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SANTAYANA: TRUMP, 0 DR. FANTÁSTICO, E OS CAVALEIROS DO ARMAGEDOM.

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. por Mauro Santayana - 10/11/2016 Impossível não pensar na cena final do filme Dr. Fantástico - (Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb) ao descobrir, no "day after" da eleição norte-americana, que Donald Trump tinha sido eleito Presidente dos Estados Unidos. O filme, do diretor norte-americano Stanley Kubrick, de 1964, aborda com humor e sarcasmo a Guerra Fria e a possibilidade de um confronto nuclear, em um ano em que, por aqui, sofríamos na carne a divisão do planeta; os EUA se envolviam cada vez mais no Vietnã e em golpes sangrentos por todo o mundo; e a opinião pública ocidental estava tomada pelo impacto da construção do Muro de Berlim, e da então recente Crise dos Mísseis em Cuba.

Matthew Jamison: O fim do ocidente como o conhecemos

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10.11.2016 - Matthew Jamison,  Strategic Culture tradução  btpsilveira A chocante, inacreditável, surpreendente eleição de Donald Trump não é apenas um divisor de águas na história dos EUA. Também é o fim de uma era de liderança (norte)americana depois da Segunda Guerra Mundial e marca o início do crepúsculo da liderança global pelos Estados Unidos. As repercussões da eleição presidencial de 2016 serão sentidas por anos a fio e terão profundos efeitos nas políticas globais. A política isolacionista de “primeiro os EUA” de Trump pode levar o país a abdicar e eventualmente perder seu papel como polícia do mundo e o status de superpotência primordial.

The Saker: Trump eleito – riscos e oportunidades

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09/11/2016, The Saker,  The Vineyard of the Saker Então, aconteceu: Hillary não venceu! Digo nesses termos, em vez de "Trump venceu", porque considero a primeira fórmula ainda mais importante que a segunda. Por quê? Porque não tenho ideia do que Trump fará na sequência. Mas, sim, tenho excelente ideia do que Hillary teria feito: guerra à Rússia. Trump, parece, não fará tal coisa. De fato, foi o que disse especificadamente, no discurso em que assumiu a vitória eleitoral: "Quero dizer à comunidade mundial que, por mais que sempre manteremos os interesses dos EUA em primeiro lugar, negociaremos em termos justos com todos, todos – todos os demais povos e todas as demais nações.  Buscaremos terreno comum, não a hostilidade; parceria, não conflito." A resposta de Putin foi imediata:

TSE marca acareação para explicar cheque de R$ 1 milhão para Temer

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. Postado em  10 de novembro de 2016 às 4:39 pm DCM Do  Globo : O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) marcou para a próxima semana uma acareação entre Otávio Marques de Azevedo, ex-presidente da construtora Andrade Gutierrez e um dos delatores da Lava-Jato, e o ex-ministro Edinho Silva, que foi tesoureiro da campanha da ex-presidente Dilma Rousseff em 2014. Os dois foram chamados para explicar a doação de R$ 1 milhão que a empreiteira fez para a campanha. Em depoimento, o empreiteiro disse que o dinheiro foi repassado ao PT. Mas um cheque apresentado pela defesa de Dilma mostra que a quantia teria passado pelo PMDB.

CUT: Vamos cruzar os braços nesta sexta (11)

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Em todo o país, estados definem calendário para o Dia Nacional de Greve Dia Nacional de Greve será mais um passo na luta contra o golpe aos direitos trabalhistas Escrito por: CUT Nacional • Publicado em: 10/11/2016 Ao menos 19 estados confirmaram manifestações para esta sexta-feira (11), Dia Nacional de Greve e em defesa dos direitos. Nas ruas de todo o país, a classe trabalhadora e movimentos sociais mais uma vez estarão juntos para que nossas conquistas não sejam enterradas por um governo golpista e ilegítimo. Nos locais de trabalho, haverá assembleias, atraso na entrada de turnos e paralisações parciais.

VIDEO: Um Brasil justo pra todos e pra Lula.

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Caso Vacari/Bancoop : acusação é manchete; absolvição é notinha

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POR  FERNANDO BRITO  · 10/11/2016 . O tesoureiro do PT, João Vaccari, está preso na Lava Jato. É, portanto, um dos condenados do Dr. Moro. João Vaccari foi exposto, durante anos, como beneficiário de fraudes na Cooperativa habitacional dos Bancários. Acusado de falsidade documental, formação de quadrilha e 2.362 vezes por estelionato, além de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, vinha sendo processado há anos.

Petróleo: batendo todos os recordes

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Um dos principais argumentos apresentados pelos grupos conservadores ao longo do processo do golpeachment referia-se à suposta 'quebra' da Petrobrás. por Paulo Kliass * - na Carta Maior - 10/11/2016 . O governo Temer se propôs como missão estratégica promover o mais amplo desmonte do Estado brasileiro que seja possível realizar no mais curto espaço de tempo. As sucessivas inciativas apresentadas pelas áreas estratégicas de sua equipe ministerial apontam todas para a mesma direção.

Campanha “Por um Brasil Justo pra Todos e pra Lula” é lançada hoje em São Paulo

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Iniciativa dará início a um amplo movimento pelo país e no exterior contra as perseguições ao ex-presidente Lula e em defesa da democracia.  lula.com.br - 10/11/2016 Foto: Ricardo Stuckert Advogados, juristas, profissionais da área da Cultura, intelectuais, jornalistas, economistas, educadores, estudantes, lideranças de movimentos sociais e sindicalistas se unem para lançar nesta quinta-feira (10), em São Paulo (SP), a campanha “ Por um Brasil Justo pra Todos e pra Lula ”.  A iniciativa, que será lançada às 19h na Casa de Portugal, dará início a um amplo movimento pelo país e no exterior contra as perseguições ao ex-presidente Lula e em defesa da democracia.

