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A pressão perdeu

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A mídia tentou pautar o julgamento do “mensalão”. Por este caminho, corre-se o risco de desestabilizar a Justiça por Mauricio Dias — publicado 21/09/2013 10:46 O resultado da votação dos embargos infringentes, com resultado apertado, expressa a derrota da imprensa que sempre tentou pautar o julgamento. Valendo-se de espaço farto na mídia, os arautos do apocalipse do Supremo Tribunal Federal, o fim da credibilidade da Corte, quebraram a cara. Anunciaram que, vitoriosa a aceitação dos embargos divergentes benéfica a 12 réus da Ação Penal 470, a Justiça estaria desmoralizada perante a opinião pública. A decisão sobre a inclusão dos embargos chegou a uma dramática situação de empate: cinco juízes contra e cinco a favor dos embargos. O ministro Celso de Mello estava com o voto de desempate. Indicado no governo Sarney, ele é o mais antigo ministro da Corte.

OS EUA, LILIANA E DILMA ROUSSEF

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(HD) - Depois de marchas e contramarchas, a Presidente Dilma Roussef resolveu postergar a visita de Estado que faria aos Estados Unidos, no dia 23 do mês que vem. Mesmo considerando-se a repercussão alcançada pela medida, tomada sob a natural indignação suscitada, no Brasil e no governo, pela espionagem cibernética norte-americana - e a desenvolta presença  de agentes norte-americanos no Brasil - essa pode não  ter sido a solução mais adequada para responder ao insulto. Quando se trata de uma relação madura, entre dois estados do mesmo nível, o melhor é ir até lá, encarar o interlocutor diretamente, e dizer tudo o que tinha a ser dito, não apenas a Obama e ao governo dos EUA, mas à comunidade internacional. Deixando de ir, Dilma Roussef abriu mão de um palanque único - com  cobertura assegurada pela imprensa mundial – que poderia ter utilizado para passar a mensagem do Brasil  neste momento, não apenas com relação à espionagem dos EUA, mas também a questões como a Síria, por exem

Israel confisca comboio humanitário para Cisjordânia e agride diplomata

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Grupo, com representantes de dez países europeus, se dirigia para o Vale do Jordão levar auxílio a beduínos por Agência EFE publicado 20/09/2013 13:44 Foto ilustrativa Jerusalém – Soldados israelenses detiveram hoje (20) um comboio de ajuda humanitária na Cisjordânia,que era acompanhado por representantes de dez países europeus, expropriaram o material e tiraram à força do grupo uma diplomata francesa, informaram à Agência Efe testemunhas e fontes diplomáticas. O comboio incluía um caminhão com cinco tendas de campanha destinadas às famílias de Jirbet Majul, próxima ao Vale do Jordão, no leste do território ocupado da Cisjordânia, onde o Exército israelense tinha destruído há três dias alguns barracos habitados por beduínos.

Para Brizola Neto, 'quadrilha' da direção do PDT se encastelou no MTE Ex-ministro do Trabalho acusa que foi demitido por não atender exigências de Carlos Lupi, presidente do partido: 'Para ter apoio, tem que botar o Paulo Pinto lá'. Secretário caiu após operação da PF

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por Eduardo Maretti, da RBA "No Rio, PDT apoia um governo sem nenhuma vergonha", diz Brizola Neto sobre gestão do peemedebista Sérgio Cabral São Paulo – A sequência de escândalos que tem atingido o Ministério do Trabalho e Emprego desde o segundo semestre de 2011 tem uma causa e um nome: Carlos Lupi. Ele e seus aliados formam uma “quadrilha que se instalou na direção do PDT” e, devido ao “pragmatismo eleitoral” do governo federal, continua encastelado no MTE, na opinião do ex-ministro Brizola Neto, demitido no último mês de maio.

Mino Carta: Revide soberano

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Dilma reage à espionagem americana como cabe à presidenta de um país que não é mais quintal dos EUA. Por Mino Carta*, na CartaCapital A prepotência é própria dos impérios, desfaçatez e hipocrisia também. Se me ocorrem os Estados Unidos, me vêm à mente os pais fundadores e sua Constituição pioneira, Lincoln, Roosevelt, Martin Luther King. E logo sobrevêm invasões e guerras, destruição e morte em nome dos interesses imperiais. A Doutrina Monroe e a inquisição macarthista. Hiroshima e Nagasaki. O ataque à Baía dos Porcos, Granada, Panamá, os golpes latino-americanos, em primeiro lugar o nosso, de 1964. A CIA, a DEA. Abu Ghraib e Guantánamo. O diabo a quatro, sem contar os barões ladrões e os inventores do neoliberalismo. Etc. etc.

