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Ao matar Khaddafi, Líbia sofre crise gravíssima

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. Sputnik News - 13/12/2015 A Líbia se tornou uma das primeiras vítimas da Primavera Árabe. O país que antes liderava o ranking dos mais ricos de África vive hoje no caos. O assassínio do chefe de Estado, Muammar Khaddafi, com assistência da aviação da OTAN, devia trazer a democracia e a liberdade. Mas o que o país recebeu ao invés? Segurança dos cidadãos As organizações de defesa dos direitos têm chamado frequentemente a atenção às ações dos vários agrupamentos armados, cada um dos quais se intitula «verdadeiros revolucionários». Estes agrupamentos, que apareceram depois da morte de Muammar Khaddafi, não só lutam entre si mas também executam assassínios e raptos. Por exemplo, em 2013 foi raptado o primeiro-ministro Ali Zeidan.

O Brasil precisa de mais e não de menos democracia

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Mesmo se não levarmos em conta outros motivos que podem mover personagens do jogo político acusados ou suspeitos de envolvimento com corrupção, temos que considerar suas alegações públicas. . Por Emir Sader Michel Temer usa o mote de que o país está dividido, que é preciso reunificá-lo, chegando a mencionar que isso deveria ser feito pela presidenta ou por outras vias – no que se refere evidentemente a ele. Temer faz então reuniões com a proposta do PMDB, para angariar apoios e, evidentemente, apresentar-se como o personagem que poderia reunificar o país. Sua base política de apoio está no monopólio privado da mídia, nos tucanos e no setor mais conservador do PMDB. O programa do PMDB resume todas as teses mais conservadoras existentes hoje no país, a pretexto de desbloquear o crescimento econômico. A orientação geral é de caráter neoliberal e se resume na sua tese central: desregulamentação. Levantar regulamentações estatais, excluir gastos em políticas sociais e na con

Paulo Nogueira: A Folha mostra o legado social do PT que ela própria sempre escondeu.

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Postado em   13 dez 2015 por :   Paulo Nogueira Milhões de pobres ascenderam à classe média e foram às compras nestes 13 anos A Folha, depois de anos de pesquisas e levantamentos da mais extraordinária inutilidade, descobre enfim o seguinte. Vou usar as palavras do próprio  jornal :  “Em 13 anos de PT no poder, o Brasil distribuiu sua renda como em nenhum período da história registrada pelo IBGE. Todos ganharam. Quanto mais pobre, melhor a evolução. Foram 129% de aumento real (acima da inflação) na renda dos 10% mais pobres. Nos 10% mais ricos, 32%.” Quer dizer: num país em que a desigualdade social é o maior e mais arraigado dos males, um real câncer, são números que merecem aplausos de pé. Nenhum desafio para o país é maior do que o de reduzir a iniquidade. O abismo entre os poucos ricos e os muitos pobres é uma chaga muito mais deletéria do que a corrupção.

As esquerdas e a derrota na Venezuela: decifra-me ou te devoro

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. Blog da Boitempo - por Carlos Eduardo Martins. * Dedicado à memoria e às lutas de Vânia Bambirra . A derrota contundente do PSUV na Venezuela faz parte da onda conservadora que vem se abatendo sobre a América do Sul, e atua de forma geral sobre situações nacionais, que possuem suas especificidades e autonomias. A derrota do PSUV ameaça não apenas o governo Maduro, mas a própria revolução bolivariana, uma vez que a MUD alcançou 112 deputados na Assembleia Nacional, maioria de 2/3, podendo destituir ministros do Supremo Tribunal Federal e convocar nova Assembleia Constituinte para destruir a Quinta República e o legado chavista. O êxito desta onda se funda na capacidade de bloquear a articulação que se promoveu na primeira década do século XXI entre o desenvolvimento econômico e o combate à desigualdade e à pobreza. Para isso vários fatores se conjugaram no caso venezuelano.

Saul Leblon: Um país aos cacos que é referência para o clima?

