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O rato que ruge. E mia. E zurra…

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POR  FERNANDO BRITO  · 17/05/2016 Bernardo de Melo Franco, na Folha, diz que José Serra estréia a “ Diplomacia do porrete ” no Itamaraty. É muito mais do que dizem os jornais, que adoram estas bravatas contra países em desenvolvimento e as declarações subservientes aos países ricos. É aquilo que o Chico Buarque disse sobre “falar grosso com o índio e fino com os Estados Unidos”. Serra  – e também Temer, como mostrou o Wikileaks, com os telegramas consulares norteamericanos  –  acha que diplomacia se faz com lanchinhos no consulado – agora, na Embaixada – dos EUA.

Quem gritou “fora, Dilma”, ainda vai pedir, volta Dilma

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por Helena Sthephanowitz - 17/05/2016 Maior doador de campanha do ministro da Saúde é sócio de gigante de planos de saúde."Quanto mais gente puder ter planos de saúde, melhor", diz Ricardo Barros, atual ministro da Saúde. Elon Gomes de Almeida, presidente do Grupo Aliança, doou R$ 100 mil para Ricardo Barros em 2014 O maior doador individual da campanha de Ricardo Barros (recém-nomeado ministro da Saúde) para deputado federal pelo Paraná em 2014 foi Elon Gomes de Almeida. Elon é sócio do Grupo Aliança, administradora de benefícios de saúde, e disponibilizou R$ 100 mil para a campanha de Barros. A Aliança mantém registro na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), vinculada ao Ministério da Saúde.

Espinhosa é a traição a si mesmo, Serra. Por Jari da Rocha

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POR  JARI DA ROCHA, COLABORAÇÃO PARA O TIJOLAÇO  · 17/05/2016 A notícia do cancelamento, feito por telefone, da exibição do filme  Retratos de identificação , que tinha projeção-debate prevista para o dia 31 de maio, na embaixada brasileira de Paris, denuncia um viés curioso do próprio Serra. O motivo alegado foi o de que o filme  Retratos de identificação  seria “assunto espinhoso”. Mais uma covardia do  chanceler, valentão contra os países latino-americanos. É difícil imaginá-lo peitando Obama ou Merkel. Serra virou o inverso do Capitão Rodrigo Cambará, de O Tempo e o Vento, de Érico Veríssimo, que se espalhava dizendo: “nos pequenos dou de prancha e nos grandes dou de talho”. O facão de Serra é só para os pequenos. Mas o que teria incomodando tanto Serra?

Wagner Moura: O pior ainda está por vir

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17 de maio de 2016 - Vermelho.org O ator Wagner Moura escreveu um texto a pedido de jornalistas dos jornais  Estado de São Paulo  e  Zero Hora  sobre sua opinião a respeito da extinção do Ministério da Cultura. Segundo ele, apenas o segundo publicou. Divulgação "Os artistas foram mesmo das maiores forças de resistência ao golpe. Perdemos feio" Segue o artigo de Wagner Moura na íntegra:  A extinção do Minc é só a primeira demonstração de obscurantismo e ignorância dada por esse Governo ilegítimo. O pior ainda está por vir. Vem aí a pacoteira de desmonte de leis trabalhistas, a começar pela mudança de nossa definição de trabalho escravo, para a alegria do sorridente pato da Fiesp [Federação das Indústrias de São Paulo], que pagou a conta do golpe. Começaram transformando a Secretaria de Direitos Humanos num puxadinho do Ministério da Justiça. Igualdade Racial e Secretaria da Mulher também: tudo será comandado pelo cara que no Governo Alckmin mandou descer a porrada no

MP e PF despontam como vítimas do golpe que ajudaram a dar

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por Eduardo Guimarães - no Blog da Cidadania - 17/05/2016 Entrevista que o novo ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, concedeu à Folha de São Paulo nesta segunda-feira 16, causaria um escândalo de proporções épicas se o grupo que tomou o poder não estivesse mancomunado com os grandes grupos de mídia. A entrevista fala mais sobre o que vai ser o “governo” Temer – ao menos enquanto durar – do que qualquer coisa que os golpistas haviam dito até então. Além das ameaças a movimentos sociais, o sujeito deixou escapar como os golpistas planejam parar a Lava Jato. E tentarão fazê-lo pelo simples e singelo fato de que a investigação fatalmente acabará chegando não só aos vários ministros do regime de facto que estão na sua mira, mas ao titular desse regime.

