perdeu” uma ocasião de mostrar “um Brasil diferente”. Na entrevista concedida neste domingo (26) à rádio CBN, Parreira também manifestou apoio aos protestos dos brasileiros, que segundo ele, tem “reivindicações válidas”. “Tem muita coisa errada no Brasil”, declarou. “A Copa não é só o estádio, o torcedor não vive dentro do estádio. Ele quer segurança, aeroporto, com conforto e facilidade. Ele sai do aeroporto e tem que pegar um carro", diz.  "Em Londres, em Paris, duas economias avançadas, você escolhe: quero ir de trem, de metrô, de ônibus, de táxi ou com um carro pessoal. Aqui v

Esqueça Sheherazade. A culpa é de Silvio e do governo

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Criador e criatura: não se engane, o alvo está à esquerda    Foi Silvio Santos quem criou Sheherazade e abriga outros âncoras fascistas Brasil afora. O governo, por sua vez, permite o uso criminoso de uma concessão pública   por Lino Bocchini Sheherazade é um alvo menor. A moça é uma mera testa-de-ferro, uma boneca de ventríloquo. A verdadeira voz dos discursos diários pregando o ódio, a violência, o preconceito e a intolerância é a de Silvio Santos. Foi ele quem decidiu trazer a jornalista da TV Tambaú, afiliada de sua emissora na Paraíba, para o palanque nacional do Jornal do SBT. É o empresário quem a mantém intocada e lhe protege para que siga discursando no horário dito nobre. É Silvio quem a segura para que, ao noticiar a polêmica em torno de suas declarações, ela possa zombar de nossa cara e bravatear que não abrirá mão de seu “direito de liberdade de expressão”.

Operação na Amazônia visa sobrevivência da etnia mais ameaçada do mundo

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    Para indigenista, a ocupação irregular da terra awá-guajá provoca o mais próximo do que se pode chamar de genocídio, hoje, no Brasil.    Najla Passos Brasília - Está em curso no Amazônia maranhanse uma das maiores operações já realizadas pelo Estado brasileiro para desintrusão de uma terra indígena. Trata-se da desocupação de uma área de 116 mil hectares destinada à etnia awá-guajá desde 1992, onde atividades ilegais como a extração de madeira e até o plantio de drogas já consumiram mais de 40% da cobertura florestal e colocam em risco a existência da etnia que está entre os últimos remanescentes dos povos amazônicos sem contato com o que é chamado de “civilização”. Em 2012, a ONG Survival Internacional a classificou como a mais ameaçada do planeta.