Das 92 vagas do Mais Médicos em áreas indígenas, apenas quatro estão ocupadas
Governo Bolsonaro (PSL) não consegue resolver vazio deixado por médicos cubanos nas regiões mais vulneráveis do país Por Leonardo Fernandes - no Brasil de Fato - Saúde Popular, 19 de Janeiro de 2019 Indígenas estão desassistidos na Atenção Primária desde o fim do convênio Cuba-Opas-Brasil, responsável pelo Mais Médicos / Foto: Pool/AFP Luiz Otávio é médico, formado em Manaus (AM), especialista em Saúde da Família e Comunidade. Desde 2016, trabalhava como supervisor acadêmico do programa Mais Médicos (PMM) em João Pessoa, na Paraíba. Com o fim do convênio entre Cuba, a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e o Brasil, em novembro de 2018, o médico arrumou as malas e foi para o distrito Yanomami do estado de Roraima, determinado a salvar vidas. “Com o fim do convênio, eu decidi largar as coisas em João Pessoa e vim assumir o edital [do PMM] aqui, para trabalhar no distrito como médico. E fiquei muito feliz ao descobrir que outros médicos brasileiros também fizeram is