Carta aberta ao presidente interino sobre a EBC, por Tereza Cruvinel

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TER, 17/05/2016 - 10:09 Do Brasil 247 Carta aberta ao presidente interino Michel Temer por Tereza Cruvinel Senhor presidente da República em exercício, Na noite de 19 de fevereiro de 2008, o senhor foi um dos 336 deputados que aprovaram a Medida Provisória 398, depois convertida na Lei 11.652/2008. Como presidente indicada da futura Empresa Brasil de Comunicação, cuja criação a MP autorizava, estive à frente das articulações e acordos no Congresso para sua aprovação, empenhando minha credibilidade profissional no compromisso de instituir um sistema público de comunicação independente e democrático, traduzindo a previsão do artigo 223 de nossa Constituição, de que houvesse complementaridade entre sistemas de radiodifusão privado, público e estatal. Conversamos sobre o projeto na época e o senhor, compreendendo sua natureza democrática, deu-lhe o seu voto. Em seu partido, apenas três entre 76 deputados votaram contra.  Recordo aquela passagem nesta madrugada em que vejo

Começa a obra da escuridão

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POR  FERNANDO BRITO  · 17/05/2016 O Diário Oficial de hoje mostra o que será a política de destruição do Governo Temer em relação à informação e a cultura. Além da demissão de Ricardo Melo da Empresa Brasil de Comunicação, a EBC – que vai parar na Justiça, porque pela lei ele tem mandato e só poderia ser destituído pelo Conselho Curador da empresa (veja nota ao final do post)- passou o facão em todo o segundo escalão do Ministério da Cultura. Não nomeou ninguém para os lugares, não só porque não tem ninguém para colocar e ainda precisa ver como será o “rachuncho” dos cargos com os deputados, mas também porque sabe que que qualquer pessoa com o mínimo de ética e decência vai se constranger de participar de uma substituição que nada tem a ver com as naturais mudanças que ocorrem nos governos legítimos.

Presidente da EBC é exonerado e recorre à Justiça para a garantia do mandato

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. Da Agência Brasil - 17/05/2016 O  Diario Oficial da União  publicou hoje (17)  decreto  assinado pelo presidente interino Michel Temer em que exonera o jornalista Ricardo Melo das funções de diretor-presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) .    Jornalista Ricardo Melo é exonerado da presidência da EBC. O jornalista informou que irá recorrer á Justiça  Juca Varella/Agência Brasil O jornalista informou esta manhã que tomará as medidas cabíveis para a garantia de seu mandato. Na última sexta-feira (13), a Diretoria Executiva da  EBC  se manifestou sobre o mandato de quatro anos do diretor-presidente garantido em lei. No sábado (14), o Conselho Curador da  EBC   também se posicionou sobre a garantia do mandato de Ricardo Melo por quatro anos, conforme previsto na legislação. Melo tomou  posse  no cargo no dia 10 de maio. Em nota a Diretoria Executiva da  EBC  afirma: "1. O atual diretor-presidente, jornalista Ricardo Melo, foi nomeado pela presidente Dilm

EBC: Nada com o que se espantar

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16 de maio de 2016 Marcelo Auler A EBC deve ser tratada como empresa pública, e não como órgão a serviço de um governo. Para tal, a lei que a criou, prevê mandato dos seus principais diretores não coincidente com o do presidente da República que os nomeia. Isto deve mudar? Arnaldo César (*) De abril a outubro de 2007, um grupo formado por acadêmicos em comunicação, engenheiros especializados em televisão, jornalistas, gestores públicos, economistas, advogados e programadores de TV reuniu-se, em Brasília, no gabinete do então ministro Franklin Martins para formatar um modelo de comunicação pública para valer. Nestes encontros discutiu-se desde o modelo de negócios até a estrutura tecnológica do que viria a ser a EBC/TV Brasil. Um velho sonho do ex-presidente Lula. Ele achava que a implantação de um sistema neutro de comunicação, não comprometido com interesses econômicos e políticos, iria fortalecer a jovem democracia brasileira. Algo muito parecido com a inglesa BBC, a jap

Agnese Marra: O partido das oligarquias assume as rédeas do Brasil

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Brancos, ricos e conservadores formam o núcleo central do governo do Presidente interino Michel Temer. Pela primeira vez desde a ditadura não há uma única mulher com um cargo ministerial. 30% da sua equipa está a ser investigada por corrupção, 70% detêm um total de 250 mil hectares de terra e um terço é dono de diversos meios de comunicação social. . Artigo de Agnese Marra - no ESQUERDA.NET - 16/05/2016 Recorre-se a todo tipo de piadas para definir o Partido Democrático do Povo Brasileiro (PMDB), a nova sigla que governa o país após a destituição temporária da presidente Dilma Roussef (o veredito do julgamento político só será conhecido nos próximos 180 dias). Uma das que mais circulou nestes meses pela internet comparava o partido com o pai que põe cada um dos seus filhos numa fila do supermercado para se juntar a quem chegar mais depressa à caixa.

