Carlos Castilho: Não há nada tão ruim que não possa piorar
Este parece ser o mantra dos principais telejornais brasileiros numa monótona ênfase no pessimismo como estratégia editorial. Só pode ser uma opção informativa orientada por objetivos políticos porque faltam argumentos para justificar uma estratégia como esta. Por Carlos Castilho, no Observatório da Imprensa Reprodução Jornal Nacional é o veículo do pessimismo e da "crise" Desgraças, desastres, escândalos, corrupção, má administração, carências, crimes, violência são atos e eventos tão comuns em nosso quotidiano quanto as ações humanitárias, solidárias e grandes realizações científicas, culturais ou sociais. O noticiário, em especial dos telejornais, tornou-se um show de desgraças, tragédias e pessimismo generalizado. A líder absoluta no marketing do negativismo é a TV Globo, que por incrível que pareça, historicamente sempre procurou distanciar-se das baixarias predominantes nas emissoras concorrentes. Os telejornais Bom Dia Brasil e Jornal Hoje preferem os dramas pe