Por Fernando Brito - no Tijolaço · 19/04/2019 . Ao contrário da “calmaria” que dominou a questão da reforma desde que o governo concordou em recuar a votação, na terça-feira, do relatório da Comissão de Constituição e Justiça, a situação não é de tranquilidade. Não há acordo ainda sobre o que vai ser retirado do projeto já nesta primeira fase e, neste sentido, foi muito ruim a entrevista de Paulo Guedes dando de ombros para a retirada de quatro pontos, ao menos os noticiados, do texto. Se o próprio ministro diz que é pouco, o parlamento sabe que pode pedir mais. Como a próxima sessão da CCJ é na tarde de terça-feira, é quase impossível que seja votada no mesmo dia. Ao contrário, a sessão promete ser tumultuada, com o relator e o presidente sendo cobrados por fazerem os procedimentos de votação seguirem mesmo sabendo que estava sendo negociado, fora da comissão, um acordo. O que, a rigor, significa de colocar todos os membros da comissão presentes no papel de bobos, at