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Líder da Revolução dos Cravos: Brasileiros precisam lutar para defender a democracia e a cidadania

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Dilma com o almirante Manuel Beirão Martins Guerreiro, no 1º de Maio, no Vale do Anhangabaú. Depois, ele, segurando um buquê de cravos, no monumento em homenagem ao 25 de Abril, na praça Mestre de Avis, em São Paulo. Fotos: Artur Scavone da Redação do VIOMUNDO - 02/05/2016 A luta pela democracia é internacional. Nesse sentido, um grupo de brasileiros descendentes de portugueses decidiu participar das comemorações do 42º aniversário da Revolução dos Cravos. Assim, trouxe ao Brasil para vários eventos o hoje almirante Manuel Beirão Martins Guerreiro, um dos capitães do processo que restaurou a democracia em Portugal em 25 de abril de 1974.

Balança comercial tem superávit de US$ 4,861 bilhões. O melhor abril da história

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por Helena Sthephanowitz - 02/05/2016 Balança comercial tem melhor abril da história Divulgação As exportações brasileiras superaram as importações em US$ 4,861 bilhões A balança comercial brasileira teve superávit (exportações maiores que importações) de US$ 4,861 bilhões em abril. É o melhor resultado para meses de abril desde o início da série histórica em 1989. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (2) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. No primeiro quadrimestre, a balança acumula saldo positivo de US$ 13,249 bilhões. O resultado positivo resultou de US$ 15,374 bilhões em exportações e US$ 10,513 bilhões em importações. As vendas externas cresceram 1,4% sobre abril de 2015 e subiram 5,7% em relação a março de 2016 segundo o critério da média diária, que mede o valor negociado por dia útil. Do lado das compras do Brasil no exterior, houve queda de 28,3% no volume diário negociado na comparação com abril de 2015. As importações ficaram

PML: Raízes do golpe parlamentar contra Dilma

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. por Paulo Moreira Leite - 02/05/2016 Membro do Conselho Nacional do Ministério Público por dois mandatos e um dos mais aplicados estudiosos da Filosofia do Direito no país, o professor Luiz Moreira Junior conversou com o 247 sobre o pedido de impeachment contra a presidente Dilma Roussef. A entrevista: Por que falar em golpe parlamentar? O golpe parlamentar em curso replica no Brasil estratégia já adotada em Honduras e no Paraguai, ou seja, um golpe à democracia pavimentado pelo direito. Novamente teremos entre nós um estado de exceção devidamente convalidado pelo direito e pelas instituições jurídicas. Chega a ser chocante o quadro que se desenhou: um presidente da Câmara dos Deputados, réu no STF por crime de corrupção, por evasão de divisas e por lavagem de dinheiro, articulando-se com o vice-presidente da República para depor a Presidenta eleita e o STF assistindo, inerte, a esse conluio. Nesse caso, a atuação do STF não diferiu de sua atuação nas ditaduras bras

Mino Carta: O títere como convém

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Editorial Será que o arguto professor Temer percebe a qualidade do seu papel? por  Mino Carta  —  na Carta Capital -  publicado  02/05/2016                                                                                                         Ricardo Stuckert/PR Amigos desde 1994, aqui em 2005 A  rapidez de raciocínio de Michel Temer pareceu-me demonstrada na quarta-feira 20. Disse ele que a história do golpe prejudica a imagem do Brasil no exterior. Observação impecável. Prejudica muito. Além da conta. Mundo afora, ganha substância a percepção de que o paraquedista do impeachment , arguto professor, prepara-se para assumir o comando de um governo inexoravelmente ilegítimo. A despeito de sua sagacidade, permito-me formular uma pergunta aos meus céticos botões: será que percebe sua condição de títere do momento?

Paulo Nogueira: Faz sentido falar em eleições para outubro?

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Postado em   02 May 2016 por :   Paulo Nogueira Vai-se falar como nunca, nos próximos dias, de eleições. Não é a saída ideal, evidentemente, quando se leva em consideração que 54 milhões de votos deram um mandato até 2018 para Dilma. Mas talvez seja a solução possível. Ou menos ruim, dadas as circunstâncias. O julgamento de Dilma no Congresso é uma farsa. A oposição vai votar a favor do impeachment a despeito dos fatos. Não importa se ficar constatado que não existiu crime de responsabilidade. Como na Câmara, os votos já estão definidos no Senado. O golpe está dado.

Janot mandou Aécio para o STF. E Teori mandou FHC para Moro. Pra quê?