Moon of Alabama: Primeira reflexões sobre resultados dessa eleição "não-Hillary"

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09/11/2016,  Moon of Alabama Eis que acordo e descubro que o mundo mudou. A 3ª Guerra Mundial  foi cancelada . Trump venceu, Clinton reconheceu. O  discurso da vitória do candidato eleito  é justo e de integração do país. Minha obsessão com  "não-Hillary"  para a eleição não estava errada. Quero dizer, foi assim que Trump venceu. Nem tanto por obter votos dirigidos a ele mesmo, mas por votos que arrancou da mais abjeta candidata que os Democratas poderiam ter mandado para a disputa. Não foi "voto branco". Trump saiu-se melhor entre eleitores negros (+5) e latinos (+2), que Romney. O racismo não explica essa diferença. Clinton prometeu mais e mais guerras. Os que teriam de lutar as guerras dela, em campo, com o próprio sangue, rejeitaram a condição de bucha de canhão.

Mico Internacional: Hollande só preparou carta de congratulações para... La Clinton!

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10/11/2016,  Boulevard Voltaire , Paris Na manhã dessa 4ª-feira de ressaca globalizada,  Lady  Gaga recomendou que os norte-americanos rezem.  Ninguém riu. Talvez Kim Kardashian anuncie que se recolhe aposentada a um monastério, amparada pela irrestrita solidariedade das/dos feministas à moda  La  Clinton. E elas não se fizeram esperar : Eva Longoria, America Ferrera, Beyoncé, Christina Aguilera, Katy Perry, Jamie Lee Curtis, Jennifer Lopez, Snoop Dogg, Bon Jovi  et, bien sûr , Meryl Streep, Magic Johnson e muitos outros e muitas outras... O  show-biz  e Hollywood, os  freaks  e os chapados, e sem esquecer a mídia-empresa comercial, essa, praticamente na totalidade. E a família Obama, que correu o país, nos últimos dias, urrando sua fé inquebrantável na candidata dos Democratas, o que, desse lado francês do Atlântico, foi visto como incongruente. Ok. Essa gente já não tem qualquer importância.

Janio de Freitas: Trump reflete sociedade dividida entre vencedores e vencidos

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. Por Janio de Freitas - na Folha - 10/11/2016 Donald Trump saiu de junto dos seus cofres fortes para um importante favor ao mundo. Ainda que fosse derrotado, já o teria feito em grande parte, ao menos para quem quer ver o mundo como de fato é. Vitorioso, Trump não é apenas mais um inesperado eleito para presidir a chamada democracia americana: em um século e pouco, é o mais representativo da índole majoritária nos Estados Unidos, da qual veio a comunhão bem sucedida entre o candidato e a maioria eleitoral.

Agora, Serra diz que não teve pesadelo com eleição de Donald Trump

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Chanceler suaviza declaração contra eleito e diz esperar que o republicano suavize suas propostas POR AFONSO BENITES - NO EL PAÍS - Brasília 9 NOV 2016 - 19:56 BRST O ministro José Serra, nesta quarta-feira. ANDRESSA ANHOLETE AFP Depois de ter  dito em uma entrevista em julho passado que a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos seria um pesadelo,  o ministro das Relações Exteriores do Brasil, José Serra, amenizou sua declaração e afirmou nesta quarta-feira que o seu pesadelo não se concretizou, porque ele ainda não dormiu. Conhecido por ser notívago, Serra passou a noite acordado acompanhando a apuração das eleições americanas e em contato com o embaixador brasileiro em Washington, Sergio Amaral. “Não foi pesadelo, porque eu passei acordado. A gente só tem pesadelo dormindo. Agora, tendo o resultado da eleição em um sistema democrático, nós vamos olhar o interesse do nosso país. E fazer votos para que ele [Trump] se saia bem e abra posições posi

Campanha defende “um Brasil justo para todos e para Lula”

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Líderes de movimentos sociais, sindicatos e partidos políticos progressistas lançam nesta quinta-feira (10), às 19h, uma campanha em defesa da democracia, do Estado de Direito e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com o slogan “Por um Brasil justo para todos e para Lula”, a campanha será lançada na Casa de Portugal, centro de São Paulo. Ricardo Stuckert/ Instituto Lula   A organização do movimento divulgou um manifesto, que está circulando para coleta de assinaturas, no qual afirma que o “conjunto de ameaças e retrocessos (ao Estado de Direito) exige uma resposta firme por parte de todos os democratas, acima de posições partidárias”. O evento será o início de um “amplo movimento” pelo país e no exterior, a partir do qual serão organizadas manifestações contra as perseguições a Lula e em defesa da democracia. “O Estado de Direito democrático, consagrado na Constituição de 1988, é a mais importante conquista histórica da sociedade brasileira. Na democracia, o Brasil conhe

Emir Sader: A antiglobalização entre ultradireita e esquerda

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. por Emir Sader - 09/11/2016 A globalização neoliberal tratou de impor um novo sentido comum no mundo: era impossível se opor à globalização econômica, cada pais tinha que se abrir inequivocamente para o mercado mundial, cada economia tinha que fazer as adequações correspondentes, com o enfraquecimento dos Estados nacionais. Os grandes capitais, por sua vez, tratariam de desterritorializar seus investimentos, na busca das melhores condições de exploração da força de trabalho, dos recursos naturais, assim como do acesso aos novos mercados mundiais. Pretendiam que todos ganhariam, salvo os que tardassem a se render a essa onda supostamente inexorável e avassaladora. Os Tratados de Livre Comercio eram os passaportes para esse imenso mercado mundial, com cada região preparando-se para concorrer com as outras em melhores condições de competição.