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Mauricio Dias: O sonho (do golpe) não acabou

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Análise Se os empolados senhores do STF têm dúvida sobre o que fazer, basta lembrar o exemplo de Nelson Hungria por  Mauricio Dias  —  na Carta Capitl - publicado  05/01/2016  Os atuais resistentes contra o golpismo Palcos das manifestações pelo impeachment   da presidenta Dilma Rousseff, ruas e avenidas de todas as capitais do País ficaram praticamente vazias no domingo 13. Esse resultado numérico, ao se levar em conta o minguado número divulgado pelos jornais, fontes insuspeitas no caso, em torno de 80 mil pessoas. Foram 350 mil na passeata anterior. Surgiram várias interpretações para o retumbante fracasso. Há, porém, uma interpretação possivelmente especial. Talvez uma boa tradução política: a bolha do  golpismo  se desfez, estourada pela força da legalidade. Legalidade é uma referência fundamental, com lições aplicadas à esquerda e à direita, em dois outros importantes episódios de crise política na República.

Governo prepara pacote de medidas para retomar o desenvolvimento

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Vermelho.org - 05/01/2016 A presidenta Dilma Rousseff tem reafirmado em diversos discursos que o seu principal compromisso é garantir a retomada do desenvolvimento para enfrentar a crise econômica. Segundo fontes citadas pela imprensa, a presidenta prepara um pacote de medidas que deverão ser discutidas com líderes de partidos da base aliada no Congresso Nacional, empresários e movimentos sociais. Estadão Dilma pretende retomar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social para ouvir lideranças de diversos setores Ainda de acordo com as fontes, a proposta da presidenta é retomar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social para ouvir as lideranças e criar um espaço de diálogo permanente com toda a sociedade. Em 2015, a presidenta Dilma enviou ao Congresso uma série de medidas com o objetivo de ajustar as contas. Ainda existem pautas que não foram aprovadas pelo parlamento. Por isso, o governo pretende utilizar a força desse conselho para fazer com que tais medidas poss

Globo ladeira abaixo: Em 2015 a publicidade na Globo caiu 7%, em seu pior ano.

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. Noticías da TV - 05/01/2016 (...) TVs abertas faturou no ano passado 8,5% a menos do que em 2014. Somente as três maiores redes (Globo, Record e SBT) deixaram de arrecadar o equivalente a toda a receita anual do SBT de São Paulo, de R$ 1,062 bilhão em 2014. As redes regrediram ao patamar que estavam em 2013. A crise econômica foi a grande vilã. Temerosos quanto ao futuro e vendendo menos, os anunciantes reduziram os investimentos. Segundo o estudo da Globo, o mercado publicitário como um todo (incluindo internet, revistas e jornais) retraiu 11%. A Globo caiu 7%, menos do que o mercado e menos do que a média da TV aberta. A explicação é simples: em épocas de crises, os anunciantes tendem a restringir as verbas e a concentrá-las nos veículos mais tradicionais; a Globo, por ter a maior audiência e ser considerada altamente eficiente, leva vantagem. (...)

Mulher de Alckmin usou aeronaves do governo mais vezes que todos os secretários juntos

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Postado em  5 de janeiro de 2016  DCM Da coluna Painel, da  Folha : .   Nas alturas  Presidente do Fundo Social de Solidariedade de SP, a primeira-dama, Lu Alckmin, utilizou as aeronaves do governo mais vezes do que todos os secretários de Geraldo Alckmin somados desde 2011. Até 2015, a mulher do governador teve helicópteros e jatos do Estado à disposição para 132 deslocamentos em que foi a passageira principal. Os auxiliares de Alckmin juntos foram passageiros principais em 76 ocasiões. Os dados dos 1.900 voos foram obtidos via Lei de Acesso à Informação. Honras da casa  Alckmin também autorizou 36 empréstimos de aeronaves para pessoas de fora da administração paulista. A lista vai do ex-premiê britânico Tony Blair aos senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Delcídio do Amaral (PT-MS). Às claras 1  O governo diz que Dona Lu “desenvolve amplo trabalho voluntário, com agenda transparente” e que empréstimos a terceiros atendem a “interesse público”. Às claras 2  O Estado justif

Giuseppe Cocco: 'Toda a representação está num impasse'.

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Instituto Humanitas Unisinos - 05/01/2016 “O governismo não acredita na sociedade, mas somente no Estado e no capital (ou seja, nas hibridizações dos dois). Nesse horizonte, ele deverá necessariamente implementar as reformas que o ‘mercado’ quer”, afirma o cientista político. Imagem: migueldaoud O  cenário político  para 2016, segundo ano do segundo mandato da presidente  Dilma , “será dominado por pelo menos três embates interligados: o processo de  impeachment , os desdobramentos da crise econômica  e a chegada em Brasília da  Lava Jato ”, calcula  Giuseppe Cocco  na entrevista a seguir, concedida à  IHU On-Line  por e-mail. Depois de se encerrar o ano de 2015 com “taxas oficiais de 10,70% de inflação e uma recessão de 3,7%”, este ano, tanto para a política quanto para a economia e para a resolução ou ampliação de questões sociais, “será ainda pior” do que o anterior, por conta de dois aspectos centrais: a enxurrada de aumento dos preços administrados, como o gás, o tr