Clamam no Equador Unasul e Celac analisar situação do Brasil

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. Quito, 16 mai (Prensa Latina) A dirigente Aliança PAIS de Equador solicitou aos sistemas de integração latino-americanos, principalmente a Unasul e Celac, reunir-se com caráter urgente para recusar a desestabilização da democracia no Brasil, expressa um comunicado divulgado hoje. O movimento fundado pelo presidente equatoriano, Rafael Correia, considerou a decisão do Senado brasileiro de submeter a julgamento político à mandatária Dilma Rousseff como uma nova desestabilização do sistema democrático.

Panelaço mudou de lado?

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. Sputinik News - 16/05/2016 Durante entrevista na TV com o presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), na noite de domingo (16) foram ouvidos “panelaços” em bairros de pelo menos cinco cidades do país: São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Os "Panelaços" viraram marca registrada dos manifestantes que são contrários à Presidenta afastada Dilma Rousseff, mas na noite deste domingo(16) as panelas parecem ter mudado de lado. Em São Paulo, o "Panelaço" foi mostrado em vídeos pelas redes sociais.

Paulo “não se larga um líder ferido na estrada” de Souza denunciado por dar o golpe das babás; aliado de Aloysio e Serra agora vai falar?

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por Luiz Carlos Azenha - no VIOMUNDO -  17 de maio de 2016 às 00h26 Paulo Vieira de Souza tornou-se conhecido dos brasileiros durante um dos debates eleitorais entre Dilma Rousseff e José Serra, na campanha presidencial de 2010. Acossada por denúncias contra sua assessora Erenice, Dilma disparou: “Fico indignada com a questão da Erenice. Agora, acho que você também deveria responder sobre Paulo Vieira de Souza, seu assessor, que fugiu com 4 milhões de reais de sua campanha”. Serra fez que não era com ele. No dia seguinte, tentou emplacar a ideia de que nem conhecia Paulo Vieira de Souza: “Eu não sei quem é o Paulo Preto. Nunca ouvi falar. Ele foi um factoide criado para que vocês fiquem perguntando”.

Nova presidenta assessorou área de privatizações do BNDES

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INDICAÇÃO Economista Maria Silvia Bastos Marques é indicada para comando do banco. Temer tenta minimizar críticas por exclusão de mulheres, mas reforça temores de uma ofensiva em termos de privatizações por  Redação RBA   publicado  16/05/2016 19:43,  última modificação  16/05/2016 19:44 RAFAEL ANDRADE/FOLHAPRESS Economista atuou no BNDES na época em que o banco teve protagonismo para viabilizar programa de desestatização São Paulo – A economista Maria Silvia Bastos Marques foi indicada pelo presidente interino Michel Temer para presidir o BNDES. A escolha procura aplacar as críticas ao governo recém-empossado, após o afastamento da presidenta Dilma Rousseff, na última quinta-feira (12). Pegou mal no Brasil e até no mundo a exclusão de negros e mulheres do ministério. Mas se a nomeação de Maria Silvia procura remediar o problema de gênero, não diminui as suspeitas de que esteja por vir uma ofensiva em termos de privatizações. A economista já atuou, nos anos 1990, c

PP, PSC e SD pedem votação na Câmara para confirmar afastamento de Cunha. Esperneio ou bóia?

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POR  FERNANDO BRITO  · 16/05/2016 Deu no  Valor , agora há pouco, que o PP, o PSC e o Solidariedade do Paulinho da Força entraram com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo  que a decisão suspendendo o mandato do deputado Eduardo Cunha e seu afastamento dele da presidência da Câmara seja submetida à votação no plenário da Casa, para confirmar ou para ser revogada. Não vou opinar sobre a questão jurídica, porque ela nunca foi tratada de forma jurídica, mas política.