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Secretário do Tesouro diz que números mostram a solidez da economia brasileira 03/09/2013 - 12h50 Daniel Lima Repórter da Agência Brasil Brasília - O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, disse hoje (3) o país tem números que mostram os fundamentos sólidos da economia brasileira. Além do crescimento econômico de 1,5%, registrado no segundo trimestre, Arno destacou a dívida líquida do setor público em proporção do Produto Interno Bruto (PIB), que caiu de 60,4%, em 2002, para 34,1% em julho de 2013. Já as reservas internacionais passaram também a ser um diferencial. Em dezembro de 2002, as reservas estavam em US$ 37,8 bilhões e, atualmente, somam US$ 372 bilhões, segundo o secretário. “Nosso nível de reservas está tranquilo e vai se manter. Temos fundamento muito bom. Na crise de 2008, já mostramos isso. Estamos retomando o crescimento econômico e a política fiscal tem se mantido.” Sobre os investimentos estrangeiros diretos, Arno mostrou que o indicador da confiança
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É o petróleo, estúpido…Dilma diz que EUA espionam de olho no pré-sal 3 de setembro de 2013 | 08:35 A frase famosa de James Carvillie, o marqueteiro de Bill Clinton, só pode ser traduzida assim para o caso do grampeamento, pelo governo dos EUA, dos telefones e e-mails da presidenta Dilma Rousseff. Não surpreende que seja, nem para ela própria, como registra hoje o Painel da Folha, dando conta de que, numa reunião com ministros, ela teria apontado o leilão do pré-sal como motivo para ser espionada pelos EUA. Leilão do pré-sal entenda-se como a outorga do campo de Libra, prevista para outubro, onde se decidirá quem vai, ao lado da Petrobras, explorar a maior área petrolífera nova do planeta. Mas há outras iniciativas bem menos zerozerosséticas para servir estes interesses. Fora do governo, na oposição, elas são evidentes desde que José Serra se encontrou com dirigentes da Chevron e disse para não se preocuparem com a regras criadas por Lula e Dilma sobre o pré
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Celso de Mello e os embargos infringentes Há 13 meses, Celso de Mello fez uma defesa enfática dos embargos infringentes. Confira em vídeo. Vale a pena ver Como está claro para quem acompanha o julgamento do mensalão, o debate sobre embargos infringentes é uma questão essencial para se definir os direitos dos réus. Num julgamento sem dupla jurisdição, garantia universal, os embargos infringentes funcionam como a última chance para um réu ser ouvido mais uma vez. É uma garantia de que terá um julgamento justo. Como se sabe, a Corte está dividida a respeito. Há 13 meses, Celso de Mello falou sobre o assunto. Fez uma defesa enfática dos embargos infringentes, dizendo que eram um direito de todo réu que não fora condenado por unanimidade. Celso de Mello também explicou que, ao aceitar um embargo infringente, o tribunal deve nomear um novo relator para apresentar o caso. Mesmo num julgamento no qual ocorreram tantas mudanças e surpresas, é dificil imaginar que o decano do STF vá
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O lado oculto da votação que livrou Donadon Ao longo desta semana, Carta Maior conta o lado oculto na votação que livrou o deputado-presidiário Natan Donadon da cassação. Informações de assessores de gabinetes e consultores da Câmara revelam que o que pesou mais na decisão dos que ajudaram o parlamentar foi o medo de terem o mesmo destino. É que mais de uma centena de deputados é acusada de crimes similares aos de Donadon. Por Antonio Lassance*, de Brasília Antonio Lassance* Brasília – Foi mais do que simples corporativismo. Muitos parlamentares ficaram aterrorizados com a situação de Natan Donadon (Sem partido-RO) porque viram a si próprios em sua pele. Ela tinha as marcas das algemas. É como se, em seus ouvidos, tivesse soado a frase celebrizada por uma antiga propaganda de vodca (Orloff) em que um clone diz ao seu original: "eu sou você amanhã". A avaliação do caso é feita por assessores da Câmara dos Deputados, que trabalham em gabinetes de diferentes p
O dia em que a Globo piscou As Organizações Globo surpreenderam o país com uma autocrítica de seu apoio à ditadura. Soou artificial por Luis Nassif — publicado 03/09/2013 11:33, última modificação 03/09/2013 11:34 Na sexta-feira passada, as Organizações Globo surpreenderam o país com uma autocrítica de seu apoio à ditadura. Soou artificial. Um dia antes, manifestantes jogaram merda em sua sede, em São Paulo. Nas redes sociais, com exceção da revista Veja, não existe organização capaz de despertar tanto amor e ódio. *** Para entender essa demonstração de fraqueza da Globo, é preciso analisar o atual estágio da mídia brasileira. O mercado da Internet está sendo disputado por três grupos: a mídia convencional, as empresas de telefonia e as grandes redes sociais, como Google e Facebook. Antes, mídia vendia publicidade; telefonia vendia pulsos; redes sociais vendiam sonhos. Agora, as redes sociais vendem publicidade, ligações telefônicas e filmes sob demanda. Nos EUA, já d