Dilma inicia 2016 enfrentando desafios na área internacional

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. Sputnik News - 05/01/2016 A Presidenta Dilma Rousseff inicia o ano de 2016 com vários desafios na área internacional, como, por exemplo, o de recuperar a liderança do Brasil na América do Sul e o de conquistar o mercado asiático com apoio de dois países-membros do grupo BRICS – Rússia e China. © REUTERS/ UESLEI MARCELINO Dilma está certa ao se posicionar contra Macri e defender a Venezuela no Mercosul O especialista Diego Pautasso, professor de Relações Internacionais da Unisinos e da Escola Superior de Propaganda e Marketing do Rio Grande do Sul, diz que “o cenário internacional não é dos mais propícios”. Mas a grande questão, em sua avaliação, é a necessidade de a presidente se compenetrar da importância de manter uma política externa proativa, reinserindo o Brasil entre os grandes atores do cenário político internacional. “No âmbito regional, nós vimos, dentro do relacionamento da política brasileira com a política da Argentina, a eleição de um preside

Wadih Damous: Superação de crise política depende da economia.

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PERSPECTIVAS Deputado do Rio de Janeiro acredita que "a tendência é que o processo de impeachment seja arquivado", mas adverte: "Temos de estar atentos" por  Eduardo Maretti, da RBA   publicado  04/01/2016 19:00 MARYANNA OLIVEIRA/CÂMARA DOS DEPUTADOS "Questão jurídica foi resolvida pelo STF, se o presidente da Câmara não inventar outra tramoia", diz deputado São Paulo – O deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) é cauteloso ao avaliar o cenário político para 2016, em relação à crise política e o pretendido impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Damous não se posiciona nem entre os que consideram o impeachment enterrado – após o julgamento do Supremo Tribunal Federal que desmontou o rito construído pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) –, nem entre os que veem a tentativa de impedir Dilma continuar intensa. “Não estou nem otimista, nem pessimista. Acho que a questão jurídica foi bem resolvida (pelo STF), se o presidente da

Intervenção russa na Síria Semana 13: Desmascarar mentiras

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. ORIENTE mídia - 04/01/2016 2/1/2016,  The Saker,  Unz Review “Ninguém pode esquecer que os sírios estão lutando sua guerra de resistência contra o Império Anglo-sionista já há mais tempo (4 anos e 9 meses) do que a União Soviética lutou na 2ª Guerra Mundial (3 anos e 10 meses). É normal que já se vejam fissuras por todos os cantos. De fato, a única coisa que os sírios parecem ter em quantidade infinita é coragem.” ________________________

Estudo aponta que os EUA possuem mais pobres do que a China

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4 de janeiro de 2016 - Vermelho.org Existem mais pessoas pobres nos EUA do que na China segundo um estudo realizado pelo banco Credit Suisse. O levantamento mostra que não existe nenhum cidadão chinês entre os mais pobres do mundo. AFP   De acordo com uma matéria da revista Forbes, a América do Norte possui 10% das pessoas mais pobres do planeta. O estudo não informou os números exatos dos Estados Unidos, já que a pesquisa foi feita por região, mas apontou, considerando que a população do Canadá é pequena, que os estadunidenses se configuram como a maior parcela. Além disso, a região também possui 30% da população mais rica, já a China não tem nenhum cidadão entre os mais pobres e cerca de 7% ou 8% entre os mais ricos. Ainda segundo a Forbes, o estudo mede a riqueza líquida e não a renda, ou seja, o valor de todos os lucros menos as dívidas. O Credit Suisse combinou seus dados sobre o nível de riqueza das famílias nos países com informações sobre a distribuição de riqueza nes

As barrigas de 2015, as besteiras que o ódio produz

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POR  FERNANDO BRITO  · 04/01/2016 . Cheio de problemas, acabei quase não postando durente o dia e, para não me demorar mais, me redimo com obra alheia, retirada do engraçadíssimo   Barrigas 2015. A elas, por minha conta, acrescento  a obra de arte de Lauro Jardim , que estreou em O Globo com um “mico” antológico: a denúncia do delator sobre as “contas do filho do Lula” que  não foram  mencionas  hora alguma pelo sujeito e que, com todo o “desmerecimento”, vai ilustrando o post, como  hors concours. Barriga, para quem não conhece o jargão jornalístico, é notícia falsa, errada, grosseiramente errada, absurda. Todo jornalista está sujeito a ela, sobretudo em duas situações: ou quando apura mal, não checa e não pensa por descuido. Ou quando faz tudo isso movido pelo ódio. No caso da mídia brasileira, porém a segunda hipótese tornou-se patológica. É isso dá ares trágicos a esta comédia de erros

A Espanha diz 'Não'

