Fernando Morais: Autópsia da obra de Chatô
Pai e filho ditam as regras de um grupo que flerta com a bancarrota e representam tudo que Chatô não queria. Fernando Morais, em seu facebook - na Carta Maior - 28/01/2016 . Quem sai do elevador no segundo andar do prédio da Avenida Getúlio Vargas, 291, no bairro Funcionários, em Belo Horizonte, e vira à direita, a caminho da catraca que separa a redação do jornal Estado de Minas do resto do mundo, dá com um retrato, esgarçado pela passagem do tempo e pelo desmazelo, de Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo, o personagem a quem chamei de o Rei do Brasil na biografia que escrevi e foi transformada em filme com a direção de Guilherme Fontes.Antes de morrer, Chatô fez o possível para evitar que seu império de comunicação ficasse nas mãos de sua família e fosse dilapidado pela falta de profissionalismo. Criou um condomínio e deu o poder aos funcionários de confiança.