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Washington mostra preocupação com Pequim

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Os EUA temem que o novo banco de desenvolvimento chinês rivalize com o Banco Mundial enquanto fonte de financiamento do desenvolvimento na Ásia. Walden Bello* - na Carta Maior "Com amigos assim, quem precisa de inimigos?" – devem cochichar entre si os estrategistas de Washington desde que os governos da Inglaterra, França, Itália e Alemanha anunciaram a adesão ao novo Banco de desenvolvimento criado por Pequim.   A raiva em Washington só deve ter aumentado quando seus principais aliados do Pacífico, Japão, Austrália e Coreia do Sul, também deram fortes indícios de que embarcariam na locomotiva. Até o final de março, espera-se que mais de 35 países tenham aderido ao Banco Asiático de Infraestrutura e Investimento (Asian Infrastructure Investment Bank – AIIB) na condição de membros fundadores.   A China se comprometeu com o aporte de 50 bilhões de dólares dos 100 bilhões de dólares da meta de capitalização inicial do Banco.

Secretário da Receita diz que Brasil precisa de lei que combata sonegação

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Jorge Rachid diz em CPI que nos últimos anos foram registradas no país evasões que chegaram a R$ 19 bi. Segundo ele, das 342 contas do HSBC na Suíça às quais tiveram acesso, 100 não foram declaradas por  Hylda Cavalcanti, da RBA   publicado  01/04/2015 19:03,  última modificação  01/04/2015  ANTONIO CRUZ/ABR/FOTOS PÚBLICAS Paulo Rocha, Antônio Gustavo e Jorge Rachid, durante audiência pública na comissão Brasília – O secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, afirmou hoje (1º), no Senado, que o Brasil precisa modernizar a legislação referente ao acesso à movimentação financeira para evitar crimes de evasão de receitas e sonegação fiscal. De acordo com dados apresentados pelo secretário, mais de 11 mil procedimentos fiscais conduzidos pelo órgão nos últimos anos revelaram evasões que chegaram a R$ 19 bilhões. As declarações foram feitas durante depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as contas secretas abertas por brasileiros no HSBC na

O jornalismo dos contos de Grimm onde mentir é permitido

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Luis Nassif Da matéria da Folha que criou o factoide da crítica de Joaquim Levy a Dilma : “Acho que há um desejo genuíno da presidente de acertar as coisas, às vezes, não da maneira mais fácil... Não da maneira mais efetiva, mas há um desejo genuíno”.” Da explicação de Levy :

Estadão acha que falar em resistência à tentativa de golpe é ‘ameaçador‘. Mas apologia de golpe, como ele faz, não

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publicado em 01 de abril de 2015  por  Conceição Lemes O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi o último a falar no ato em defesa da democracia brasileira, realizado nessa terça-feira 31, na quadra do Sindicato dos Bancários, no centro da capital paulista. Seu discurso durou 46m37s ( ouça-o, aqui ). Várias sindicais e de movimentares o precederam. Entre eles, Gilmar Mauro, do MST. discursou durante 46m37" . Em reportagem sobre o ato (na íntegra, abaixo), o  Estado de S. Paulo  afirma:

Iêmen ou Irã: Quem está na mira dos EUA?

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1/4/2015,  [*] Nikolai BOBKIN ,  Strategic Culture Yemen or Iran: Which One is in US Sights? Traduzido pelo pessoal da  Vila Vudu POSTADO POR  CASTOR FILHO Os EUA bombardeiam Bagdá (ao vivo) A situação no Oriente Médio só deteriorou desde a invasão dos EUA ao Iraque em 2003. Tudo o que aconteceu na região depois dali foi resultado da intervenção dos norte-americanos nos assuntos internos de países do Oriente Médio, seja Tunísia, Líbia, Egito, Síria ou Iêmen. Em entrevista à  VICE News , o presidente Obama disse que: (...)  o crescimento do Estado Islâmico  (EI, também chamado ISIS / ISIL )  pode ser conectado diretamente à excursão dos EUA ao Iraque  no governo Bush . Duas coisas: uma, que o ISIL é desdobramento direto da Al-Qaeda no Iraque, que cresceu a partir de nossa invasão  – disse Obama.  Aí está exemplo de consequência não desejada. E é por isso que é preciso fazer mira, antes de atirar  (????). Assista vídeo a seguir, em inglês:

