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Nassif: O xadrez da irresponsabilidade fiscal do presidente interino

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TER, 31/05/2016 - 22:34 Luis Nassif . O desenho que emerge dos primeiros dias de presidente interino é um autêntico mapa do inferno. Perdeu-se qualquer veleidade de apresentar um projeto minimamente legitimador ao país, do interino colocar-se como mediador visando recuperar a economia com o mínimo de danos às políticas centrais, conduzir o país para o porto seguro das eleições de 2018, preservando avanços e coibindo abusos.

Indiciamento do presidente do Bradesco: mais problemas para Temer e Meirelles

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POR  FERNANDO BRITO  · 31/05/2016 Não podia vir em pior hora para o governo Temer o indiciamento do presidente do Bradesco, Luiz Trabuco. Sonegar ou “elidir” (versão  cult  da sonegação, feita com auxílio de escritórios de advocacia) não é nenhuma novidade para bancos. Muito menos as demoradíssimas discussões no Conselho Admnistrativo da Receita Federal, onnde a polícia diz que Trabuco tentou dar um “jeitinho” num débito de R$ 3 bilhões. Nem é dos maiores, segundo publicou, em agosto passado, o  Congresso em Foco :

Risco de desintegração social com Temer preocupa intelectuais

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DEBATE NA USP Para o professor Paulo Arantes, país está diante de um linchamento. André Singer e Marilena Chaui defendem união dos progressistas, sem deixar de lado as diferenças que marcam cada tendência por  Helder Lima, da RBA   publicado  31/05/2016 13:28,  última modificação  31/05/2016 16:35 RODRIGO PAIVA/FOLHAPRESS Arantes: golpe institucional como sintoma de uma grande aceleração rumo à desintegração social São Paulo – O risco de desintegração social, com o ataque a direitos orquestrado pelo governo interino de Michel Temer, foi analisado ontem (30) à noite no debate que encerrou o seminário “Caminhos da Esquerda Diante do Golpe”, organizado por estudantes e professores de ciências humanas da Universidade de São Paulo (USP). O professor de Filosofia Paulo Arantes comparou o que chamou de golpe institucional em curso no país a um filme distópico – em que os sonhos e utopias se desfazem. “Para efeito de raciocínio, vamos dizer que é um golpe, mas para mim é

A vida de uma babá no clube mais seleto do Rio de Janeiro

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31 de maio de 2016 - 13h19 - Vermelho.org -   Fonte: El País Gabriela* é babá de duas crianças de três anos e ainda não sabe como explicar para elas que os pufes onde elas sentam para assistir televisão no clube privado mais exclusivo do Rio de Janeiro não são para que ela se sente. As almofadonas coloridas da sala de brinquedos não ostentam uma placa de proibição, mas as funcionárias sabem e contam que as “normas invisíveis” que garantem a ordem no Country Clube de Ipanema têm uma função fundamental: “manter cada um no seu lugar”. Babá num clube do Rio. Foto: Domingos Peixoto/ Agência O Globo “O problema para mim não é sentar no chão, não. Para mim é complicado porque as crianças costumam dormir no meu colo enquanto assistem a TV. Aí, como eu não posso sentar, tenho que fazê-las dormir antes em outro lugar, para depois colocá-las no pufe”, descreve Gabriela. Ela, que nunca seria aceita entres os 850 nobres sócios do Country Clube pois nem poderia pagar os 1.200 reais que cu

Delegado que processa GGN já quis processar o Google e o Facebook

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TER, 31/05/2016 - 09:04 ATUALIZADO EM 31/05/2016 - 09:19 Jornal GGN -  Igor Romário de Paula, delegado da Polícia Federal que entrou com uma ação de indenização contra o  Jornal GGN ,  já tentou processar o Google e o Facebook. Em março, ele entrou com ação para que o site de buscas e a rede social retirassem do ar críticas devido ao seu posicionamento nas eleições de 2014, quando apoiou o candidato Aécio Neves (PSDB) e fez críticas ao PT e à então candidata Dilma Rousseff. Para seu advogado, as críticas extrapolavam o direito de liberdade de expressão e atingiam a honra do delegado. Leia mais abaixo, em matéria publicada no dia 26 de março:

Esperando a bola da vez

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. por Tereza Cruvinel - 31/05/3016 Não importa sobre o que conversaram Michel Temer e o procurador-geral Rodrigo Janot nesta segunda-feira. Ou melhor, não importa o que dirão ter conversado. Vai ver que foi também sobre orçamento do Ministério Público, assunto do TSE que levou Gilmar Mendes ao Jaburu em pleno sábado.  Acabou-se o tempo das aparências. Para quê, depois dos grampos amigos de Sergio Machado?  Encontros à parte, claro está que o governo interino de Temer,  prisioneiro do gravador, já deve estar esconjurando o risco de ser chamado de provisório num certo futuro.

Paulo Nogueira: Onde foram parar as pesquisas do Datafolha e do Ibope?

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Postado em   31 May 2016 por :   Paulo Nogueira Desaparecidas Onde foram parar as pesquisas? Na campanha movida contra Dilma pela imprensa, elas foram um elemento vital. Datafolha e Ibope produziam pesquisas em larga quantidade, e elas iam imediatamente dar nas manchetes de jornais, telejornais e o que mais for. Colunistas das grandes empresas jornalísticas — os chamados fâmulos dos patrões — se regozijavam em repercuti-las. O público mais influenciado por Globo, Folha e congêneres — os analfabetos políticos ou midiotas — babava agarrado aos números. E eis que elas sumiram. Por uma razão: interessava à imprensa minar Dilma. E agora interessa proteger Temer.