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Além de declarar um decisivo 'não' a austeridade, os espanhóis também derrubaram o sistema bipartidário que havia dominado desde a morte do ditador Franco. CONN HALLINAN - CounterPunch - na Carta Maior - 04/01/2016 Pela terceira vez em um ano, as duras políticas de austeridade da União Europeia (UE) tomaram uma surra quando os eleitores espanhóis esmagaram seu governo de direita e derrubaram quatro décadas do reinado bipartidário. Seguindo os passos dos eleitores gregos e portugueses no início deste ano, os espanhóis rejeitaram a fórmula econômica da Troika - Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional - fórmula que empobreceu milhões de pessoas e elevou a taxa de desemprego à quase um quarto da população. O primeiro-ministro de esquerda da Grécia,  Alex Tsipras, disse  que "A austeridade foi politicamente derrotada na Espanha" e que a eleição foi um sinal "de que a Europa estava no caminho da mudança&quo

A tática usada por jornais e revistas para esconder a denúncia contra Aécio.

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Postado em   04 jan 2016 por :   Paulo Nogueira Protegido pela mídia Você conhece. Certos jogadores de futebol  fingem  ir para uma dividida, mas na verdade correm numa velocidade calculada para  não  chegar à bola e, portanto, não arriscar a canela. As aparências ficam resguardadas. Marcelinho Carioca era um mestre nisso. É mais ou menos esta a tática que a grande imprensa utiliza para cobrir, ou  fingir  cobrir, assuntos delicados de seus protegidos. Muitos leitores não percebem. Um caso típico foi a denúncia segundo a qual Aécio recebeu propina de uma empreiteira. Jornais e revistas  fingiram  cobrir.

PARTICIPAÇÃO DA OTAN E DA UNIÃO EUROPEIA NO TERRORISMO- Como a Bulgária forneceu drogas e armas à Al-Qaeda e ao Daesh

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Mesmo os melhores segredos têm um fim. O cartel mafioso que governa a Bulgária foi preso enquanto fornecia, a pedido da CIA, drogas e armas à al-Qaeda e ao Daesh (E.I.), ao mesmo tempo na Líbia e na Síria. O assunto é tanto mais grave quanto a Bulgária é membro da Otan e da União Europeia. REDE VOLTAIRE  | DAMASCO (SÍRIA)  | 4 DE JANEIRO DE 2016  Por Thierry Meyssan Chefe de um de dois cartéis mafiosos búlgaros, a SIC, Boïko Borissov chegou a Primeiro-ministro. Ao mesmo tempo que o seu país é membro da Otan e da União Europeia, ele fornecia drogas e armas à al-Qaida e ao Daesh, na Líbia e na Síria. Parece que tudo começou por acaso. Durante trinta anos, a fenetilina foi usada como dopante nos meios desportivos da Alemanha Ocidental. Segundo o treinador Peter Neururer mais da metade dos jogadores tomavam-na regularmente [ 1 ]. Traficantes búlgaros viram aí uma oportunidade. No período entre a dissolução da União Soviética e a entrada na União Europeia eles começar

Petrobras reitera viabilidade técnica e econômica do pré-sal

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4 de janeiro de 2016 - 17h40 Em texto publicado no blog  Fatos e Dados , a Petrobras reitera que os resultados obtidos em 2015  comprovam a viabilidade técnica e econômica do pré-sal. Segundo a postagem, o ano passado confirmou a meta de produção de 2,125 milhões de barris por dia de petróleo no Brasil. E, mais que isso, a estatal destacou que, com novas tecnologias, conseguiu reduzir para cerca de US$ 8 por barril o custo relativo de extração do pré-sal.   Um dos fatores decisivos para a redução do custo, segundo a empresa, foi a queda do tempo de perfuração de poços no pré-sal, que já atingiu tempo inferior a 30 dias no campo de Lula. Para efeitos de comparação, em 2010, eram necessários mais de 120 dias para realizar o mesmo trabalho. Confira a abaixo o texto publicado no blog Fatos e Dados, no dia 30 de dezembro: Resultados comprovam viabilidade técnica e econômica do pré-sal Fechamos o ano de 2015 confirmando a meta de produção de 2,125 milhões de barris por dia de

A desigualdade revisitada

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A desigualdade é uma das caras do poder, seja ele qual for, de batina, de farda, de terno e gravata ou terninho, de posição social ou econômica. José Carlos Peliano* - na Carta Maior - 04/01/2016 . A questão da desigualdade é milenar, bafeja tempos imemoriais de acordo com a situação e as condições de cada época histórica. Só para lembrar, Cristo já dizia que os “últimos serão os primeiros”. Este alerta foi um dos letreiros mais brilhantes de sua passagem por aqui.   Em sua mensagem a providência de todos no sentido de tirar do pé da escada os despossuídos e desvalidos e os levarem para junto aos demais nos degraus de cima. Seja no reino dele, seja no mundo dos homens.   A teologia da libertação de saudosa memória, para começar este texto pelo âmbito religioso, já pregava a emancipação dos pobres dos grilhões da estrutura social e econômica anacrônica, conservadora e reacionária.