Paulo Nogueira: Notícia é tudo que seja ruim para o PT

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Postado em   01 abr 2015 por :   Paulo Nogueira Cena de Newsroom, série americana Inspirado no conto Teoria do Medalhão, de Machado de Assis. “E então, meu filho. Você já está no último semestre de seu curso de Jornalismo. É hora de conversarmos sobre a sua carreira. Quero dizer, as coisas práticas que vão fazer diferença numa redação.” Cláudio, o pai, tinha 55 anos. Trabalhara vinte anos nos principais jornais e revistas do Brasil. Depois, para ganhar dinheiro, abriu uma empresa de assessoria de imprensa. Acumulou uma considerável experiência no jornalismo. “A primeira coisa que você deve entender é o que é notícia.”

Alemanha e França compreenderam que os EUA enlouqueceram

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ORIENTE mídia  - Por  Paul Craig Roberts A propaganda louca de guerra de Washington contra a Rússia, que circula nos principais meios de comunicação dos EUA e do mundo, é uma ameaça real para o mundo inteiro, diz o colunista político, professor, escritor Paul Craig Roberts no jornal The American Free Press. No entanto, a França e a Alemanha finalmente compreenderam que os Estados Unidos enlouqueceram, e agora os dois países tentam com todas suas forças evitar uma guerra.

O que o Ibope quer esconder?

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No mundo das agências de publicidade é corrente o comentário de que se não fosse o famoso “jabá” (educadamente chamado de “bônus por volume”), que a TV Globo distribui para as agências, a emissora estaria em grandes dificuldades, pois sua decadência em termos de audiência é cada vez mais evidente e tem quem insinue que o quadro seria ainda pior se não fosse a sólida parceria da Globo com o Ibope. 

Youssef bota Moro, a Justiça e o Brasil fazendo papel de tolos

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Autor: Fernando Brito A  reportagem de Fausto Macedo , no Estadão, sobre mais um depoimento de Alberto Youssef (e depoimento pedido por ele, acreditem!)é estarrecedora. Aquele a quem o juiz Sérgio Moro chamou de “ bandido profissional ” escarnece do próprio Juiz, em suas barbas, dizendo que “poderia ter ficado em casa” com o dinheiro que ganhou no caso Banestado, no qual firmou, com o mesmo juiz, um acordo de delação premiada, não faz muitos anos. Mas, não. Homem bom que é, fez “um desabafo”:  preferiu investir o produto do seu crime profissional, “comprar empresas, gerar empregos e pagar impostos”…

Ministro Renato Janine fala em aproximar a educação do mundo da cultura

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Em sua primeira entrevista depois da indicação para o MEC, Janine fala ao 'Observatório da Imprensa' sobre sua visão da educação e da ideia de aproximá-la do mundo da cultura por  Bruno Bocchini, da Agência Brasil   publicado  01/04/2015  REPRODUÇÃO/TV BRASIL Janine diz ter sido surpreendido com a nomeação para o ministério e demonstrou empolgação “Acredito na educação como libertação. Saber não é uma transmissão de conteúdos, não é uma padronização. Penso que um dos pontos importantes é como a gente aproxima isso do mundo da cultura”, disse em entrevista o novo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, ao jornalista Alberto Dines, no programa Observatório da Imprensa , da  TV Brasil , que foi ao ar ontem (31), às 20h. “O mundo da educação é muito mais regulado, porque há cursos, currículos, nota, diploma. Estou fazendo uma esquematização muito simples. O mundo da cultura, você pode ver ( o filme ) Lincoln, do ( diretor Steven ) Spielberg, é uma aula sob

