Dilma: entre o golpe do impeachment e o relançamento do governo
Para que o povo se jogue às ruas para defender a legitimidade do seu mandato contra o golpe, Dilma precisa executar o programa eleito em 2014. Por Jeferson Miola - na Carta Maior - 03/12/2015 Está claro que Eduardo Cunha estava determinado a acolher qualquer que fosse o pedido de impeachment da presidente Dilma. Ele aguardava apenas uma nova oportunidade e um pretexto. A nova oportunidade surgiu semana passada, com as prisões do empresário João Carlos Bumlai e do senador Delcídio do Amaral, que debilitaram o governo e recrudesceram o clima golpista do impeachment, arrefecido com a reforma ministerial de outubro. Já o pretexto foi a divulgação da posição dos três deputados do PT na Comissão de Ética da Câmara dos Deputados, que observaram posição partidária, de votar pela apuração da quebra de decoro parlamentar de Eduardo Cunha, que mentiu a respeito de contas na Suíça abastecidas com dinheiro de origem suspeita. Cunha agiu com o fígado, em represália ao correto posic