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Flávio Aguiar: Em matéria de gafe, Zelotes supera Temer e o Itamaraty

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PAÍS DO GOLPE Operação quer acusar o ex-presidente Lula de favorecimento ilícito no exterior para conseguir que o Brasil optasse pelos aviões Gripen. Leia reportagem sobre a Saab-Scania, que produz o caça por  Flávio Aguiar   publicado  12/03/2017 STEFAN KALM/SAAB AB Gripen: no Lawfare contra Lula envolveram o atual primeiro-ministro sueco, que na época era presidente do Sindicato dos Metalúrgicos Na reportagem abaixo reproduzida, que fiz quando fui à Suécia visitar a fábrica da  Saab-Scania , que produz o caça  Gripen , cuja compra (36 exemplares) o Brasil acertou para renovar a frota da FAB, fica claro que a empresa sueca oferecia vantagens com que as outras duas na concorrência, a  Boeing  norte-americana e a Dassault  francesa não podiam competir. Isso tanto em termos de transferência de tecnologia como em participação no processo produtivo da aeronave. Por momentos a Dassault teve a preferência do então ministro da Defesa, Nelson Jobim, com seus Rafale.

Um milhão deve aderir greve contra a reforma da Previdência, diz CNTE

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A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) espera a adesão de mais de um milhão de professores e profissionais da rede pública de ensino na greve nacional que será deflagrada na quarta-feira (15). A paralisação, que vai atingir todos os estados do país, inaugura um calendário intenso de mobilizações envolvendo centrais sindicais e movimentos populares contra a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 287/2016, que muda as regras da aposentadoria no país. Agência Brasil   Apresentada ao Congresso Nacional pelo governo Temer, a medida estabelece idade mínima de 65 anos para homens e mulheres poderem se aposentar e ainda exige contribuição de 49 anos para que o trabalhador possa receber o valor integral do salário. Alguns benefícios também poderão ser desvinculados do salário mínimo, diminuindo o valor da aposentadoria ao longo do tempo. Todas as 48 entidades filiadas à CNTE, que incluem sindicatos municipais e estaduais de professores, aprovaram a

MOTOR EMPERRADO NA RETOMADA DO DESENVOLVIMENTO DE “VEJA”

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. por José Carlos de Assis - 12/03/2017 O mais poderoso motor de retomada da economia brasileira comunicado ao país nesta semana está na revista “Veja”. Sua atual edição vem dedicada a demonstrar à sociedade que a crise econômica acabou. Não é preciso ler para conferir. Como Cândido, de Voltaire, “Veja” descobriu que estamos no melhor dos mundos. Seus argumentos são pífios e parciais. Tecnicamente não significam nada. Assim mesmo insistem na técnica nazista de repetir uma mentira tantas vezes, e com tanta ênfase, que se espera venham a convencer.

Janio: A CIA é uma Gestapo gigantesca

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. Por Janio de Freitas - na Folha - 12/03/2017 A última novidade americana de que temos notícia já não é uma Casa Branca manicomial, mas não foge à linhagem das contribuições psicopáticas à cada dia mais desatinada "civilização ocidental". Além de penetrar à vontade nas comunicações telefônicas mundo afora, como aconteceu a conversas de Angela Merkel, Dilma Rousseff e outros governantes, e de entrar nos computadores alheios, o serviço de espionagem e sabotagem dos EUA – CIA – pode valer-se dos aparelhos domésticos de TV para captar e transmitir-lhe as conversas no respectivo ambiente. Sem palavras rastejantes, a CIA é uma Gestapo gigantesca, planetária, levada às últimas possibilidades de invasão das mentes e da vida humana.

VIDEO-Documentário Chico Buarque: "Dia Voa"

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Mulheres latinas cantam a revolução que se pode dançar

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Ao pensar em Cumbia e Reggaeton dificilmente associamos estes ritos a letras engajadas em questões sociais. Mas algumas mulheres latino-americanas romperam com este padrão e mostram que música “callejera” (das ruas) e revolução estão mais próximas do que se imagina. “É uma revolução que você pode dançar”, diz a apresentação da cantora argentina La Yegros. Por Mariana Serafini Divulgação Ana Tijoux, Rebeca Lane, La Yegros e Miss Bolívia Aparentemente 2016 foi o ano delas, Ana Tijoux, Rebeca Lane, La Yegros e Miss Bolívia lançaram discos cujo tema principal é a defesa de direitos iguais para as mulheres e as questões sociais de seus países. Outra característica comum é o carimbo das raízes e do folclore em meio aos ritmos populares. A franco-chilena  Ana Tijoux  começou no rap, ainda na França, onde nasceu durante o exílio de seus pais, na ditadura de Augusto Pinochet, e consolidou sua carreira no Chile. Depois de uma profunda pesquisa sobre as raízes da música chilena, ela traz

Ariano Suassuna_Raízes Populares da Cultura Brasileira

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Parte 02

Victoria Santa Cruz: Gritaram-me negra

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Victoria Santa Cruz (1922-2014)     Tlaxcala: 10/03/2017 O poema Me Gritaron Negra da artista afroperuana Victoria Santa Cruz é uma bandeira na luta contra o racismo. Ele relata aquilo que todo negro já viveu, e o faz interiorizar uma autoimagem que nega sua autoestima, Mas, num crescente, a palavra “negra”, que começa como insulto, se transforma em afirmação valorosa da identidade e da humanidade negra. Tinha sete anos apenas, apenas sete anos, Que sete anos! Não chegava nem a cinco! De repente umas vozes na rua me gritaram Negra! Negra! Negra! Negra! Negra! Negra! Negra! Negra! "Por acaso sou negra?" – me disse SIM! "Que coisa é ser negra?" Negra! E eu não sabia a triste verdade que aquilo escondia. Negra! E me senti negra, Negra! Como eles diziam Negra! E retrocedi

Paulo Nogueira: Rosangela Moro depôs contra o próprio marido no caso do sítio de Atibaia.