Geopolítica da guerra dos EUA no Iêmen (II)

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31/3/2015,  [*]  Mahdi Darius Nazemroaya ,  Strategic Culture The Geopolitics behind the War in Yemen (II) Traduzido pelo pessoal da  Vila Vudu POSTADO POR  CASTOR FILHo Ver também e antes : 30/3/2015,  Mahdi Darius Nazemroaya ,   Strategic Culture em:  Geopolítica da guerra dos EUA no Iêmen (I) A revolta dos Houthis (Sanaa - 20/3/2015) Dia 6 de março, a revista  Foreign Policy  dizia que: Estão sendo traçadas linhas de combate no Iêmen, o país mais pobre do mundo árabe e mais recente candidato a estado fracassado. Se, como parece mais provável a cada dia, a guerra irromper em breve, a disputa pela supremacia regional entre Arábia Saudita e Irã só tornará piores as coisas. As duas potências já se mostraram ansiosas por armar grupos que lhes parece que possam controlar, apesar do legado que essa rivalidade destrutiva já deixou na Síria e no Iraque. Nada mais distante da realidade!

José Serra pode ser um cabo Anselmo ainda não descoberto

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publicado em 01 de abril de 2015 às 15:10 Em vídeo, FHC diz textualmente que Serra lutou ferozmente a favor da privatização da Vale José Serra pode ser um cabo Anselmo ainda não descoberto   por   Antônio   Mello, em seu blog Quando houve o golpe de 1964, Serra era presidente da União Nacional dos Estudantes, UNE. No comício da Central do Brasil, que muitos apontam como a senha para o golpe, Serra fez um discurso radical em defesa das reformas de Jango.

Qual indenização o MPF deve exigir da Globo por danos coletivos no apoio à ditadura?

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O jornal "O Globo" apoiou o golpe de 1964, que impôs um ditadura de 21 anos iniciada no dia 1. de abril, há 51 anos atrás. Logo depois do golpe a TV Globo entrou no ar e apoiou ostensivamente a ditadura por 21 anos. Sob pressão das ruas nas jornadas de junho de 2013, o próprio jornal "O Globo" admitiu em editorial este apoio, dizendo ter sido "um erro".

O que o golpe e a ditadura representaram para o Brasil

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Consolidar a democracia no Brasil significa quebrar a hegemonia do grande capital especulativo, dos monopólios de mídia e do financiamento privado de campanhas por Emir Sader em 01/04/2015 Carta Maior O Brasil vinha de três décadas de construção de um projeto nacional de desenvolvimento com distribuição de renda e de menos de duas décadas de democratização política, quando o golpe militar de 1964 rompeu com essas duas vertentes e instalou uma ditadura militar e um modelo econômico de superexploração do trabalho, de concentração de renda, de consumo de luxo e de exportação.   Foi um movimento promovido pelo grande empresariado, pelo governo dos Estados Unidos, pela mídia nacional e internacional, com o apoio da Igreja católica. Em nome de uma suposta salvação da democracia que estaria em perigo – as marchas se chamavam Marcha com Deus, pela Familia e pela Liberdade -, instauraram a mais brutal ditadura que o Brasil já viveu.   Foi uma virada radical na história brasil

Marco Aurélio sobre maioridade penal: Cadeia não conserta ninguém

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Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello disse nesta quarta-feira (10) que a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos não deve ser vista como uma esperança de dias melhores. “Cadeia não conserta ninguém e não resolve os problemas do país, que são outros”, afirmou.  Marco Aurélio Mello é ministro do Supremo Tribunal Federal A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 171-A/93, que altera a faixa etária de responsabilidade penal, foi aprovada nesta terça (31) pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ), após mais de 20 anos em tramitação. O texto seguirá para uma comissão especial, que será insalada no próximo dia 8 pelo presidente da Câmara a Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Marco Aurélio Mello lembrouu a articulação para que a mudança se torne cláusula pétrea, dispositivo constitucional que não pode ser alterado nem mesmo por uma PEC.