Médicos de Cuba apresentam novo tratamento de combate ao câncer

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Médicos cubanos apresentaram nesta quinta-feira (19), em Havana (Cuba), o resultado de 14 anos de investigações: uma solução de peptídeos antitumorais capaz de oferecer uma dinâmica positiva em tratamentos contra o câncer. Segundo os especialistas cubanos, o que torna única a descoberta da solução de peptídeo (sequências de aminoácidos) como tratamento é que pode atuar em zonas do corpo humano que são impossíveis de operar ou tratar com quimioterapia. O medicamento contra o câncer ainda está em fase experimental, mas já deu amostras de sua eficácia Um exemplo é o caso do menino Leo, diagnosticado com câncer cerebral, que há alguns meses venceu a batalha contra a morte. O lugar onde Leo teve o tumor não permitia submetê-lo à operação, pois a cirurgia oferecia grande risco de morte. O único remédio possível para o tratamento foi desenvolvido pelos investigadores cubanos da empresa Labiofam, baseado em peptídeos naturais – não desenvolvidos em laboratório.

Luiz Moreira: O Supremo Tribunal Federal legitimou todas as ditaduras brasileiras

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O ex-procurador-geral da República, Roberto Gurgel, fez de tudo para impedir a aprovação de Luiz Moreira (de óculos) como Conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Ao lado dele, o Corregedor Nacional do Ministério Público Alessandro Tramujas por Conceição Lemes Luiz Moreira é professor de Direito Constitucional e  Conselheiro Nacional do Ministério Público (CNMP), indicado pela Câmara dos Deputados.

As atrizes da Globo e a indignação seletiva

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publicado em 20 de setembro de 2013 às 8:41 do Adilson Filho, via e-mail, do jornal Extra, das Organizações Globo  A indignação seletiva dos formadores de opinião “N ão sei o que é mais ridículo, a presunção de importância ou a cafonice da interpretação”              ( Francisco Bosco ) E, para variar, o povo da rede brinca com o assunto. Do  Ivan Freitas , no Facebook: Do  Antonio Zanon , no Facebook: Enviado por  Rodrigo Carvalho , no email:

Papa prepara “uma reviravolta” na Igreja

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NATÁLIA FARIA   20/09/2013 - 12:19 Teólogo Anselmo Borges leu na entrevista de Francisco o prenúncio de uma Igreja “menos moralista” relativamente a práticas como o aborto. Isilda Pegado lembra que este continua, porém, a ser pecado para a Igreja. Francisco deu a sua primeira grande entrevista ao fim de seis meses de papado  REUTERS Uma “reviravolta na Igreja” é como o teólogo Anselmo Borges classifica a entrevista do Papa Francisco divulgada na quinta-feira por várias revistas jesuítas, incluindo a portuguesa Broteria. “O Papa quer recentrar a Igreja no Evangelho. O que ele diz na entrevista é que, antes da religião, está esta busca pela justiça e pela felicidade das pessoas”, sublinhou o teólogo, aplaudindo de pé a crítica que o novo Papa faz ao “moralismo” e ao “legalismo” reinantes entre os membros da Igreja.

Terrorismo financeiro

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Quando o secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson, e o presidente do FED, Ben Bernanke, chamaram uma reunião de emergência com lideranças do Congresso em setembro de 2008, eles já haviam estabelecido uma estratégia para extorquir US 700 bilhões do governo dos EUA e beneficiar Wall Street. Por Mike Whitney Mike Whitney A quebra do Lehmann Brothers em 15 de setembro de 2008 foi o maior incidente de terrorismo financeiro na história dos EUA. Quando o secretário do Tesouro, Henry Paulson, e o presidente do FED, Ben Bernanke, chamaram uma reunião de emergência com lideranças do Congresso em 18 de setembro de 2008, eles já haviam estabelecido uma estratégia de “quebrar o vidro em caso de emergência” para extorquir US 700 bilhões do governo dos EUA, para compensar as perdas de trilhões de dólares em bens “subprime” tóxicos, que estavam no centro do esquema predatório de empréstimos de Wall Street.

