Dirigente do MST descarta nova eleição e vê trabalhador distante da política
CRISE "Nós despolitizamos o debate e estamos pagando um preço bastante grande", diz Gilmar Mauro, para quem os trabalhadores estão participando do processo como quem vê um jogo de tênis por Vitor Nuzzi, da RBA publicado 15/06/2016 19:41, última modificação 15/06/2016 19:49 DIVULGAÇÃO/SINDICATODOSQUIMICOSDOABC Mauro: 'Não haverá saídas fáceis e nem de curto prazo' São Paulo – Para o dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) Gilmar Mauro, a convocação de uma nova eleição, como propõem alguns setores, é "bobagem". "Primeiro, porque não se viabiliza a tempo. Segundo, porque legitima o golpe", afirmou, durante debate promovido hoje (15) pela Fundação Perseu Abramo, em São Paulo. "Não achamos que a saída é uma 'articulaçãozona' por cima. Não haverá caminho mais fácil", acrescentou, ressalvando que essa postura não considera o cenário de "consolidação do golpe", com o afastament