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ITAÚ LUCRA, SONEGA E CONSPIRA Por Altamiro Borges Na semana passada, a Receita Federal autuou em R$ 18,7 bilhões o banco Itaú por sonegação fiscal. A maracutaia contábil ocorreu no processo de fusão com o Unibanco, em 2008. O órgão governamental cobrou R$ 11,845 bilhões em Imposto de Renda e R$ 6,867 bilhões em Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, acrescidos de multa e juros. De imediato, segundo o sítio G1, a poderosa instituição financeira “contestou o auto de infração, afirmando serem apropriadas as operações realizadas, sendo descabido, portanto, o entendimento da Receita de que houve ganho tributável”. De maneira arrogante, como é comum entre os banqueiros, o Itaú ainda considerou “remoto o risco de perda no procedimento fiscal, entendimento esse corroborado por seus advogados e assessores externos”. Na mídia rentista, a bilionária sonegação do banco teve pouca ou nenhuma repercussão. A Rede Globo não escalou seus “analistas de mercado” – nome fictício dos porta-vozes
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Brasil denuncia actuação "injustificável" das autoridades britânicas RITA SIZA   19/08/2013 - 13:19 David Miranda vai prestar esclarecimentos ao Senado de Brasília. O quartel-general da Agência Nacional de Segurança, nos EUA  REUTERS O Governo brasileiro classificou como “injustificável” a detenção de David Miranda, parceiro do jornalista norte-americano Glenn Greenwald que é o autor de inúmeras notícias sobre o programa secreto de vigilância electrónica conduzido pela Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos. Miranda, que aterrou no Rio de Janeiro ao final da manhã, informou que vai prestar declarações ao Senado brasileiro sobre o “incidente” em que se viu envolvido quando estava em trânsito no aeroporto de Heathrow em Londres. O brasileiro anunciou ainda a sua intenção de “procurar as autoridades americanas” para pedir um esclarecimento sobre a sua eventual colaboração com os serviços do Reino Unido. Numa nota oficial divulgada pelo Ministério dos
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Discurso sobre o método Em ‘O método’ (2005), o diretor Marcelo Piñeyro leva às últimas consequências o princípio excludente que estrutura nossa sociedade: se os recursos são escassos e é preciso competir sem restrições, escrúpulos devem ser relegados como um fardo sumamente desnecessário. Por Flávio Ricardo Vassoler Flávio Ricardo Vassoler* − Mas, apenas por curiosidade, o que você faz?  A pergunta aparentemente impune que fazemos ao outro durante os primeiros momentos de conversa já articula o discurso sobre o método. Desde situações formais do âmbito de trabalho até a (suposta) intimidade que nada tem – ou pior, nada teria – a ver com a reprodução das estruturas de poder social, a competição com o outro e seu enquadramento hierárquico se insinuam como categorias do nosso olhar.  Assim como o filme ‘O método’ (2005), direção de Marcelo Piñeyro, ao longo do qual postulantes a um cargo de uma multinacional se veem agrupados em uma sala para a participação nas mais divers
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Fraude! Servidora foi “bode expiatório” no sumiço de autuação da Globo 18 de Aug de 2013 | 00:24 O Ministério Público Federal está desafiado a mostrar que a atribuição a Cristina Maris Meinick Ribeiro do desaparecimento dos autos do processo de sonegação fiscal da Globo não foi uma armação destinada a lançar nas costas de um “bode expiatório” a supressão daqueles documentos. Porque há provas sólidas disso. Esse sumiço, na prática, dilatou até a edição do Refis a declaração de inadimplência da Globo com o Fisco e, por conseguinte, a sua condição legal de receber publicidade estatal. Cristina Maris Meinick Ribeiro, a agente administrativa da Receita Federal condenada a 4 anos e 11 meses de prisão por ter desaparecido com este processo, não poderia tê-lo feito. Pelo simples motivo de que não poderia ter acesso a um processo deste valor em janeiro de 2007, por estar respondendo,  desde 2006 , a processo administrativo disciplinar (PAD) grave, investigação que acarretaria
