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Comprovado emaranhado de corporações que dominam o mundo

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Conforme os protestos contra o capitalismo se espalham pelo mundo, os manifestantes vão ganhando novos argumentos. Uma análise das relações entre 43.000 empresas transnacionais concluiu que um pequeno número delas, em especial os bancos, tem um poder desproporcionalmente elevado sobre a economia global. São 147 empresas intimamente inter-relacionadas que controlam 40% da riqueza total. A conclusão é de três pesquisadores da área de sistemas complexos do Instituto Federal de Tecnologia de Lausanne, na Suíça, identificaram essa rede. "A realidade é complexa demais, nós temos que ir além dos dogmas, sejam eles das teorias da conspiração ou do livre mercado," afirmou James Glattfelder, um dos autores do trabalho. "Nossa análise é baseada na realidade." Este gráfico mostra as interconexões entre o grupo de 1.318 empresas transnacionais que formam o núcleo da economia mundial. O tamanho de cada ponto representa o tamanho da receita de cada uma.[Imagem: Vitali et

José Mujica: "o consumismo deixa de lado coisas fundamentais"

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Em sua audição semanal pela Rádio Uruguai, nesta terça-feira (11), o presidente José Mujica criticou o consumismo que, segundo ele, “deixa de lado coisas fundamentais”. Pela terceira semana consecutiva, o mandatário se refere “às patologias graves da sociedade consumista vinculadas ao dinheiro”. Para o presidente uruguaio, José Mujica, o consumismo cultiva a frustração e gera condutas ferozmente individualistas Para o presidente uruguaio, José Mujica, o consumismo cultiva a frustração e gera condutas ferozmente individualistas Mujica destacou que "se a vida nos escapa na interminável escada de cultivar meios, pagar contas e inventar coisas para ter mais dinheiro, entramos em uma voracidade e terminamos sacrificando bens fundamentais". Para o presidente uruguaio, o consumismo serve para nos empurrar “coisas novas que só só se substituem com outras mais novas”. Ele apontou que os setores menos favorecidos "tendem a admirar a forma de vida daqueles que podem gas

Relembrando... Record x Globo - A verdade sobre a globo.

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Surge uma nova urubóloga: “Marina Leitão”

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10 de setembro de 2013 | 16:10 “No aspecto do controle da inflação: temos o risco de retorno da inflação. Temos um problema que sinaliza uma série de dificuldades que comprometem alguns dos instrumentos mais importantes para o equilíbrio, que são o tripé meta de inflação, câmbio flutuante e superávit primário”. O comentário não é da Miriam Leitão, é da candidata Marina Silva, na entrevista que deu à Folha, hoje. Questionada se a questão econômica não seria o ponto fraco de sua candidatura, disse que a ideia de sustentabilidade a tornou preparada em economia. E defendeu, tintim por tintim, a agenda econômica liberal, numa avaliação que podia ser subscrita integralmente, por qualquer economista tucano. Marina, infelizmente, se junta ao coro catastrofista, tentando assustar as pessoas com um perigo de uma explosão inflacionária que não existe, mas que serve para justificar as pressões pelo aumento dos juros, inibe os investimentos públicos e rema contra expansão da economia, da

Ultimo Discurso de Salvador Allende, el 11 Sept 1973

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Pressa não é argumento para Justiça

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A decisão, hoje, no STF, consiste em saber se a mais alta corte do país irá, mais uma vez, negar um direito aos réus Nestes que podem ser os momentos derradeiros da ação penal 470, alega-se que a Justiça tem pressa e o julgamento deve acabar logo. Engano, amigos. Como se viu no 7 de setembro, quem tem pressa é a televisão, que precisa manter a audiência eletrizada e vender anúncios. Trazida para o tribunal em nome da transparência do julgamento, a TV serviu para criar ambiente de pressão sobre os ministros, num cenário fantasioso de mocinhos e bandidos. Como nada é tão anti-televisivo como argumentos técnicos, em linguagem rebuscada e referências incompreensíveis fora do mundo dos iniciados, o show logo se torna cansativo, monótono – e insuportável. Bem-vindos à Justiça da vida real, meus caros. Comparada a uma novela, ela anda devagar, é cautelosa, demorada. Há argumentos favoráveis e contrários à transmissão de julgamentos ao vivo. Mas é criminoso confundir o tempo de uma

Requião chama executiva do PMDB do Paraná de “gangue”

