Mauricio Dias: O sonho (do golpe) não acabou
Análise Se os empolados senhores do STF têm dúvida sobre o que fazer, basta lembrar o exemplo de Nelson Hungria por Mauricio Dias — na Carta Capitl - publicado 05/01/2016 Os atuais resistentes contra o golpismo Palcos das manifestações pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff, ruas e avenidas de todas as capitais do País ficaram praticamente vazias no domingo 13. Esse resultado numérico, ao se levar em conta o minguado número divulgado pelos jornais, fontes insuspeitas no caso, em torno de 80 mil pessoas. Foram 350 mil na passeata anterior. Surgiram várias interpretações para o retumbante fracasso. Há, porém, uma interpretação possivelmente especial. Talvez uma boa tradução política: a bolha do golpismo se desfez, estourada pela força da legalidade. Legalidade é uma referência fundamental, com lições aplicadas à esquerda e à direita, em dois outros importantes episódios de crise política na República.