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Brasil llamó a embajador de EE.UU. para que explique espionaje de su país El ministro de Justicia brasileño, Jose Eduardo Cardozo, aseguró que “si estos hechos se confirman, serían tratados como un caso muy grave y constituirían una violación explícita de la soberanía de Brasil”.  TeleSUR/La Radio del Sur El gobierno de la presidenta Dilma Rousseff llamó este lunes al embajador estadounidense en Brasil, Thomas Shannon, para que dé explicaciones de las nuevas denuncias sobre el espionaje de las comunicaciones de la presidenta Dilma Rousseff y su homólogo mexicano Enrique Peña Nieto. “El embajador de Estados Unidos fue llamado a explicar hechos revelados en el programa ‘Fantástico’ del canal Globo transmitido la noche del domingo”, declaró un portavoz del Ministerio de Relaciones Exteriores brasileño. La corresponsal de teleSUR en Brasil, Thiare Valenzuela, manifestó a través de su cuenta en la red social Twitter (@ThiareteleSUR) que la mandataria brasileña se reunirá con su gabinet
Sem lamentos nem desculpas, o que se quer é Justiça A situação de José Dirceu encontra-se numa fronteira insegura para aqueles que apostam em seu linchamento A cada dia que passa, cresce a convicção de que os embargos infringentes no julgamento do mensalão podem ser pura formalidade. O risco é que venham a ser apresentados e rejeitados em bloco, embora o debate real esteja longe de terminado. Será lamentável, na medida em que há pontos essenciais do julgamento que merecem uma segunda avaliação. Este direito foi assegurado aos mensaleiros-PSDB MG. Dificilmente será negado aos colegas do DEM-DF. Por que recusar a turma do PT, na forma, muito mais limitada, dos embargos? Os recursos dos réus do mensalão-PT  estão sendo julgados, em pacotes, pelo mesmo tribunal, pelo mesmo presidente que encerrou o julgamento, que também é o mesmo  relator. Enquanto isso, quem for condenado em Minas – quando e se isso acontecer – irá bater às portas da segunda instância, em Brasília, para bu
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Assad diz que ataque à Síria vai provocar “guerra regional” MARIA JOÃO GUIMARÃES  e  SOFIA LORENA   02/09/2013 - 19:52 Assad na entrevista ao jornal francês  REUTERS Bashar al-Assad avisou que um ataque externo contra o seu regime pode desencadear “uma guerra regional” numa zona do mundo que descreve como “um barril de pólvora”. Entrevistado pelo jornal francês  Le Figaro , o líder sírio, acusado por norte-americanos e franceses de ter usado armas químicas em ataques que mataram centenas de sírios no dia 21, desvalorizou os riscos da retaliação que venha a ordenar em resposta contra um ataque externo. “Não devíamos estar a falar só da resposta síria, antes no que pode acontecer depois do primeiro ataque. Ora, ninguém pode saber o que vai acontecer. Todo o mundo perderá o controlo da situação assim que o barril de pólvora explodir”, afirmou. “O Médio Oriente é um barril de pólvora. Hoje, o fogo está-se a aproximar”, descreveu Assad na entrevista que o diário publicará te
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"A medicina deve ser dedicada a minorar o sofrimento" Para o ex-ministro José Gomes Temporão, formação médica voltada à especialização leva ao desinteresse dos jovens pelo Mais Médicos por Miguel Martins — publicado 01/09/2013 08:12, última modificação 02/09/2013 15:01 O ex-ministro da Saúde José Gomes Temporão Ex-ministro da Saúde do governo Lula e atual diretor-executivo do Isags, braço de saúde da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), José Gomes Temporão afirma que o desinteresse dos profissionais brasileiros em participar do programa Mais Médicos deve-se a uma formação médica excessivamente centrada na especialização, afastando os jovens de uma ação voltada ao atendimento familiar e preventivo. Sanitarista de formação, Temporão não antevê problemas de adaptação aos 400 médicos cubanos que desembarcaram no Brasil no último fim de semana. Quanto às possíveis barreiras na legislação trabalhista brasileira à vinda dos profissionais, o ex-ministro argumenta que não
Dilma reage duramente à espionagem dos EUA http://www.vermelho.org.br A decisão da presidenta Dilma Rousseff, de responder em seu tradicional discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU, em 23 de setembro, à ofensa que significou a espionagem dela própria e de seus ministros, corresponde à gravidade daquela violação. E também à velha e reconhecida sabedoria do povo brasileiro: ofensa pública deve ser tratada publicamente. E o cenário da Assembleia Geral da ONU, ela própria também espionada pelos arapongas de Washington, é adequado para expor ao mundo a vileza do comportamento arbitrário do governo dos EUA. A espionagem contra a presidenta brasileira e seus auxiliares é uma violação inaceitável da soberania brasileira e expõe a arrogância dos EUA em suas relações externas. Atribuindo-se o papel de “polícia do mundo”, espionaram amplamente as nações, mesmo aquelas com as quais mantêm relações amistosas, com o pretexto mentiroso de “combate ao terrorismo”. Daí o acerto da esco