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10 SET 2013 - 17:23 Requião classifica executiva estadual do PMDB como “gangue” devido à impugnação da convenção realizada em julho; senador poderá buscar abrigo em outra sigla para disputar o Palácio Iguaçu em 2014. O senador Roberto Requião ficou indignado com a anulação da convenção municipal do PMDB de Curitiba, ontem à noite, pela executiva estadual do partido, destituindo da presidência professor Altino Chagas Loureiro. A decisão foi por unanimidade, 10 votos a zero. Altino foi eleito em julho, sucedendo Requião no comando da legenda na capital paranaense. O resultado da convenção contrariou o presidente do partido no estado, deputado Osmar Serraglio, e o secretário-geral, ex-governador Orlando Pessuti. “A continuar neste passo a executiva estadual do PMDB PR mais se parece com uma gangue do que com um partido. Não é o que parece?”, tuitou nesta tarde Requião. A executiva estadual nomeou como interventor o deputado estadual Stephanes Junior. Ele é mais favorável à reel

Governo vai pagar R$ 150 para incentivar carreira em ciências exatas e biologia

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0/09/2013 - 16h07 Educação Yara Aquino Repórter da Agência Brasil Brasília – O Ministério da Educação deve lançar nesta semana um programa para incentivar estudantes do ensino médio de escolas públicas a seguirem carreira na áreas de química, física, matemática e biologia. O Programa Quero ser Cientista, Quero ser Professor vai conceder bolsas de R$ 150 aos alunos para incentivar a dedicação ao estudo das disciplinas. A expectativa é oferecer inicialmente 30 mil bolsas e ampliar gradualmente até 100 mil. Os estudantes terão supervisão de um professor orientador que contará com o apoio de universidades. O professor também receberá bolsa, mas o valor não foi divulgado. “Química, física, matemática e biologia são áreas em que a demanda por matrícula no ensino superior é muito baixa. Está em torno de 2,8% a 3% das matrículas e não sai desse patamar. Nós queremos melhorar isso”, explicou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, após participar de evento da organização não

As 20 grandes perguntas da ciência

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Da natureza do universo (isto é, se houver apenas uma) à serventia dos sonhos, ainda há muitas coisas que não sabemos -- mas poderemos saber em breve por The Observer — publicado 08/09/2013 09:36, última modificação 09/09/2013 08:46 Por Hayley Birch, Colin Stuart e Mun Keat Looi 1. De que é feito o universo? Os astrônomos enfrentam um enigma embaraçoso: eles não sabem de que são feitos 95% do universo. Os átomos, que formam tudo o que vemos a nosso redor, respondem por ínfimos 5%. Nos últimos 80 anos ficou claro que a maior parte do resto é composta de duas entidades sombrias -- a matéria escura e a energia escura. A primeira, descoberta em 1933, age como uma cola invisível, ligando galáxias e aglomerados de galáxias. Revelada em 1998, a segunda empurra a expansão do universo a velocidades cada vez maiores. Os astrônomos estão se aproximando das verdadeiras identidades dessas intermediárias invisíveis. 2. Como a vida começou?

Direitos sob ameaça

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Se Joaquim Barbosa, relator do caso e presidente do tribunal, e Celso de Mello, o decano, confirmassem seus votos de um passado recente, os infringentes seriam aprovados Aguarda-se para esta semana momentos decisivos na ação penal 470. Os onze ministros irão julgar o pedido de embargos infringentes de 12 réus. Eles tiveram quatro votos a favor de sua inocência durante o julgamento, o que lhes dá direito a pleitear que seu caso seja reexaminado pelo tribunal, num outro julgamento, quando teriam direito, inclusive, a um novo relator. A noção de que os embargos infringentes são um direito de réus hoje divide os ministros, mas nem sempre foi assim. Se Joaquim Barbosa, relator do caso e presidente do tribunal, e Celso de Mello, o decano, confirmassem seus votos de um passado recente, os infringentes seriam aprovados. Em 2007, o próprio Joaquim Barbosa, que hoje diz que os embargos não têm amparo legal, afirmava o contrário. Julgando um pedido de embargos num caso de assassinato

