Indiciamento do presidente do Bradesco: mais problemas para Temer e Meirelles

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Não podia vir em pior hora para o governo Temer o indiciamento do presidente do Bradesco, Luiz Trabuco.
Sonegar ou “elidir” (versão cult da sonegação, feita com auxílio de escritórios de advocacia) não é nenhuma novidade para bancos.
Muito menos as demoradíssimas discussões no Conselho Admnistrativo da Receita Federal, onnde a polícia diz que Trabuco tentou dar um “jeitinho” num débito de R$ 3 bilhões.
Nem é dos maiores, segundo publicou, em agosto passado, o Congresso em Foco:

Os bancos Santander e Itaú são responsáveis pelas maiores dívidas em discussão no Carf. Em um dos casos, a filial brasileira do Banco Santander S.A. negocia 24 processos de execução fiscal junto à União. Ao todo, a instituição financeira foi autuada em R$ 27,3 bilhões pela Receita Federal. O segundo maior devedor  é o Itaú Unibanco Holding .S.A., que contesta um total de R$ 22,8 bilhões.”
Não é difícil imaginar “quanto vale o show” com dívidas deste tamanho.
O mercado financeiro vai botar as barbas de molho, imaginando se vai ter “japonês” para seus executivos também.
E piora um pouco mais a relação com um governo que sabe que tem desejo, mas não tem poder de protegê-lo.
E, depois das gravações pulando de um lado pro outro, ninguém vai meter a mão nesta cumbuca rica.

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