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POR  FERNANDO BRITO  · 02/05/2016 Depois da inexplicável inação do STF diante da permanência de Eduardo Cunha, respingando crimes por todo lado e babando vingança contra Dilma. Depois de mais de dois anos de sucessivos engavetamentos de todas as denúncias, suspeitas, listas, depósitos, confissões e indícios contra tucanos. Depois de terem colocado a mais sagrada das instituições nacionais – a escolha do presidente pelo voto popular, que tomou vidas e décadas de vidas de brasileiros, sinto-me no direito de não ter a menor fé que qualquer destas iniciativas ande mais que um passo de formiga.

Dilma já governa com a rua e resistirá se a rua se organizar

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Hoje a palavra organizar virou sinônimo de resistir; assim como rua se tornou equivalente ao verbo lutar por: Saul Leblon A história apertou o passo no país e quem não entender isso será atropelado pela velocidade dos acontecimentos.    Esse é um tempo em que jornais de hoje amanhecem falando de um remoto mundo de ontem; tempo em que a tergiversação colide com a transparência; tempo em que nenhum discurso faz mais sentido dissociado da tríade: ‘rua’, ‘resistência’ e ‘organização’.    As sirenes da história anunciam confrontos intensos no front.   De um lado, os interesses da maioria da população; de outro, a coalizão da escória parlamentar com o rentismo e a classe média fascista. 

Ciro Gomes: Só o povo na rua pode salvar nossa democracia

Em vídeo, Ciro Gomes (PDT), afirma que o Brasil está passando por um dos piores momentos da história moderna em que “a democracia e a soberania estão sendo usurpadas por uma eleição indireta com um candidato único, financiado pela mais clara e deslavada corrupção, liderada por Eduardo Cunha e Michel Temer”. “É o povo na rua, puxado pelos estudantes, trabalhadores, intelectuais, artistas que poderão fazer a proteção da democracia. Precisa que cada um de nós vá à luta, agora!”      Fonte: Facebook

Semelhanças e diferenças entre o golpe de hoje no Brasil e o golpe nazista em 1933

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Hitler deu um golpe inteiramente 'legal', através de uma votação no Parlamento. com o apoio da classe média alta. Se olharmos os métodos, como se parecem! por Flávio Aguiar - na Carta Maior - 02/05/2016 . “Nem sempre o que é, parece. Mas o que parece, seguramente é”. Ditado brasileiro.   Muito se tem escrito, contra e a favor, sobre semelhanças e diferenças entre o golpe nazista de 1933 e o que hoje está em curso no Brasil.   Bom, vamos começar por alguns personagens principais. Ninguém de bom senso vai comparar o tacanho e tragicômico Michel Temer com o trágico e sinistro Adolf Hitler. Nem um nem outro merecem tanto. Aquele, “do lar”, este, bem, também era “do lar”, abstêmio, vegetariano, fiel pelo que se sabe, mas, de qualquer modo e por exemplo, os penteados eram completamente diferentes. Além disto, Hitler ficou no poder durante doze anos, de 33 a 45, digamos. Temer não ficará tanto. No Inferno de Dante Hitler estaria na boca de Lúcifer, mascado com os gra

Não há fato jurídico concreto que justifique impeachment de Dilma Rousseff

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. 1 de maio de 2016, Por  Luis Eduardo Patrone Regules No curso da crise política que o Brasil atravessa a opção pelo processo de  impeachment  (impedimento) da presidente Dilma Rousseff tem sido defendida por setores políticos e da grande imprensa como panaceia ao enfrentamento dos problemas que afligem a nação. O processo de  impeachment  responde, contudo, a certos pressupostos constitucionais inarredáveis de modo que se reconheça a legitimidade de eventual perda do cargo público e a inabilitação para o exercício de função pública por oito anos pela presidente da República. Alguns apontamentos sob o prisma constitucional se tornam imprescindíveis a nosso juízo para a melhor compreensão deste importante tema que tomou conta da pauta nacional. Vamos a eles: O impedimento de um presidente da República não pode prosperar sem a demonstração da  violação  expressa à norma constante do Texto Constitucional e, mais do que isto, que se evidencie gravíssima situação consistente

Cardozo: Processo de impeachment aprovado pela Câmara é nulo, inconstitucional e deve ser rejeitado pelo Senado

