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O ódio político nacional, dos anos 50 ao século 21

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De Getúlio até hoje, a mídia prega, manchete a manchete, o mesmo ódio, o mesmo maniqueísmo avassalador, o mesmo anticomunismo mais anacrônico. Luis Nassif - Jornal GGN No apartamento em rua tranquila do Leblon, Celina do Amaral Peixoto convive bem com seus fantasmas queridos. Além da agricultura sustentável seu foco maior é a recuperação da memória do avô Getulio Vargas e do pai, Ernâni do Amaral Peixoto, um dos políticos mais influentes da história política do estado do Rio de Janeiro.   Acaba de enviar para a editora os escritos da mãe, uma espécie de Diário de Alzira Vargas.   A mãe foi a mulher mais poderosa do país. No dizer de Walther Moreira Salles, “a filha dileta de um ditador amado”.   No ataque integralista ao Palácio Guanabara, saiu de arma em punho nos jardins enfrentando os sediciosos. Era uma ligação tão forte entre pai e filha que, quando ela viajava, Getúlio se sentia mais só. E, após a morte do pai, Alzira só se pacificou depois que escre

Em crescimento, setor eólico deve gerar 50 mil empregos

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Além de reforçar a segurança energética do País, o crescimento do parque gerador de energia eólica nos próximos anos também vai ajudar o mercado de trabalho brasileiro. Segundo estimativas da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), a cadeia de produção do setor deve gerar cerca de 50 mil empregos somente neste ano.   “No ano passado, geramos mais de 40 mil postos de trabalho, ao longo da carteira produtiva. Nós crescemos 32% no ano passado em relação a 2014, e em 2016 vamos crescer em torno de 40% em relação a 2015”, afirma a presidente da Abeeólica, Elbia Gannoum. Com as projeções recentes apontando uma grande expansão para esse segmento de produção de energia, a criação de novos postos de trabalho em atividades diretas e indiretas deve ser constante ao longo dos próximos anos. Segundo Elbia, o setor necessita de mão de obra para todas as áreas, desde operários de fábrica até grandes gestores com alta qualificação acadêmica. “Nós geramos cerca de 15 postos de trab

Paulo Nogueira: Por que a Lava Jato é um fracasso.

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Postado em   17 jan 2016 por :   Paulo Nogueira Lava Jato: atua contra um lado só A Lava Jato fracassou. Ponto. Exclamação. Para que isso não ocorresse, ela teria que ser percebida, consensualmente, como uma operação apartidária, isenta politicamente e, numa palavra,  justa . Não é o que aconteceu. A atuação da Lava Jato fez, não por acaso, o juiz Sérgio Moro se tornar ídolo de radicais que vão às ruas pedir o impeachment ou mesmo a intervenção militar. É comum ver faixas pró-Moro nos protestos. Também não por acaso, Moro ganhou instantaneamente o apoio empolgado da mídia. A direita protege os seus. No campo oposto, os progressistas detestam Moro. Mais uma vez, como sempre, não por acaso – mas pelo conjunto de atitudes. Num país dramaticamente polarizado, Moro é mais um fator de divisão e discórdia.

Quantos bilhões vale a obra de Moro para o capital? O Brasil na bacia das almas…

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POR  FERNANDO BRITO  · 17/01/2016 . A  Folha  diz hoje que os fundos de investimento – leia-se grandes grupos estrangeiros e nacionais, sobretudo bancos têm 25 bilhões de dólares – ou R$ 100 bilhões de reais – para comprar empresas em países emergentes, aproveitando a crise. E que o Brasil é um deles onde os “principais alvos são empresas de energia, concessões na área de estradas, aeroportos e saneamento pertencentes a grupos envolvidos na Operação Lava Jato”. É obvio que, graças ao Dr. Sérgio Moro tratar dos crimes cometidos não como eventos a serem punidos e ressarcidos, mas como uma cruzada de demolição destes conglomerados empresariais, as bocarras se abriram para engolir as empresas em um dos poucos setores onde o capital nacional ainda fazia frente ao estrangeiro. “O Brasil tem boas empresas, o mercado interno é grande, e está barato”, diz Flávio Valadão, diretor da área de fusões e aquisições do Santander.

Moro ‘não está acima da lei’, diz Damous

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. DCM Postado em  17 de janeiro de 2016 Do  globo : Escalado pelo ex-presidente para defender o governo, o deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) diz que a Lava-Jato tem elementos de “Estado de exceção”. Ele recomendou a contratação do criminalista Nilo Batista pelo petista. O senhor sugeriu ao ex-presidente Lula a contratação do criminalista Nilo Batista. Por quê? Por conta dessa criminalização geral da política, o presidente Lula tem sido alvo de atenções persecutórias e, nesse sentido, tem que estar muito bem assistido juridicamente. É, na verdade, uma defesa da democracia. Foi assim que conversamos com o Nilo e foi assim que ele se posicionou: “Eu estou aqui em defesa da democracia, mais do que na defesa de uma pessoa física”. O senhor considera que há risco de o ex-presidente ser preso?