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Postado em   11 Mar 2017 por :   Paulo Nogueira Rosangela em ação A defesa de Moro feita por sua mulher Rosangela é um retrato perfeito da perseguição a Lula. Rosangela representou esta semana o marido no processo que Lula lhe move por abuso de poder. Ela insistiu no caso do  sítio de Atibaia , para alguns a fábula dos Dois Pedalinhos. Veja a fragilidade de sua argumentação. Ela disse que o fato de terem sido encontrados objetos de Lula no sítio indica, “aparentemente, que ele é o real proprietário”. Aparentemente?

Emir Sader: O Lula, o muro e o Moro

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Emir Sader por Emir Sader - 11/03/2017 Há linhas divisórias em cada período politico, aquelas que separam e dividem os campos fundamentais em enfrentamento. Foi contra e a favor da ditadura. Foi contra e a favor dos governos neoliberais de Collor e FHC. É hoje a favor e contra o governo golpista. E há os que ficam encima do muro mas que, como na verdade o muro não existe, estão do outro lado. Para isso tem que desenvolver um discurso ambíguo, que no fundo significa versões de que nao há mais diferença entre direita e esquerda, o mundo mudou, há adversários e não inimigos, o mundo nao é linear, há tipos elegantes, contra os quais é difícil fazer oposição, há direitistas corretos e os desonestos, deve-se conversar com tudo mundo. Pode também seguir a linha de criticar a esquerda: é totalitária, veja-se Cuba, Venezuela, é corrupta, é conciliadora, etc., etc. Vale qualquer coisa para subir e sentar encim do muro. Na própria época da ditadura criticar a luta armada dava possibilida

A informação como fonte de poder político

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MÍDIA A mídia direciona correntes de pensamento, modos de vida, posições políticas, decisões econômicas por  Lalo Leal   publicado  11/03/2017  MIDIA NINJA Faz pouco mais de 100 anos. Em 1910, o sociólogo alemão Max Weber propôs ao 1º Congresso da Associação Alemã de Sociologia uma nova pesquisa. Ele queria saber se "o crescente capital fixo da imprensa significaria também um aumento do poder que permite moldar a opinião pública arbitrariamente". No início do século 20, nos primórdios do cinema, antes do rádio e da TV e muito distante da internet, apenas os jornais serviam como meio de comunicação de amplo espectro. Ainda assim, já eram percebidos por Weber como fortes instrumentos de poder, na medida em que acumulavam capital e dominavam áreas maiores do mercado.

Não basta prender Lula

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por  Mauricio Dias  —  na Carta Capital -  publicado  11/03/2017 A angústia reacionária decorre da impossibilidade ontológica de raptar seu gigantesco simbolismo de grande eleitor Lições do professor Wanderlei Guilherme T ão ruim quanto a situação econômica é o cenário político no País. Talvez fique pior, caso o professor Wanderley Guilherme dos Santos esteja certo. Ele tem muito mais acertos do que erros em um currículo marcado, por exemplo, pela pergunta dada ao  título de um livro dele, lançado antes do tenebroso março de 1964:  Quem dará o golpe no Brasil? Tremei, crédulos e incrédulos. Não se trata de pessimismo banal e nem da intervenção das Forças Armadas. Wanderley Guilherme sustenta a análise dele neste texto curto, mas substancioso, escrito para atender pedido deste colunista. Segue abaixo.

Karnal não é “Mago”, como Paulo Coelho. É só o bobo do Rei Moro

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POR  FERNANDO BRITO  · 11/03/2017 . Nada tira do professor Leandro Karnal a qualidade de homem extremamente hábil com as palavras e a arte de pronunciá-las. Nada, ou ninguém, também lhe tira o direito de encontrar-se com quem quer que seja, quando, se e como desejar. Inclusive com o Juiz Sérgio Moro, que agora deve estar se sentindo intelectualmente só, depois que escassearam seus encontros com o agora ocupadíssimo João Dória Júnior, que salta a trocar de fantasia todos os dias. Mas  ninguém, igualmente, pode achar que Karnal  é um  tolinho  que não saiba que gestos têm, necessariamente, significados. Leia mais >>

VIDEO-Keiser Report en español: A la espera de una quiebra financiera inevitable y peor que las tres anteriores

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  RT en Español  - 11/03/2017                                                             

Governo Cunha e manipulação midiática

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. por José Carlos de Asssis - 11/03/2017 Tivemos ontem um noticiário cheio de emoções. Delatores esclareceram as condições nas quais Michel Temer pediu R$ 10 milhões à Odebrecht supostamente para campanha eleitoral. Renan Calheiros, antes um fiel escudeiro do Presidente, reclamou publicamente pela televisão que Temer está sob influência direta de Eduardo Cunha, não obstante a condição deste último de permanecer preso em Curitiba. Por fim, escuto com interesse a afirmação de Temer segundo a qual a crise financeira dos Estados se deve a seus sistemas previdenciários.