O caminho da fartura

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As novidades anunciadas no Plano Agrícola e Pecuário para o ciclo 2013/2014 geraram respostas dos produtores com uma rapidez incomum por Delfim Netto Passados pouco mais de 90 dias desde o seu lançamento, em 6 de junho, as reações do meio rural ao Plano Agrícola e Pecuário para o ciclo de produção 2013/2014  aumentaram o meu entusiasmo inicial: trata-se de um programa com a abrangência necessária para desobstruir os maiores gargalos que retardam o desenvolvimento do agronegócio brasileiro. É o caso do tratamento dado às duas questões cruciais que receberam o merecido destaque no Plano: o seguro de safra e a deficiência da capacidade estática de estocagem das colheitas. A repercussão foi imediata, com respostas muito positivas, especialmente das cooperativas do Sudeste e das organizações de produtores do Centro-Oeste do País.  O programa vai muito além. Ele não se restringe ao processo de produção e distribuição, pois envolve toda a cadeia de serviços como transporte, pesquisa,

Novo julgamento do Mensalão vai coincidir com as presidenciais do Brasil

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ANA GOMES FERREIRA  e  ALEXANDRE MARTINS   publico.pt  19/09/2013 - 11:11 Oposição falam de "sensação de impunidade" e de página negra na história do Supremo. EDuardo Campos é o principal adversário de Dilma nas presidenciais  AFP O Supremo Tribunal do Brasil já escolheu o juiz que vai dirigir a repetição do julgamento do Mensalão. É Luiz Fux, que recebeu ordens para acelerar o processo. Mas as sessões (e o desfecho em relação a alguns réus) devem alongar-se durante todo o próximo ano, coincidindo com a campanha eleitoral — em Outubro de 2014 realizam-se eleições presidenciais. Na quarta-feira, o Supremo aprovou os recursos de 12 dos 25 acusados, entre os quais José Dirceu, antigo chefe da Casa Civil na presidência de Lula da Silva, pedindo a repetição do julgamento. Depois de cinco votos contra e cinco a favor, coube ao juiz Celso de Mello, o decano do tribunal, desempatar o processo de aceitação ou rejeição dos recursos.

Surdos pedem alterações em meta do PNE que trata do acesso de alunos com deficiência à educação

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Mariana Tokarnia Repórter da Agência Brasil Brasília - Entidade nacional que representa os surdos pede mudanças na Meta 4 do Plano Nacional de Educação (PNE). A preocupação é que, com a atual redação, os surdos deixem de receber uma educação voltada para eles e sejam prejudicados. Apesar das mudanças propostas ontem (19) pelo senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), os surdos não se sentem contemplados. O PNE estabelece metas para o setor para os próximos dez anos. A Meta 4 trata do acesso de alunos com deficiência à educação básica e tem sido alvo de polêmica desde o mês passado. A Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis) pede que sejam feitas alterações no item 4.6 da meta. Eles pedem que a redação aprovada na Câmara dos Deputados seja retomada. O texto dizia que a oferta de educação bilíngue em Língua Brasileira de Sinais (Libras) deveria ser garantida aos alunos surdos e com deficiência auditiva com até 17 anos, em escolas e classes bilíngues e em escolas incl

Comissão da Verdade pode convocar religiosos que apoiaram a ditadura militar

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Vinícius Lisboa Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro – O grupo de trabalho da Comissão Nacional da Verdade dedicado a apurar a atuação das igrejas cristãs durante a ditadura militar (1964-1985) poderá convocar a depor religiosos que de alguma forma apoiaram a repressão. O coordenador do grupo, o ex-preso político metodista Anivaldo Padilha, informou que está sendo apurada a atuação, por exemplo, dos capelães militares, ministros autorizados por padres ou pastores a fazer celebrações e prestar assistência em quartéis. "À medida que nós conseguirmos identificar pessoas das igrejas que tiveram uma ligação direta com a repressão, nós vamos chamá-las para depor. Um exemplo de algo que estamos investigando é o papel dos capelães militares. Sabemos que eles acompanharam e estavam lá nos quartéis do DOI-Codi [Destacamento de Operações de Informações-Centro de Defesa Interna]. Certamente tinham informação sobre o que ocorria nos porões da ditadura, e alguns deles chegaram a acom

Jandira Feghali: Internet e soberania

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Agiu corretamente e em defesa de nossa soberania a presidenta Dilma Rousseff, ao adiar a visita oficial que faria aos Estados Unidos. Após os gravíssimos episódios envolvendo denúncias da ofensiva imperialista, o País não poderia se curvar à prepotência que emerge em histórico trajeto de arrogância e intervenção político-econômica. Por Jandira Feghali* Apesar de tudo o que veio a público por meio da imprensa nacional e internacional sobre os crimes de invasão de privacidade, não houve qualquer sinalização no sentido de uma explicação plausível, muito menos de uma retratação oficial. Era o mínimo esperado. As informações obtidas, de forma nada republicana, eram compartilhadas por um seleto grupo de cinco países, gerando uma grande teia de dados estratégicos sobre política, economia e relações internacionais. Fora deste grupo, o Brasil não escapou da espionagem. O fato desnuda os objetivos do governo norte americano de obter vantagens por meios espúrios e mereceu o incisivo “por