Dois senadores admitem rever voto pelo impeachment

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Postado em  31 de maio de 2016 às 9:11 am DCM Do  Extra : . Em meio à crise política que atinge o governo interino de Michel Temer, que, em 19 dias desde a posse, já teve que afastar dois ministros flagrados em grampos telefônicos tentando barrar a operação Lava-Jato, os senadores Romário (PSB-RJ) e Acir Gurgacz (PDT-RO), que votaram pela abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, admitem agora a possibilidade de rever seus votos no julgamento final, que deve ocorrer até setembro. A virada desses dois votos, caso se concretize e os demais votos se mantivessem, seria suficiente para evitar a cassação definitiva da petista. O Senado abriu o processo de impeachment com o apoio de 55 senadores e, para confirmar essa decisão no julgamento de mérito, são necessários 54 votos.

Moro: Delação é fundamental, pois êxito da Justiça depende de traição entre criminosos

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. Revista  Consultor Jurídico , 31 de maio de 2016, 12h33 31 de maio de 2016, 12h33 Por  Sergio Fernando Moro *Artigo originalmente publicado no jornal O Estado de S. Paulo nesta terça-feira (31/5) com o título "A Justiça e os decaídos".  Tommaso Buscetta é provavelmente o mais notório criminoso que, preso, resolveu colaborar com a Justiça. Um detalhe muitas vezes esquecido é que ele foi preso no Brasil, onde havia se refugiado após mais uma das famosas guerras mafiosas na Sicília. No Brasil, continuou a desenvolver suas atividades criminosas por meio do tráfico de drogas para a Europa. Por seu poder no Novo e no Velho Mundo, era chamado de “o senhor de dois mundos”.

Golpes, mídia, cultura e dominação. Por Nílson Lage

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POR  FERNANDO BRITO  · 31/05/2016 Para se entender o capítulo “mídia” das conspirações que levaram aos golpes de 1964 e 2016, é preciso recuar uns 70 anos. No pós-guerra, montados em dinheiro num volume jamais visto aqui, os americanos vieram às compras. Inicialmente, associaram-se a Assis Chateaubriand, que lhes pareceu versão latina e engraçada do  self-made-man  de sua mitologia empresarial: deram-lhe o suporte tecnológico necessário à implantação da televisão e conviveram por bom tempo com a loucura administrativa dos Diários Associados.

Não vai ter dia fácil para Temer. Muita teta, mas também muita treta e mutreta

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POR  FERNANDO BRITO  · 30/05/2016 Num artigo escrito antes da nova confusão com as gravações do ainda ministro da Transparência, José Roberto de Toledo, o ótimo articulista do Estadão – sim, ainda há vida inteligente num jornal que, além de liberticida, é burro ao ponto de sugerir a expulsão de um jornalista estrangeiro como Glenn Grenwald, num momento em que o golpe que apóia sofre mil e um questionamento da mídia internacional  –  escreveu um artigo de extrema lucidez  sobre a ilusão de que Temer, com a maioria parlamentar que dispõe, vai ter vida falsa com o Legislativo. “Até agora foi fácil. A única votação importante a que o governo se submeteu no Congresso foi para aumentar despesas, não para cortá-las.”

VÍDEO: Dilma no Lançamento do Livro "A Resistência ao Golpe de 2016"

Dilma: “Nunca tivemos ministro da Controladoria afastado”

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Em lançamento do livro "A Resistência ao Golpe de 2016", de mais de 100 autores, presidenta diz que golpe foi para barrar Lava Jato e contra inclusão social POLÍTICA Postado por Agência PT, em 30 de maio de 2016 às 23:44:29 A presidenta eleita,  Dilma Rousseff , declarou nesta segunda-feira (30) que foi seu governo o responsável por criar a Lei da Transparência (Lei nº 12.257/2011), que regulamentou o direito às informações públicas pela sociedade, e que nunca teve um ministro da Controladoria-Geral da União (CGU) afastado do cargo. A declaração é uma menção a  Fabiano Silveira , o segundo ministro a deixar o governo golpista de  Michel Temer  depois de ver divulgados  áudios comprometedores  de conversas com  Sergio Machado , ex-presidente da Transpetro. Silveira ocupava a pasta de Transparência, Fiscalização e Controle e se somou a  Romero Jucá  (ex-Planejamento), pego em diálogo articulando para “estacar a sangria” da Operação Lava Jato . “Nunca tivemos mini

A confusão de Temer com o ministro da Transparência mostra que ele não sabe lidar nem com seus bandidos. Por Kiko Nogueira

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Postado em   30 May 2016 por :   Kiko Nogueira Michel Temer avisou à tarde que não vai demitir Fabiano Silveira do ministério da Transparência, nome que é uma piada pronta. No começo da noite, Silveira subiu no telhado. Fabiano Silveira, como se sabe, apareceu nos grampos de Sérgio Machado orientando Renan, o próprio Machado e advogados sobre a Lava Jato e a PGR. Na época, fevereiro, ele era do Conselho Nacional de Justiça. Os diálogos seguem o padrão do que vem sendo divulgado na trama do golpe: uma mistura de desfaçatez e picaretagem mais antiética que negociação na cracolândia.

Nassif: Xadrez dos vetores Lava Jato e Procurador Geral

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SEG, 30/05/2016 - 23:41 Luis Nassif . O chanceler José Serra consegue transformar em feito diplomático até visita a Cabo Verde. E tira da geladeira até projetos tipo Alca, que já foram arquivados há tempos, inclusive nos Estados Unidos. Ontem, em Paris, defendeu o chamado “semi presidencialismo”, colocando mais uma pedra que confirma nosso quebra-cabeças “Xadrez do PMDB jogado ao mar” ( http://migre.me/tYGjw) . As discussões no post permitiram trazer mais clareza a um dos pontos nebulosos do nosso xadrez: as relações entre a Lava Jato e a Procuradoria Geral da República.