Paul Craig Roberts: O capitalismo global está destruindo a raça humana

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. Fora as armas nucleares, o capitalismo é a maior ameaça que a humanidade já enfrentou. Ele levou a ganância a um patamar de força determinante da história. Paul Craig Roberts (*) - na Carta Maior A teoria econômica ensina que os movimentos financeiros a preços e lucros livres garantem que o capitalismo produz o maior bem-estar para o maior número de pessoas. Perdas indicam atividade econômica em que os custos excedem o valor da produção, de modo que investimentos nestas áreas devem ser restritos. Lucros indicam atividades em que o valor de produção excede o custo, que fazem o investimento crescer. Os preços indicam a escassez relativa e o valor das entradas e saídas, servindo assim para organizar a produção mais eficientemente.

James Poulos: 'EUA devem se preocupar com instalação de base chinesa na África'

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Sputnik News - 12/01/2016 O plano da China de instalar uma base militar no Djibuti pode ser o primeiro passo para um maior envolvimento de Pequim na África, uma estratégia que promete irritar seriamente os Estados Unidos, conforme escreveu o jornalista James Poulos para a revista The Week. © SPUTNIK/ IGOR ZAREMBO Nova realidade: Rússia e China desafiam supremacia naval dos EUA No ano passado, a China iniciou uma discussão com as autoridades do Djibuti para estabelecer um hub logístico e um campo de pouso no território do Estado africano, situado a leste do golfo de Áden. Os EUA, que também possuem instalações militares no país, logo demonstraram preocupação com a expansão da esfera de influência chinesa.  "Graças aos diferentes desafios e prioridades das duas potências, a intervenção africana está se configurando como uma festa para a China e uma penúria para os EUA", afirmou Poulos.  A posição geográfica do Djibuti, banhado pelo Mar Vermelho, e a sua

Israel bane ministra dos Negócios Estrangeiros da Suécia

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O Estado decreta que a ministra dos Negócios Estrangeiros da Suécia não é bem vinda por ter exigido a investigação de denuncias de assassinatos de palestinianos pelo exército israelita. Foto de Socialdemokraterna/Lusa ESQUERDA.NET - 17/01/2016 Israel anunciou que Margot Wallström fez comentários “incendiários e agressivos” que levaram a que o ministério dos Negócios Estrangeiros israelita tenha decretado que a ministra sueca não é bem vinda em Israel, segundo notícia o diário britânico, The Guardian. Margot Wallström, ministra dos Negócios Estrangeiros da Suécia, terá exigido a investigação das mortes de palestinianos que estariam possivelmente envolvidos nos ataques a tropas e civis israelitas. Durante quatro meses, houve ataques de palestinianos a israelitas, nos quais 24 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas, o que foi criticado no mês passado pela ministra sueca. A ministra acrescentou que a resposta israelita foi desproporcionada e na passada terça-feira pediu um

Algum gênio sabe reduzir desigualdade sem impostos?

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POR  FERNANDO BRITO  · 17/01/2016 . É engraçado como se separa a questão da desigualdade de renda da questão dos impostos. Todos são “a favor” de uma distribuição mais justa da renda, ao menos da boca para fora. E quase todos são contra o aumento dos impostos, porque “a população não aguenta mais, etc, etc” e “os serviços públicos devolvidos pelos tributos são péssimos”. E quando Dilma diz que é preciso aumentar impostos numa hora  em que aumentam os sacrifícios para todos, parece que se está pecando. Pecado é, sim, a vergonha da estrutura dos impostos no Brasil diante da disparidade absurda de renda que existe aqui.

Crise global abre oportunidade para país recuperar a indústria

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CONJUNTURA Depois de absorver o impacto do recuo dos preços internacionais das commodities, país precisa se voltar para a elevação de valor agregado em produtos primários e para a substituição de importações por  Marcio Pochmann   publicado  17/01/2016 14:33 ABR Indústria: ampliação do conteúdo nacional da produção pressupõe vontade e força política em torno de um projeto Um efeito direto da crise de dimensão global iniciada em 2008, que estabeleceu novo regime de baixíssimo crescimento econômico no mundo, é a mudança expressiva nos preços relativos de bens e serviços. O mais evidente disso é perceptível na trajetória dos preços das commodities, os bens primários associados aos recursos naturais e intensivos em mão de obra barata. Nos anos 2000, por exemplo, o preço médio do conjunto dos produtos primários subiu quase duas vezes mais que o preço médio em dólar dos manufaturados. Em grande medida, o efeito China foi fundamental para explicar tanto a inundação globa

