Argélia: um movimento estudantil determinado face à aprendizagem da politização
A maioria das universidades e das escolas superiores do país está paralisada pela greve. Estudantes estruturam os campus através da eleição de delegados e ambicionam ter “terem muito peso” na transição democrática. Por Mohamed Kebci - no esquerda .net - 18/04/2019 Estudantes decidiram pôr entre parêntesis os seus cursos para “melhor acompanhar o movimento popular”. Um pouco à maneira dos seus antepassados da Ugema [União Gerral dos Estudantes Muçulmanos Argelinos – cujo Primeiro Congresso se realizou em julho de 1955 em Paris] que, em 1956, decidiram deixar os bancos das universidades para se juntar ao m aquis , os estudantes decidiram pôr entre parêntesis os seus cursos para “melhor acompanhar o movimento popular nascido no dia 22 de fevereiro”. Com efeito, a maioria das universidades e das escolas superiores do país está paralisada pela greve dos estudantes. Uma greve que é diferente de um campus para o outro, num ilimitada, no outro periodicamente renovável, até à