Fernando Brito: Enfrentar o golpismo pode ser deixado para o 2° turno?
Por fernando Brito - no Tijolaço A ameaça explícita – e feita perante o mundo – de que Jair Bolsonaro, com o apoio das Forças Armadas, que que está disposto a “melar” as eleições deveria levar quem acha que esta é uma eleição de múltiplas escolhas a entender que não, ela não é, mesmo tendo um segundo turno, no qual se exerceria uma opção final. Deixar de levar o presidente golpista a uma derrota acachapante já no primeiro turno é dar a ele a oportunidade para desfechar este golpe e nos levar a uma situação que sequer podemos imaginar, senão que será desastrosa sob todos os aspectos e que representará a criminalização das liberdades democráticas. Não há direito à diversidade que, numa situação tão aguda, se sobreponha à necessidade de impedir-lhe tais planos. Nem há para subestimar as possibilidades de que ele vá tentar uma insanidade, nem o perigo que significa o ministro da Defesa estar abertamente ao lado da subversão que Bolsonaro prega. É incompreensível a “passação de pano” que