O Capital, de Costa-Gavras, a imoralidade em ação

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O filme O Capital (2012) do diretor Costa-Gavras é uma daquelas raras obras que gera um misto de inveja e repulsa. Nele o mestre grego, autor de “ Z ” e “Estado de Sitio”, retrata a vida de um jovem banqueiro, com origem na classe média, cuja carreira decola meteoricamente ao aceitar assumir a presidência de um banco para executar um plano de demissões em massa sem precedentes. Por Daniel Fabre Divulgação Cena do filme  O Capital Trata-se de fina trama sobre a vida da elite e sua podridão, sobre a expropriação ilimitada da “poupança popular”, sobre as fraudes do mundo financeiro, a total corrupção e toda e qualquer espécie de falcatruas, que esta mesma elite, via de regra, não considera nada mais que os ossos de seu oficio, como fica bem entendido em inúmeras passagens do filme. O diretor é meticuloso ao nos apresentar isso da perspectiva da própria elite, em silêncio, no realismo das cenas e da cinematografia. O mais sublime é a forma como Costa-Gavras expõe e articula a trama

Nirlando Beirão: Chatô e os chatôzinhos

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Ele fundou um estilo de jornalismo. O de hoje imita seu gangsterismo. Não sua inteligência por  Nirlando Beirão  — na Carta Capital -  publicado  17/01/2016 Olga Vlahou Morais: Chatô humilhou a plutocracia paulista, mas conseguiu que ela bancasse o primor que é o Masp Enquanto o escritor e jornalista Fernando Morais, 69 anos, dava esta entrevista a CartaCapital , chegou à casa dele um reparte da novíssima edição de  Chatô , a biografia do magnata das comunicações  Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Mello  (1892-1968). “É por causa do filme”, comentou. O  Chatô  de Morais, publicado em 1994 pela Companhia das Letras, inspirou o filme dirigido por Guilherme Fontes – mais do que isso uma atormentada saga cinematográfica que se prolongou por 20 anos até seu recente lançamento. Aqui,  Fernando Morais  traça um revelador retrato da mídia nativa, a de antes e a de hoje.  Carta Capital:  O que mudou na imprensa desde os tempos de Assis Chateaubriand?

Janio de Freitas: Mais do que uma carta

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por Janio de Freitas - 17/01/2016 - na Folha A carta aberta em que 104 advogados, juristas e professores expressam "repúdio ao regime de supressão episódica de direitos e garantias" na Lava Jato, configurando uma situação de risco para a Justiça brasileira, tem um problema insolúvel pelos signatários: para não ser dada como mera queixa de advogados, o que alguns acusadores logo fizeram, precisaria dar exemplo de cada tipo de impropriedade mencionado. O que talvez nem fosse difícil, mas exigiria espaço imensamente maior do que a meia página de "informe publicitário" que o simples relato exigiu. E a tarefa era também da chamada mídia, no entanto incluída pelos signatários nos procedimentos que ferem os direitos e garantias, sem falar na ética, e perturbam a Justiça. A carta dos advogados segue-se a recente pronunciamento no mesmo sentido, mas diferente na forma, de uma corrente de juízes. Também não personaliza as denúncias. Apesar disso, toda a leitura leva a

Maduro dá exemplo para a nossa esquerda e um soco na estupidez da direita que tenta botar as garras de fora; veja vídeos

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publicado em 17 de janeiro de 2016 às 00:33 - no VIOMUNDO Isaías Almada, via e-mail Gostaria de sugerir ao  Viomundo , se isso for possível, que fosse colocado um pequeno vídeo do discurso do presidente Nicolas Maduro feito nessa sexta-feira 15, na Assembleia Nacional em Caracas, onde ele aponta o dedo para os deputados da direita e diz que não permitirá a privatização de uma das maiores obras dos governos Chavez/Maduro: as casas populares ou Gran Mision de Viviendas Venezuela (GMVV), além de dar um pito nos “esqualidos” sobre a violência em retirar os retratos de Bolívar, Chávez e do próprio Maduro, numa atitude arrogante no dia da posse da nova assembleia. Um ato de coragem e de compromisso com o povo, um soco na estupidez dessa direita que tenta botar as garras de fora na América Latina. Um exemplo para a nossa esquerda, que não tem sabido enfrentar a oposição aqui no Brasil. Macri na Argentina e Ramos Allup em Caracas e suas idéias precisam ser derrotados.

EUA e União Europeia revogam sanções contra o Irã

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. Sputnik News - 16/01/2016 Os EUA e a UE acabam de confirmar oficialmente a revogação das sanções contra o Irã. © AP PHOTO/ RONALD ZAK Chefe da IAEA: Irã cumpriu medidas de acordo nuclear A União Europeia e os Estados Unidos estão levantando as sanções impostas contra o Irã motivadas pelo programa nuclear do país. O secretário de Estado americano, John Kerry, confirmou que os EUA retiraram as sanções contra o Irã. O presidente dos EUA, Barack Obama, assinou uma ordem executiva revogando as sanções. “Eu, Barack Obama, predidente dos Estados Unidos da América, determinei que a implementação do Irã das medidas nucleares especificadas no… Plano de Ação Conjunto de 14 de julho de 2015… marca uma mudança fundamental nas circunstâncias que dizem respeito ao programa nuclear do Irã,”