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Na Conferência do Clima, em Paris, o Brasil deixou de ser a Geni do conservadorismo para se tornar a referência ambiental das nações em desenvolvimento. por: Saul Leblon - na Carta Maior - 13/12/2015 . A atuação brasileira na Conferência do Clima, em Paris --contribuindo de forma marcante para o desfecho superior ao esperado, num encontro decisivo para o planeta, desconcertou o jogral do Brasil aos cacos. Foi preciso, porém, que o presidente dos EUA, Barack Obama, orientasse seu secretário de Estado, John Kerry, a ‘colar’ na mediação da brasileira Izabella Teixeira, ministra do meio ambiente, para que o noticioso local admitisse o que o conservadorismo nega, sonega e combate. Ou seja, o novo degrau do Brasil na geopolítica mundial. ‘Ministra brasileira ganha destaque nos debates da COP-21. Izabella Teixeira é uma das autoridades mais assediadas do encontro’.

Luis Nassif: Juízes do RN se solidarizam com Ribeiro Dantas

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DOM, 13/12/2015 - 09:41 ATUALIZADO EM 13/12/2015 - 09:42 Por Luis Nassif O pacto entre agentes da Lava Jato e os jornais têm produzido estragos enormes. O principal deles é contra a figura do juiz garantista – aquele que dá prioridade aos direitos individuais. É o caso do Ministro Marcelo Navarro Ribeiro Dantas, do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Pouco sei dele. Conheci-o em um seminário jurídico em Maceió onde pude testemunhar o respeito com que foi tratado por juristas e Ministros. Em uma conversa rápida, queixou-se dos ataques que vinha sofrendo por suas posições garantistas. Um deles, o de ter sido indicado pelo senador Renan Calheiros que ele assegurava sequer conhecer.

Janio de Freitas: Um julgamento escondido

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. Por Janio de Freitas - na Folha - 13/12/2015 - 2:20 Sem que figure na pauta, nem esteja sequer mencionada em uma das ações a serem julgadas na quarta feira, sobre procedimentos do Congresso em casos de impeachment, o Supremo Tribunal Federal decidirá também uma questão de grande influência. Até mais importante para o próprio país do que será para Dilma Rousseff e para seus algozes. O Supremo pode estabelecer medidas que cessem, ou ao menos diminuam muito, a bestialidade vigente na Câmara. Nem seria difícil fazê-lo. As "lacunas na legislação do impeachment", como alegam por aí, são no máximo frestas, que não resistem à leitura séria dos artigos específicos da Constituição, e um pouco de lógica. Não seria preciso decorrer daí o fim do problema de Dilma para que, depressa, a recuperação de alguma ordem desanuviasse o ambiente geral. É para esta direção que apontam os breves comentários públicos do ministro-relator Luiz Edson Fachin sobre o principal a ser jul

Mino: Lula é o maior presidente do Brasil

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Dilma: acordo de Paris define nova fase na luta contra mudança climática

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. Ana Cristina Campos - Repórter da Agência Brasil - 12/12/2015 A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (12) que o Acordo de Paris, aprovado na plenária da 21ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP21), define uma nova fase da luta contra a mudança do clima. “O acordo é justo e ambicioso, fortalecendo o regime multilateral e atendendo aos legítimos anseios da comunidade internacional”, afirmou, em nota divulgada pelo Palácio do Planalto. Saiba Mais COP 21 aprova fundo de U$S 100 bilhões para limitar aquecimento global a 1,5°C Líderes mundiais comemoram acordo climático da COP 21 Para Dilma, o documento é o resultado de uma mobilização inédita dos governos, com o engajamento ativo da sociedade em todos os países. “Duradouro e juridicamente vinculante, o acordo também é ambicioso por procurar caminhos que limitem o aumento de temperatura neste século em até 2 graus Celsius, buscando atingir 1,5 grau Celsius”, come

Mino Carta: Chamem o Cunha

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Editorial Em 64, a casa-grande recorreu ao Exército. Hoje basta-lhe o presidente da Câmara, que já deveria ter sido cassado por  Mino Carta  —na Carta Capital -   publicado  12/12/2015 Se houver impeachment ficará provado que atualmente o golpe não precisa de tanques Em  1964 , a casa-grande teve de chamar o Exército para dar o golpe. Hoje, basta chamar o Cunha. Os fatos que se interpõem entre a derrubada de João Goulart e a atual tentativa de derrubar Dilma Rousseff  explicam paradoxalmente a diferença entre os executores do passado e do presente. Ao fim da ditadura, o Brasil pretendeu apresentar-se ao mundo como país de democracia reencontrada, e houve quem acreditasse, aqui e lá fora, que era para valer. E é à sombra de um simulacro que se movem as personagens do novo enredo. Bem ou mal, alguns agiram com empenho e sinceridade. No caso, cito de saída Ulysses Guimarães , que seria o primeiro presidente eleito da dita redemocratização não tivesse sido derrotada a ca

Miguel do Rosário: Nem vem, Globo. Cunha é teu filho. Assume!