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Olhar vazio "Bling Ring – A Gangue de Hollywood" talvez seja o filme que mais explicita a temática do vazio de Sofia Coppola. Por Orlando Margarido por  Orlando Margarido  —  publicado  17/08/2013 11:29,  última modificação  17/08/2013 11:40 O pecado do excesso Bling Ring – A Gangue de Hollywood Sofia Coppola Bling Ring – A Gangue de Hollywood  talvez seja o filme que mais explicita a temática do vazio de Sofia Coppola. O vazio na vida contemporânea em  Encontros e Desencontros , na monarquia francesa em  Maria Antonieta e da fama de Hollywood em  Em Algum Lugar . A esse painel do tédio somam-se agora os adolescentes que roubam residências de celebridades de Los Angeles. Eles querem as roupas e acessórios de grife que atores e cantores consomem sem limites. E o pecado do excesso os punirá. A história é real e o consumismo, a discussão evidente. Sofia inspirou seu relato em um artigo da  Vanity Fair . As entrevistas chegam a ser ficcionalizadas no filme,
18 DE AGOSTO DE 2013 - 7H40  Beto Almeida: Lula e a mídia popular  O chamado de Lula para construirmos nossa própria mídia implica reconhecer o papel decisivo, e ativo, que ele mesmo pode ter na montagem desse novo jornalismo cidadão. Assim como Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa e Cristina Kirchner tiveram. Por Beto Almeida* Assisti pela Telesur, em transmissão ao vivo, à íntegra do excelente discurso de Lula na reunião Foro de São Paulo, realizada no final de julho, na querida Sampa, que volta a ser dirigida pelo PT e aliados. Tentei ver pela TV Brasil, mas ela não transmitiu. Foi importante , como tem sido, a presença protagonista da Telesur nesta reunião do Foro de São Paulo, também pelo fato de que ali se rendeu homenagem e reconhecimento ao legado de Hugo Chávez. Chávez, o comunicador Um dos importantes legados de Chávez, excelente comunicador, foi exatamente o de ter construído não apenas a Telesur – para a integração informativo-cultural dos povos do sul – mas també

Kajuru destrói Boris Casoy

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Serpro vai lançar primeiro sistema em computação em nuvem do governo federal em setembro Heloisa Cristaldo -  Agência Brasil 15.08.2013 - 19h54 | Atualizado em 15.08.2013 - 19h59 Esta é uma solução na qual recursos de tecnologia da informação, como hardwares, softwares, rede e armazenamento de dados, são fornecidos aos usuários à medida em que são demandados, segundo o Serpro (Marcos Santos/usp imagens) Brasília – O Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) vai lançar, a partir de 1º de setembro, a primeira computação em nuvem ( cloud computing ) do governo federal. O ambiente vai abrigar, de início, sistemas para o Programa Cidades Digitais. A tecnologia vai oferecer soluções de educação, atendimento médico hospitalar, gestão e comunicações para cerca de 200 municípios brasileiros. O anúncio foi feito pelo diretor-presidente do Serpro, Marcos Mazoni, durante o  Congresso Internacional Software Livre e Governo Eletrônico (Consegi). Segundo o Serpro, a co
Fundamentalismo midiático: religião ocupa concessões públicas A maioria da população brasileira não sabe, mas o espaço ocupado pela transmissão dos sinais de rádio e televisão é público, o que dá às emissoras o dever de respeitarem, em sua programação, os princípios constitucionais. E o Brasil é um Estado laico. Não é demais, portanto, esperar que a programação do rádio e da TV não privilegie nenhuma religião e tampouco seja espaço para o proselitismo religioso. Por Bia Barbosa e Helena Martins, no Geledés* Porém, se você já cansou de "zapear" em busca de conteúdo não-religioso na TV, prepare-se para usar ainda mais o controle remoto. Desde o ano passado, a Rede Globo tem estabelecido uma forte parceria com o setor evangélico, o que foi expresso na cobertura do musical "Festival Promessas", na contratação de artistas gospel para a gravadora do grupo, a Som Livre, e na inclusão de personagens evangélicas na teledramaturgia - Ivone (Kika Kalache), de "Cheia
Saul Leblon: A mídia salvará Serra e Alckmin? Claramente envolvidos no escândalo da Alston, caciques paulistas contam com apoio dos jornais e TVs. Mas estes também estão na corda bamba… Por Saul Leblon*, em seu blog Nunca a sorte política do PSDB – seus caciques e derivados— dependeu tanto da indulgência da mídia conservadora como agora. E nunca, como agora, esse centurião de todas as horas esteve tão frágil para ajudá-los. A sobrevivência mesmo esfarrapada do PSDB depende dramaticamente da decisão em torno da qual orbitam há dias os proprietários, editorialistas, colunistas, pauteiros e mancheteiros do dispositivo midiático conservador. Aliviar ou não para um PSDB mergulhado até o nariz no conluio com oligopólios e corrupção no caso das licitações para compra de vagões do metrô, em São Paulo? A hesitação no ar é tão densa que dá para cortar com uma faca. Jorros de ambiguidade escorrem dos veículos impressos no café da manhã. Num dia, como na quarta-feira passada, a Folha esconde