Joaquim Barbosa e a “nazificação” da Justiça
Roland Freisler (1893 - 1945): lições da biografia de um juiz Freisler ganhou a admiração dos correligionários por sua retórica, o fato de conhecer códigos e leis de cor, pela presteza e velocidade de seus juízos. Flávio Aguiar O clima de intolerância saturada que paira no clima jurídico-midiático-político do país traz várias coisas à lembrança. Já não falo dos Torquemadas inquisitoriais, quando não só cabia de jure ao réu comprovar sua inocência – se é que esta chance lhe era dada – como também ele muitas vezes sequer sabia do que era acusado. Só sabia que fora denunciado por algo, e que, no mais das vezes, apenas a confissão podia lhe atenuar a pena – muitas vezes pela benesse de ser garroteado antes de seu corpo – já morto – ser queimado. Senão, era queimado vivo mesmo.