Nota sobre delação de Palocci relembra perseguição de Stálin contra Trótsky
lula.com.br - 27/04/2018 Trótsky (esquerda) e Stálin (direita). Imagem: Reprodução Hoje (27) o jornal O Globo traz supostas acusações do ex-ministro Antonio Palocci contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A resposta da assessoria de imprensa do ex-presidente Lula reforça um fato: de acordo com a lei brasileira, delações não são provas. Ainda mais quando o delator está preso há mais de um ano, desesperado para sair da cadeia (Moro mandou prender Palocci em setembro de 2016). E a lei assim determina porque ao longa da história delações forçadas foram recurso recorrente usado por regimes autoritários para forçar depoimentos de presos contra inimigos políticos do poder. O texto da nota abaixo é inspirado — quase um plágio — do livro do escritor cubano Leonardo Padura "O Homem que Amava os Cachorros" (Editora Boitempo), que trata da perseguição de Joseph Stálin contra Leon Trótsky nos chamados "Processos de Moscou", ocorridos na década de 1930.