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Em vídeo, Lula conta processo de criação do Bolsa Família Sep 02, 2013 Em dois vídeos gravados no início deste ano no Instituto Lula, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva relembra a concepção e a execução das políticas sociais do seu governo. Lula ressalta que desde o início acreditou que “nós tínhamos condições de eliminar a fome nesse país”. Nesta primeira parte do vídeo, Lula diz que partiu da noção de que o problema não era só a falta da produção de alimentos, mas também a escassez de dinheiro para comprar os alimentos. Sobre a criação de programas sociais como Bolsa Família, o ex-presidente afirma que enfrentou muito preconceito de pessoas que defendiam que os programas sociais eram esmolas e que os beneficiários iriam querer viver às custas do Estado. A necessidade de um cadastro completo e eficiente também é destacada pelo ex-presidente como essencial. Para ele, sem isso se correria o risco de o dinheiro não chegar às mãos das pessoas que preci
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Dirceu e o declínio da Globo Enviado por Miguel do Rosário on 02/09/2013 – 12:18 pm 4 comentários Observe a foto ao final do post. O jovem Dirceu sustenta um braço esticado, mãos abertas, como se mandasse uma mensagem de “pare aí” para um interlocutor que não vemos. Por uma dessas coincidências enigmáticas da vida, me parece uma correspondência perfeita com o que ele vive hoje. O interlocutor invisível são as forças que hoje lhe perseguem, também algo invisíveis, escondidas sob o manto obscuro de um moralismo de ocasião, com rosto mascarado por editoriais anônimos. A expressão facial de Dirceu também é curiosa. Nos olhos se vê um pouco de apreensão, perplexidade, até mesmo medo, mas a boca sugere um levíssimo sorriso desafiador, como se tivesse consciência de seu papel, ou como se o temor visto em seus olhos fosse um disfarce. Quando um oficial se via isolado e cercado pelos inimigos, nas guerras tradicionais, ele fazia de tudo para que estes perdessem o máximo de tempo com si m
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Os "sem lugar" na atualidade Nunca o grau de descrença institucional foi tão grande. Das revoltas populares pelo mundo e dos protestos no Brasil podem emergir novos sujeitos políticos por Vladimir Safatle — publicado 02/09/2013 08:3 Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr Os governos continuam nos seus lugares e os partidos políticos prosseguem com seus velhos cálculos de ocasião Passados alguns meses das grandes manifestações de junho, a política brasileira parece querer, teimosamente, voltar aos seus mesmos fatos mesquinhos de sempre. Alguns poderiam se perguntar sobre o que exatamente ocorreu. Sabemos que um acontecimento, por mais intensidade que tenha em sua eclosão, é medido por sua capacidade de deixar marcas. Como, no caso brasileiro, os governos continuam nos seus lugares e os partidos políticos prosseguem com seus velhos cálculos de ocasião, alguns correm o risco de perder de vista o verdadeiro movimento. Convém lembrar que um acontecimento político não é medido,
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Siria insta a la ONU evitar incursión estadounidense  HispanTV/La Radio del Sur (Foto: Archivo) (Foto: Archivo) Siria ha instado a la Organización de las Naciones Unidas (ONU) que impida “cualquier agresión” contra el país árabe, después de que el presidente estadounidense, Barack Obama, hablara el sábado de un eventual ataque contra esta nación por un supuesto uso de armas químicas. El Gobierno de Damasco ha formulado este lunes tal solicitud al secretario general de Naciones Unidas, Ban Ki-moon. “El gobierno sirio llamó al secretario general de la ONU a asumir sus responsabilidades impidiendo cualquier agresión a Siria e impulsando una solución política a la crisis del país árabe”, ha indicado el representante de este Estado ante la ONU, Bashar Yafari. Asimismo, ha apostillado que el organismo, responsable de restaurar la paz, debe desempeñar un papel significativo para celebrar un foro internacional en cuanto a Siria, en vez de “usar la fuerza contra quien quiera que se op
Convencimento, vergonha ou conveniência na ‘autocrítica’ da Globo? O editorial do Globo começa mentindo: não foi um “apoio editorial”. O jornal, junto com os outros que ele cita – quase toda a mídia da época, que quase toda ainda anda por aí –, participou do bloco golpista que criou o clima favorável ao golpe, promoveu as “Marchas da Família, com Deus, pela Liberdade”, que funcionavam para tentar passar a ideia de que a população pedia um golpe militar. Apoiou o golpe, buscou sua legitimidade e apoiou a ditadura militar ao longo de toda sua existência. E seguiu justificando-a até agora. Não apoiou apenas o golpe. Apoiou tudo o que ditadura fez de ignominioso: desde todas as formas de repressão – prisões arbitrárias, torturas, execuções, condenações sem provas, etc. etc. Apoiou a política de superexploração dos trabalhadores com o arrocho salarial, que permitiu a recuperação da economia, com um modelo de favorecimento dos ricos e dos capitais estrangeiros, em detrimento da massa