Governo Alckmin leiloa sem aviso terrenos onde vivem 400 famílias

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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), colocou à venda 60 terrenos onde vivem cerca de 400 famílias na região da avenida Jornalista Roberto Marinho, na zona sul da capital paulista. Os moradores afirmam que ficaram sabendo dos leilões por terceiros e que o governo não os procurou para dar qualquer informação. As áreas pertencem ao Departamento de Estradas de Rodagem (DER), se estendem da avenida Washington Luís à Marginal Pinheiros e já têm data marcada para os leilões. Os primeiros seis imóveis serão leiloados na próxima sexta-feira (13). Segundo a assistente administrativa Elisete Lopes dos Santos que está reunindo os documentos para comprovar o tempo de residência dos moradores, o governo de São Paulo não os contatou. “Não fomos procurados, nem pessoalmente, nem por carta, nem telefonema. Aliás, vivo aqui há 27 anos e nunca fomos incomodados”, afirmou. Elisete contou que soube dos leilões por uma outra moradora, que buscava informações sobre a remoção das favelas

A queda de Allende narrada a partir de Washington

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Desde 1961, assim que tomou posse, o presidente John F. Kennedy nomeou um comitê encarregado das eleições que ocorreriam três anos depois no Chile. Segundo pesquisa da Comissão Church do Senado estadunidense [1], era composto por altos funcionários do Departamento de Estado, da Casa Branca e da CIA. Este Comitê foi reproduzido na Embaixada dos EUA em Santiago, capital chilena. O objetivo era impedir que o candidato socialista, Salvador Allende, ganhasse as eleições [2]. Por Hernando Calvo Ospina**, no Rebelión Parentes de vítimas da ditadura lembram os 40 anos do golpe, na noite, em Valparaiso, no Chile/ Foto: Eliseo  Gonzalez Allende era um marxista convencido de que pela via pacífica poderia chegar ao governo, e de lá, dar uma reviravolta nas estruturas do Estado em benefício das maiorias empobrecidas. Considerava que para alcançar este objetivo as grandes indústrias deveriam ser nacionalizadas, priorizando as que estavam em mãos estadunidenses, já que estas explora
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Análise da recuperação de Dilma na pesquisa CNT Enviado por  Miguel do Rosário  on 10/09/2013 – 12:19 pm Selecionei as principais tabelas da pesquisa CNT/MDA, cuja  íntegra  foi divulgada há pouco. Faço alguns comentários sob cada uma. Interessante notar que Aécio tem quase cinco vezes mais votos na espontânea que José Serra. Dilma tem mais votos espontâneos que todos seus adversários somados.

Chile: 40 anos

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No dia 4 de setembro de 1970, o Chile elegeu a Salvador Allende, apoiado na aliança socialista-comunista, para ser presidente, por um mandato de seis anos, com um programa socialista. O centro do programa era a nacionalização dos 150 maiores conglomerados econômicos, o que na prática significaria expropriar o eixo fundamental do grande capital nacional e estrangeiro no Chile. Porém, Allende foi eleito com 36% dos votos, o que obrigava a que fosse referendado pelo Congresso, além de revelar que seu programa radical tinha o apoio de pouco mais de 1/3 dos chilenos apenas. O primeiro problema foi contornado – legalmente – com o apoio da DC no Parlamento, e ao custo de um compromisso pelo qual Allende obedeceria a sequência de promoções previstas nas FFAA chilenas.  O segundo problema nunca seria resolvido. Nas ultimas eleições antes do golpe, já em 1973, a aliança da Unidade Popular chegou a 44% dos votos, com uma subida em relação à votação de 1970, mas que revelava que, já

A CIA, o pré-sal e o sonho de Darcy Ribeiro

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Egressa do trabalhismo, a presidenta Dilma Rousseff certamente não citou a frase do ex-reitor de Harvard, Dereck Bok, nesta 2ª feira, sem associá-la intimamente à memória de um parceiro de filiação. ‘Caro é a ignorância’, disse Dilma ao sancionar a lei que destina 75% da receita do Fundo do Pré-sal para a escola brasileira e 25% para a saúde pública. Era exatamente assim que o educador, antropólogo, agitador e brizolista, Darcy Ribeiro (1922-1997), fuzilava o conservadorismo quando contestado em seus planos para a escola pública brasileira. A carpintaria das rupturas foi uma especialidade desse mineiro que em 1961 ajudaria a fundar o Parque Nacional do Xingu, ao lado dos irmãos Villas Boas. Sem elas, o país, no seu entender, não sairia do conformismo incremental diante do miserê a que fora condenado pelas elites.