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. O processo de impedimento da presidenta Dilma Rousseff, aprovado pela Câmara e em análise no Senado, é nulo, inconstitucional de deve ser rejeitado.  A afirmação é do ministro José Eduardo Cardozo, da Advocacia-Geral da União, que apresentou a defesa da presidenta aos senadores nesta sexta-feira (29). “Esse processo não está sendo realizado em conformidade com a Constituição. Se consumado o impeachment nesses moldes, haveria um golpe sim”, enfatizou.  O ministro Cardozo foi contundente ao explicar que, para que exista o impeachment, tem que ter um atentado à Constituição; portanto, uma situação de gravidade extrema praticada pelo Presidente da República. “Tem que haver um ato da presidenta. Sem ato do Chefe do Executivo, não há impeachment. A Constituição é clara: ato do Presidente”, afirmou e acrescentou: “E esse ato tem que ser tipificado em lei. Não há crime sem lei prévia que o defina. Portanto, tem que ter a tipificação do delito para que se possa ter a configuração do c

Nassif: Xadrez de um período obscurantista que se espera breve

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DOM, 01/05/2016 - 22:14 ATUALIZADO EM 01/05/2016 - 22:24 Luis Nassif . Tem-se o seguinte jogo na mesa: Peça 1  - Um presidente interino, prestes a assumir o poder, com escassa legitimidade, dentro de um caso clássico de golpe parlamentar. Peça 2  - uma guerra política prévia que dividiu o país ao meio espalhando o ódio. Peça 3  - um aglomerado de forças dispersas, divididas entre vários núcleos de micro poder, prestes a tomar a cidadela adversária, sem obedecer a um comando central. Peça 4  - Os últimos episódios parlamentares, tanto a votação da Câmara quanto o contraste chocante no Senado, entre propositores do impeachment e seus críticos, entre os argumentos de Janaína Cabral e José Eduardo Cardozo. Para qualquer pessoa dotada do mínimo de discernimento, não há mais dúvidas quanto à natureza do golpe, deslegitimando ainda mais o novo bloco de poder.

Emir Sader: O Brasil precisa de mais, não de menos democracia

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. por Emir Sader - 01/05/2016 O País chegou à crise atual porque a democracia não se implantou suficientemente no Brasil, senão a oposição, derrotada, teria aceitado a derrota e não se poria a conspirar e a sabotar a democracia. Um Congresso eleito com vultuosas somas de dinheiro não representa a sociedade brasileira, falseando a democracia. Monopólios privados dos meios de comunicação impedem que a diversidade da sociedade se espelhe na formação da opinião publica, fazendo com que não exista democracia na ação da mídia. De uma crise tão profunda e prolongada o Brasil só pode sair pela via democrática, com mais democracia e não, como querem os golpistas, com menos democracia. Eles pretendem substituir uma presidenta eleita democraticamente pelo voto popular por um vice pela via do voto indireto, sem delegação do povo para fazê-lo. Pretendem colocar em pratica o programa que foi derrotado sucessivamente, em quatro eleições, ao longo de 12 anos.

Deputado de Paulinho quer “descontar” ida ao banheiro do horário de trabalho

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POR  FERNANDO BRITO  · 01/05/2016 O golpe é sempre a vitória da mediocridade e do sabujismo patronal. Talvez o mais escatológigo exemplo disso seja a  proposta de um deputado da gangue de Paulinho da Força, o senhor Laércio Oliveira (Solidariedade/SE) que  pretende determina quer “não será considerado serviço efetivo o atendimento a condições higiênicas”. Ou seja, se o cidadão sentir aquela vontade incontrolável, fique sabendo que isso será descontado de seu horário. E, portanto, que seja rápido, que use aquelas simpatias de olhar pra luz forte, e outros truques para abreviar os “momentos de indefinição” que eventualmente precedem estes instantes.

Nas ruas, o recado: o Brasil não quer uma ponte para o século 19

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1º DE MAIO No Dia do Trabalho, homenagem aos mortos de Chicago em 1886 por lutar pela redução de jornada de 16 horas/dia, as manifestações miraram a defesa das conquistas e a resistência ao retrocesso por  Redação RBA   publicado  01/05/2016 21:24 MARCIA MINILLO/RBA No Anhangabaú, CUT, CTB, Intersindical, e movimentos reunidos nas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo deram o recado São Paulo – O 1º de Maio, como tradicionalmente acontece há 130 anos, mais vez ecoou em diferentes línguas, sotaques e tons as angústias, celebrações e aspirações do mundo do trabalho. No Brasil, as relações entre capital e trabalho – também em alguns aspectos entendida como luta de classes – nunca estiveram tão azedadas como atualmente pelo menos desde os anos 1950/60, entre a tentativa de golpe contra Getúlio Vargas e o golpe consumado contra João Goulart. Ambos em atos de explícita violência contra a ordem institucional e democrática, e tendo como operadores os mesmos operadores d