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12/12/2015   Miguel do Rosário A Globo publica hoje editorial pedindo a saída de Eduardo Cunha da presidência da Câmara, e falseando os fatos para tentar se livrar dele sem afetar a marcha do golpe. Nem vem que não tem! Quem fez reuniãozinha a porta fechada com Eduardo Cunha pra acertar o golpe não foram os editores do Globo, conforme teve que admitir Merval Pereira após ser desmascarado pelo Cafezinho? Quem escondeu os mal feitos de Cunha durante a sua campanha para presidência da Câmara? Não foi a Globo? O editorial esconde quem foram os aliados de Cunha na marcha de insensatez que ele imprimiu à Câmara este ano, aprovando pautas bombas que tinham por único objetivo desestabilizar as contas públicas, e apostando em iniciativas ultra reacionárias, como a redução da maioridade penal e medidas contra as mulheres. Não foi o Psdb que se aliou, desde o início, a Eduardo Cunha?

Mariana Godoy Entrevista - Ciro Gomes (04/12/2015)

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O escândalo da Sabesp, vídeo indispensável de Carla Bispo e Pedro Zambarda

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POR  FERNANDO BRITO  · 12/12/2015 . Com algum atraso, reproduzo o vídeo,   dirigido por Carla Bispo e com reportagem de Pedro Zambarda de Araújo, publicado no Diário do Centro do Mundo: ““O Escândalo da Sabesp: a verdadeira história da falta de água em São Paulo”. É incrível como um drama que se arrasta há dois anos, condenando a maior cidade do país a – na prática – um racionamento, via cortes e redução na pressão da rede só tenha sua dimensão reconhecida na imprensa alternativa. Não há possibilidades técnicas de mudar o cenário em 2016. Por que? Porque em 12 de dezembro de 2013, no início deste drama, o Cantareira tinha 30% de seu volume disponível, sem contar o tal volume morto que é sugado pelas bombas. Hoje, tem  – pelo mesmo critério –  menos 5,8% . E Alckmin, ainda bem, não pode mandar a PM em cima de São Pedro.

Paulo Nogueira: Qual é a de Ciro Gomes?

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Postado em   12 dez 2015 por :   Paulo Nogueira De olho em 2018: Ciro Qual é a de Ciro Gomes? Bem, Ciro Gomes é aquele tipo de cara que você precisa ter a seu lado em situações complicadas. E que possivelmente você vai querer longe quando as coisas se normalizarem. Suas características ora serão vistas, pelos mesmos olhos, como virtudes e ora como defeitos. O governo, hoje, quer tê-lo a seu lado. Ciro fala as coisas que ninguém fala. Ou melhor: ele as fala diante das câmaras e dos microfones. Não sussurra pelos cantos e as vaza para jornalistas amigos.

Entrevista do Presidente Bashar Al Assad, da Síria, para o Sunday Times

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9/12/2015,  Hala Jaber,  Sunday Times , Londres   (6/12/2015) ORIENTE mídia - 12/12/2015 Sunday Times:  Obrigado por nos receber, Senhor Presidente. Como o senhor sabe, o governo britânico vai votar hoje se se junta ou não aos ataques aéreos da coalizão contra o  ISIS . Na sua avaliação, seria correto a Grã-Bretanha se juntar aos ataques aéreos contra o ISIS  na Síria? A participação da GB lhe parece bem-vinda? A participação promoverá alguma mudança positiva, ou piorará a situação? Presidente Assad:   Se quiser avaliar um livro, não posso escolher uma única sentença do livro e avaliar todo o livro, por ela. Teria de considerar títulos e subtítulos dos capítulos, e só depois se poderia discutir o resto do livro. Para saber se a GB será bem-vinda, ‘o todo’ é saber se tem vontade de lutar contra o terrorismo. Nós sabemos, desde o princípio, que Grã-Bretanha e França foram pontas da lança contra a Síria, desde o início do conflito. Sempre apoiaram os terroristas.